PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos preocupados com tortura e detenções na Mauritânia
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Governo americano está gravemente preocupado pelas pesadas penas de prisão infligidas a 20 pessoas detidas após os confrontos de 29 de junho, em Nouakchott, na Mauritânia, devido a lacunas na representação jurídica dos acusados e às provas do Governo apresentadas contra eles, indica um comunicado do Departamento de Estado americano.
O comunicado transmitido segunda-feira à PANA, em Nova Iorque, declara que, entre as pessoas condenadas, há 13 membros do Ressurgimento do Movimento Abolicionista, uma organização que defende o movimento antiesclavagista na Mauritânia.
O Governo americano diz-se consternado pelas acusações que algumas destas pessoas foram vítimas de abusos e de tortura durante a sua detenção, e advoga a necessidade duma investigação imediata e aprofundada sobre todas as alegações credíveis de tortura, a difusão pública dos resultados deste inquérito e a perseguição apropriada de qualquer pessoa tida nas conclusões do inquérito com responsáveis por tais atos.
A Mauritânia consagrou o seu engajamento contra a tortura na revisão de 2012 da Constituição do país e, em abril deste ano, conferiu força jurídica ao Mecanismo Nacional para a Prevenção da Tortura.
Os Estados Unidos exortaram a Mauritânia a respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, incluindo as liberdades de expressão e de associação, para todos os Mauritanos, notando que «apoiamos as garantias dum julgamento equitativo, procedimentos judiciais transparentes e credíveis e o respeito dos direitos humanos de todas as pessoas,e vamos seguir atentamente um processo de recurso antecipado ».
-0- PANA AA/VAO/MTA/BEH/MAR/IZ 23ago2016
O comunicado transmitido segunda-feira à PANA, em Nova Iorque, declara que, entre as pessoas condenadas, há 13 membros do Ressurgimento do Movimento Abolicionista, uma organização que defende o movimento antiesclavagista na Mauritânia.
O Governo americano diz-se consternado pelas acusações que algumas destas pessoas foram vítimas de abusos e de tortura durante a sua detenção, e advoga a necessidade duma investigação imediata e aprofundada sobre todas as alegações credíveis de tortura, a difusão pública dos resultados deste inquérito e a perseguição apropriada de qualquer pessoa tida nas conclusões do inquérito com responsáveis por tais atos.
A Mauritânia consagrou o seu engajamento contra a tortura na revisão de 2012 da Constituição do país e, em abril deste ano, conferiu força jurídica ao Mecanismo Nacional para a Prevenção da Tortura.
Os Estados Unidos exortaram a Mauritânia a respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, incluindo as liberdades de expressão e de associação, para todos os Mauritanos, notando que «apoiamos as garantias dum julgamento equitativo, procedimentos judiciais transparentes e credíveis e o respeito dos direitos humanos de todas as pessoas,e vamos seguir atentamente um processo de recurso antecipado ».
-0- PANA AA/VAO/MTA/BEH/MAR/IZ 23ago2016