PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos sancionam seis pessoas por contrabando de petróleo na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – O Escritório de Controlo dos Haveres Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro norte-americano sancionou seis indivíduos, 24 entidades e sete navios, em virtude do decreto presidencial por ameaça à paz, segurança ou estabilidade da Líbia devido à produção ilícita de petróleo.
« A corretagem, a venda, a aquisição ou a exportação de petróleo líbio são controladas por pessoas designadas. O contrabando de petróleo mina a soberania da Líbia, alimenta o mercado negro e perpetua a instabilidade na região privando deste modo a população de recursos que a que tem pleno direito”, indicou segunda-feira última um comunicado do Departamento do Tesouro norte-americano retomado por vários jornais líbios.
Os indivíduos visados são Darren Debono, Gordon Debono, Rodrick Grech (Malteses), Fahmi Ben Khalifa (Líbio), Ahmed Ibrahim Hassan Ahmed Arafa (Egípcio) e Terence Micallef (Maltês), pela sua implicação no tráfico de petróleo líbio para a Europa.
Em 2016, os cidadãos malteses, Darren e Gordon Debono, formaram um consórcio não oficial para o contrabando de combustíveis ilícitos a partir de Zouara, na Líbia, em Malta e na Itália, numa operação que teria rendido ao grupo mais de 30 milhões de euros, segundo a mesma fonte.
O cidadão líbio, Fahmi Ben Khalifa, dirigiu a ala líbia desta negociata, enquanto o maltês, Rodrick Grech, transportou combustíveis originários da Líbia para os portos europeus onde eles foram vendidos com certificados de combustíveis falsificados pelo egípcio-maltês Ahmed Ibrahim Hassan Arafa, para dissimular a origem dos hidrocarbonetos.
Além disso, o cidadão maltês, Teren Micallef, explorava uma empresa fictícia instalada em Malta para vender os produtos petrolíferos de contrabando na Europa, refere-se.
A Líbia está exposta ao caos desde 2011 na sequência da revolução de 17 de fevereiro que, seis meses mais tarde, derrubará o então regime de Muamar Kadafi, após 42 anos de poder ditatorial.
No país imperam bandos de traficantes, nomeadamente aqueles que se dedicam ao comércio ilícito de petróleo, um recurso de que este país é rico.
-0- PANA BY/IS/SOC/FK/DD 28fev2018
« A corretagem, a venda, a aquisição ou a exportação de petróleo líbio são controladas por pessoas designadas. O contrabando de petróleo mina a soberania da Líbia, alimenta o mercado negro e perpetua a instabilidade na região privando deste modo a população de recursos que a que tem pleno direito”, indicou segunda-feira última um comunicado do Departamento do Tesouro norte-americano retomado por vários jornais líbios.
Os indivíduos visados são Darren Debono, Gordon Debono, Rodrick Grech (Malteses), Fahmi Ben Khalifa (Líbio), Ahmed Ibrahim Hassan Ahmed Arafa (Egípcio) e Terence Micallef (Maltês), pela sua implicação no tráfico de petróleo líbio para a Europa.
Em 2016, os cidadãos malteses, Darren e Gordon Debono, formaram um consórcio não oficial para o contrabando de combustíveis ilícitos a partir de Zouara, na Líbia, em Malta e na Itália, numa operação que teria rendido ao grupo mais de 30 milhões de euros, segundo a mesma fonte.
O cidadão líbio, Fahmi Ben Khalifa, dirigiu a ala líbia desta negociata, enquanto o maltês, Rodrick Grech, transportou combustíveis originários da Líbia para os portos europeus onde eles foram vendidos com certificados de combustíveis falsificados pelo egípcio-maltês Ahmed Ibrahim Hassan Arafa, para dissimular a origem dos hidrocarbonetos.
Além disso, o cidadão maltês, Teren Micallef, explorava uma empresa fictícia instalada em Malta para vender os produtos petrolíferos de contrabando na Europa, refere-se.
A Líbia está exposta ao caos desde 2011 na sequência da revolução de 17 de fevereiro que, seis meses mais tarde, derrubará o então regime de Muamar Kadafi, após 42 anos de poder ditatorial.
No país imperam bandos de traficantes, nomeadamente aqueles que se dedicam ao comércio ilícito de petróleo, um recurso de que este país é rico.
-0- PANA BY/IS/SOC/FK/DD 28fev2018