PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos reafirmam compromisso de pôr termo à excisão
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - Os Estados Unidos declararam-se firmes na sua determinação de acabar com a Mutilação Genital Feminina (MGF) ou excisão, um procedimento doloroso considerado como uma afronta à igualidade das mulheres, aos seus direitos e à sua dignidade.
Os Estados Unidos reiteraram esta determinação no quadro das celebrações do Dia Internacional de tolerância zero contra a MGF observado segunda-feira no Mundo.
« Numa altura em que comemoramos o Dia Internacional de tolerância zero e nos lembramos daquelas que foram lesadas, reafirmamos o nosso compromisso de inverter essas normas sociais profundamente enraizadas e suprimir esta prática», indica um comunicado do Departamento de Estado, citando a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
O documento realça que «todas as mulheres e raparigas, independentemente do seu local de nascimento e do meio cultural em que cresceram, merecem ter a possiblidade de realizar o seu potencial».
Considera-se que 100 a 140 milhões de mulheres no Mundo foram vítimas dessa prática brutal, e três milhões de meninas correm o mesmo risco todos os anos, recordou Clinton, notando que nenhuma religião encoraja este procedimento, embora se produza em todas as culturas, religiões e continentes incluindo em África.
"A Mutilação Genital Feminina tornou-se num crime federal nos Estados Unidos, em 1997, mas este procedimento persiste em certas comunidades. O Governo dos Estados Unidos está a trabalhar com os profissionais da saúde e a comunidade jurídica para informar as populações sobre as consequências negativas dessa pratica", afirmou.
-0- PANA SEG/AKA/AAS/DIM/IZ 08fev 2012
Os Estados Unidos reiteraram esta determinação no quadro das celebrações do Dia Internacional de tolerância zero contra a MGF observado segunda-feira no Mundo.
« Numa altura em que comemoramos o Dia Internacional de tolerância zero e nos lembramos daquelas que foram lesadas, reafirmamos o nosso compromisso de inverter essas normas sociais profundamente enraizadas e suprimir esta prática», indica um comunicado do Departamento de Estado, citando a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
O documento realça que «todas as mulheres e raparigas, independentemente do seu local de nascimento e do meio cultural em que cresceram, merecem ter a possiblidade de realizar o seu potencial».
Considera-se que 100 a 140 milhões de mulheres no Mundo foram vítimas dessa prática brutal, e três milhões de meninas correm o mesmo risco todos os anos, recordou Clinton, notando que nenhuma religião encoraja este procedimento, embora se produza em todas as culturas, religiões e continentes incluindo em África.
"A Mutilação Genital Feminina tornou-se num crime federal nos Estados Unidos, em 1997, mas este procedimento persiste em certas comunidades. O Governo dos Estados Unidos está a trabalhar com os profissionais da saúde e a comunidade jurídica para informar as populações sobre as consequências negativas dessa pratica", afirmou.
-0- PANA SEG/AKA/AAS/DIM/IZ 08fev 2012