Estados Unidos sancionam pessoas envolvidas em escalada de violência na RD Congo
Washington, EUA (PANA) - Os Estados Unidos anunciaram quinta-feira que vão impor sanções a seis pessoas que contribuíram para a mais recente escalada do conflito no leste da República Democrática do Congo (RDC).
São quatro cidadãos ruandeses e dois cidadãos da RDC.
Numa declaração, Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, indicou que cada um destes indivíduos “contribuiu para a instabilidade” no leste da RDC e, em muitos casos, cometeu violações dos direitos humanos, incluindo violência sexual e violência contra crianças.
“Os Estados Unidos estão ao lado dos civis e dos sobreviventes contra aqueles que perpetram violência contra o povo da RDC”, afirmou o comunicado.
A declaração acrescenta que as sanções reflectem o compromisso dos Estados Unidos de avançar nos esforços para uma resolução da crise e de abordar as violações dos direitos humanos e a terrível situação humanitária.
“Estas sanções também são consistentes com o Memorando Presidencial assinado pelo Presidente Biden em Novembro de 2022 para promover a responsabilização pela violência sexual em conflitos.
De acordo com Washington, a actual escalada do conflito começou em Novembro de 2021, quando o M23 (Movimento 23 de Março), apoiado pelo Ruanda, ocupou partes da província do Kivu do Norte na RDC, levando as Forças Armadas Congolesas (FARDC) e vários grupos armados não estatais a , incluindo as sancionadas Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR), a reagir.
As pessoas sancionadas são Apollinaire Hakizimana (Hakizimana), cidadão ruandês, Comissário da Defesa das FDLR, e o Brigadeiro-General Sebastian Uwimbabazi (Uwimbabazi), cidadão ruandês, chefe das FDLR encarregado da inteligência.
Há também Ruvugayimikore Protogene (Protogene), um cidadão ruandês que lidera o grupo Maccabe, afiliado às FDLR, anteriormente conhecido como Commando de Recherche et d'Action en Depth (CRAP), Bernard Byamungu (Byamungu), um cidadão congolês, que é o subcomandante do M23, que é o subcomandante de operações e inteligência do M23, coronel Salomon Tokolonga (Tokolonga), de nacionalidade congolesa, que comanda o 3411º regimento das FARDC e o brigadeiro-general, Andrew Nyamvumba (Nyamvumba), um ruandês nacional, que é o chefe de operações da 3ª divisão da RDF.
-0- PANA MA/NFB/JSG/SOC/MAR 26Agosto 2023
