PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos saúdam chegada de chefe da oposição sul-sudanesa à capital do país
Washington DC, Estados Unidos (PANA) – Os Estados Unidos saudaram a chegada do líder da oposição sul-sudanesa, Riek Machar, à capital do país, Juba, declarou terça-feira Mark C.Tones, porta-voz adjunto do Departamento de Estado em Washington.
Tones saudou igualmente a investidura, no mesmo dia, de Riek Machar como Vice-Presidente da República, considerando o seu regresso a Juba como um “passo importante”.
O diplomata norte-americano exortou os dirigentes deste país a formarem um Governo de União Nacional.
« Não quero ser demasiado otimista (…) Este foi um processo difícil. Consideramos esta etapa um passo importante. Como o constatamos nos últimos dias, ele estava a ser impedido de regressar em alguns momentos. Finalmente, voltou a Juba onde prestou juramento. Portanto, trata-se sim de uma etapa muito significativa e regozijamo-nos evidentemente com isso”, disse.
Tones considerou também importante que agora os dirigentes sul-sudaneses tomem medidas suplementares para formarem um Governo de União Nacional de transição e fazerem avançar o programa de paz, em conformidade com o prazo inscrito pela Comissão Conjunta de Supervisão e de Avaliação.
Salientou que a formação dum Governo de Transição não será fácil, mas que "é o único meio para o povo sul-sudanês reencontrar a paz".
Tones indicou que os Estados Unidos vão colaborar estreitamente com a Comissão sobre as Reformas nos primeiros meses desta transição.
“Vamos passar em revista o setor da segurança. As bases vão ser lançadas para a criação da Comissão Verdade e Reconciliação e de um tribunal híbrido, em colaboração com a União Africana (UA) e serão identificados responsáveis em governação económica para o Sudão do Sul.
Revelou que os Estados Unidos são o principal doador do Sudão do Sul, depois de terem fornecido uma ajuda de emergência estimada em um bilião e 500 milhões de dólares americanos desde o início do conflito, a 15 de dezembro de 2013.
Acrescentou que a situação humanitária permanece difícil e que os Estados Unidos vão continuar a trabalhar com este país.
Machar voltou finalmente a Juba terça-feira no quadro dum acordo de paz visando pôr termo a um conflito sangrento entre seus combatentes e os do Governo do Presidente Salvar Kirr.
A comunidade internacional exprimiu a sua preocupação face a incapacidade de Machar de regressar ao país a 18 de abril como previsto no acordo de Addis Abeba e criticou as duas partes por esta situação.
Machar e o Presidente Kiir chamaram-se mutuamente "irmãos" e declararam que vão trabalhar para o progresso do país.
O Presidente Kiir apresentou as suas desculpas ao povo pela guerra “criada pelos dirigentes” e que lhe causou dificuldades.
Combates eclodiram a 15 de dezembro de 2013 entre as forças fiéis ao Presidente Kiir e ao seu então Vice-Presidente, Riek Machar, no quadro duma luta sangrenta pelo poder que fez milhares de mortos e centenas de milhares de deslocados.
Dezenas de milhares de pessoas fugiram deste país que se tornou independente do Sudão a 9 de julho de 2011.
-0- PANA MA/FJG/JSG/MAR/DD 27abril2016
Tones saudou igualmente a investidura, no mesmo dia, de Riek Machar como Vice-Presidente da República, considerando o seu regresso a Juba como um “passo importante”.
O diplomata norte-americano exortou os dirigentes deste país a formarem um Governo de União Nacional.
« Não quero ser demasiado otimista (…) Este foi um processo difícil. Consideramos esta etapa um passo importante. Como o constatamos nos últimos dias, ele estava a ser impedido de regressar em alguns momentos. Finalmente, voltou a Juba onde prestou juramento. Portanto, trata-se sim de uma etapa muito significativa e regozijamo-nos evidentemente com isso”, disse.
Tones considerou também importante que agora os dirigentes sul-sudaneses tomem medidas suplementares para formarem um Governo de União Nacional de transição e fazerem avançar o programa de paz, em conformidade com o prazo inscrito pela Comissão Conjunta de Supervisão e de Avaliação.
Salientou que a formação dum Governo de Transição não será fácil, mas que "é o único meio para o povo sul-sudanês reencontrar a paz".
Tones indicou que os Estados Unidos vão colaborar estreitamente com a Comissão sobre as Reformas nos primeiros meses desta transição.
“Vamos passar em revista o setor da segurança. As bases vão ser lançadas para a criação da Comissão Verdade e Reconciliação e de um tribunal híbrido, em colaboração com a União Africana (UA) e serão identificados responsáveis em governação económica para o Sudão do Sul.
Revelou que os Estados Unidos são o principal doador do Sudão do Sul, depois de terem fornecido uma ajuda de emergência estimada em um bilião e 500 milhões de dólares americanos desde o início do conflito, a 15 de dezembro de 2013.
Acrescentou que a situação humanitária permanece difícil e que os Estados Unidos vão continuar a trabalhar com este país.
Machar voltou finalmente a Juba terça-feira no quadro dum acordo de paz visando pôr termo a um conflito sangrento entre seus combatentes e os do Governo do Presidente Salvar Kirr.
A comunidade internacional exprimiu a sua preocupação face a incapacidade de Machar de regressar ao país a 18 de abril como previsto no acordo de Addis Abeba e criticou as duas partes por esta situação.
Machar e o Presidente Kiir chamaram-se mutuamente "irmãos" e declararam que vão trabalhar para o progresso do país.
O Presidente Kiir apresentou as suas desculpas ao povo pela guerra “criada pelos dirigentes” e que lhe causou dificuldades.
Combates eclodiram a 15 de dezembro de 2013 entre as forças fiéis ao Presidente Kiir e ao seu então Vice-Presidente, Riek Machar, no quadro duma luta sangrenta pelo poder que fez milhares de mortos e centenas de milhares de deslocados.
Dezenas de milhares de pessoas fugiram deste país que se tornou independente do Sudão a 9 de julho de 2011.
-0- PANA MA/FJG/JSG/MAR/DD 27abril2016