PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos saúdam acordo político na RD Congo
Washington, Estados Unidos (PANA) – Os Estados Unidos congratularam-se com a assinatura, a 31 de dezembro último, dum acordo político inclusivo de compromisso entre o Govenro da República Democrática do Congo (RDC) e responsáveis da oposição.
Num comunicado publicado, segunda-feira, em Washington, John Kirby, secretário de Estado adjunto e porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, indica que, « ao permitir a realização de eleições pacíficas e democráticas em 2017, este acordo marca uma etapa histórica para a RD Congo e a região da África Central ».
Os Estados Unidos apreciam a vontade do Presidente congolês, Joseph Kabila, e dos líderes da oposição de encontrarem um compromisso sobre questões essenciais, estabelecendo assim as bases duma primeira transferência de poder democrática neste país.
O comunicado saudou igualmente o « papel de mediação contínua » desempenhado pela Conferência dos Bispos Católicos da RDC que culminou neste acordo.
« Nós encorajamos o Governo da RD Congo e os responsáveis da oposição a continuarem a sua cooperação, nomeadamente no que tange à aplicação deste acordo e à preservação das conquistas obtidas em nome do povo congolês », segundo a nota.
As Nações Unidas também congratularam-se com a assinatura em Kinshasa, a capital da RD Congo, deste convénio político sobre a realização de eleições neste país em 2017, bem como com disposições transitórias que deverão culminar nestas eleições.
A ONU felicitou igualmente todos os atores envolvidos neste esforço, incluindo os líderes da oposição e da maioria presidencial bem como a Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO) pela condução da mediação.
Instou as partes em causa a respeitarem o acordo assinado insistindo no respeito pelo seu compromisso de apoiar a sua aplicação, em conformidade com a resolução 2277 (2016).
O segundo mandato do Presidente Kabila terminou a 19 de dezembro último, mas as eleições foram adiadas para até abril de 2018, data considerada pela Comissão Eleitoral como a mais próxima para que o registo eleitoral esteja pronto.
Com base nisto, o Presidente Kabila mantém-se no poder até a esta data tendo consequentemente anunciado um novo Governo dirigido por Sammy Badibanga.
Mas a oposição rejeitou este calendário e exigindo que Kabila se retire do poder, o que provovou recentemente violências e detenções.
O Presidente Kabila acedeu ao poder em janeiro de 2001 quando o seu pai, Laurent Désiré kabila, foi assassinado pelos seus guarda-costas.
Laurent Kabila chegou ao poder em 1997 depois de derrubar o então Presidente Mobutu Sese Seko, que dirigia o país desde 1965.
-0- PANA MA/FJG/JSG/FK/DD 3jan2017
Num comunicado publicado, segunda-feira, em Washington, John Kirby, secretário de Estado adjunto e porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, indica que, « ao permitir a realização de eleições pacíficas e democráticas em 2017, este acordo marca uma etapa histórica para a RD Congo e a região da África Central ».
Os Estados Unidos apreciam a vontade do Presidente congolês, Joseph Kabila, e dos líderes da oposição de encontrarem um compromisso sobre questões essenciais, estabelecendo assim as bases duma primeira transferência de poder democrática neste país.
O comunicado saudou igualmente o « papel de mediação contínua » desempenhado pela Conferência dos Bispos Católicos da RDC que culminou neste acordo.
« Nós encorajamos o Governo da RD Congo e os responsáveis da oposição a continuarem a sua cooperação, nomeadamente no que tange à aplicação deste acordo e à preservação das conquistas obtidas em nome do povo congolês », segundo a nota.
As Nações Unidas também congratularam-se com a assinatura em Kinshasa, a capital da RD Congo, deste convénio político sobre a realização de eleições neste país em 2017, bem como com disposições transitórias que deverão culminar nestas eleições.
A ONU felicitou igualmente todos os atores envolvidos neste esforço, incluindo os líderes da oposição e da maioria presidencial bem como a Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO) pela condução da mediação.
Instou as partes em causa a respeitarem o acordo assinado insistindo no respeito pelo seu compromisso de apoiar a sua aplicação, em conformidade com a resolução 2277 (2016).
O segundo mandato do Presidente Kabila terminou a 19 de dezembro último, mas as eleições foram adiadas para até abril de 2018, data considerada pela Comissão Eleitoral como a mais próxima para que o registo eleitoral esteja pronto.
Com base nisto, o Presidente Kabila mantém-se no poder até a esta data tendo consequentemente anunciado um novo Governo dirigido por Sammy Badibanga.
Mas a oposição rejeitou este calendário e exigindo que Kabila se retire do poder, o que provovou recentemente violências e detenções.
O Presidente Kabila acedeu ao poder em janeiro de 2001 quando o seu pai, Laurent Désiré kabila, foi assassinado pelos seus guarda-costas.
Laurent Kabila chegou ao poder em 1997 depois de derrubar o então Presidente Mobutu Sese Seko, que dirigia o país desde 1965.
-0- PANA MA/FJG/JSG/FK/DD 3jan2017