PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos profundamente preocupados com aprisionamento de jornalista etíope
Washington, DC, Estados Unidos (PANA) - Os Estados Unidos expressaram a sua profunda preocupação após a condenação, a 27 de outubro corrente, dum jornalista etíope, Temesgen Desalegn, a 27 anos de prisão por "provocação e divulgação de falsas informações
".
Num comunicado a que a PANA teve acesso em Washington sexta-feira, o Departamento de Estado americano indica que a liberdade de expressão e de imprensa são elementos fundamentais duma sociedade democrática e que a promoção e a proteção desses direitos e liberdades são as responsabilidades básicas de governos democráticos.
"Como o Presidente Obama (dos Estados Unidos) afirmou durante o seu encontro em setembro com o primeiro-ministro etíope Hailemariam, é importante que os progressos e o exemplo positivo da Etiópia sobre o desenvolvimento econômico e na resolução de conflitos regionais estendem igualmente á sociedade civil.
"Apelamos à Etiópia para fazer progressos similares no que diz respeito à liberdade de imprensa e favorecer a livre circulação de ideias e renovamos o nosso apelo ao Governo etíope para libertar jornalistas presos por exercerem o seu direito à liberdade de expressão" disse o comunicado.
Nesta sexta-feira, um tribunal na capital etíope, Addis Abeba, condenou Temesgen a 13 de outubro corrente no quadro das opiniões publicadas numa revista Feteh, que deixou de ser publicada, tendo sido preso
no mesmo dia.
O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) condenou igualmente a detenção do jornalista, declarando que "com cada jornalista condenado à prisão, a Etiópia afasta-se ainda mais da liberdade de imprensa e da sociedade democrática ".
De acordo com o CPJ, uma repressão do Estado contra publicações independentes e os blogueiros teve lugar na Etiópia este ano, o que levou muitos jornalistas etíopes ao exílio.
Com pelo menos 17 jornalistas presos, a Etiópia é o segundo país de África em matéria de detenção dos jornalistas, atrás da sua vizinha Eritreia, de acordo com uma pesquisa do CPJ.
-0- PANA SEG/FJG/DIM/DD 31out2014
".
Num comunicado a que a PANA teve acesso em Washington sexta-feira, o Departamento de Estado americano indica que a liberdade de expressão e de imprensa são elementos fundamentais duma sociedade democrática e que a promoção e a proteção desses direitos e liberdades são as responsabilidades básicas de governos democráticos.
"Como o Presidente Obama (dos Estados Unidos) afirmou durante o seu encontro em setembro com o primeiro-ministro etíope Hailemariam, é importante que os progressos e o exemplo positivo da Etiópia sobre o desenvolvimento econômico e na resolução de conflitos regionais estendem igualmente á sociedade civil.
"Apelamos à Etiópia para fazer progressos similares no que diz respeito à liberdade de imprensa e favorecer a livre circulação de ideias e renovamos o nosso apelo ao Governo etíope para libertar jornalistas presos por exercerem o seu direito à liberdade de expressão" disse o comunicado.
Nesta sexta-feira, um tribunal na capital etíope, Addis Abeba, condenou Temesgen a 13 de outubro corrente no quadro das opiniões publicadas numa revista Feteh, que deixou de ser publicada, tendo sido preso
no mesmo dia.
O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) condenou igualmente a detenção do jornalista, declarando que "com cada jornalista condenado à prisão, a Etiópia afasta-se ainda mais da liberdade de imprensa e da sociedade democrática ".
De acordo com o CPJ, uma repressão do Estado contra publicações independentes e os blogueiros teve lugar na Etiópia este ano, o que levou muitos jornalistas etíopes ao exílio.
Com pelo menos 17 jornalistas presos, a Etiópia é o segundo país de África em matéria de detenção dos jornalistas, atrás da sua vizinha Eritreia, de acordo com uma pesquisa do CPJ.
-0- PANA SEG/FJG/DIM/DD 31out2014