PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos pedem fim de barreiras comerciais em África
Nairobi- Quénia (PANA) -- O Governo norte-americano exortou quarta- feira as nações africanas a suprimir as barreiras comerciais e a promover cada vez mais o comércio intrafricano para aumentar o desenvolvimento e reduzir a dependência da ajuda estrangeira.
Este apelo foi lançado em Nairobi pela secretária de Estado norte- americana, Hillary Clinton, que chegada terça-feira à capital queniana, a primeira etapa dum périplo de 11 dias por sete países africanos.
Ela imputou o atraso do continente em matéria de desenvolvimento ao que chamou de "defiência de liderança e incapacidade para investir nas infraestruturas" apesar de inúmeras promessas e potencialidades.
A secretária de Estado norte-americana estimou que as nações africanas devem abrir as suas fronteiras para negociar entre si.
Segundo ela, os Estados Unidos oferecem um mercado de 300 milhões de pessoas, mas os países africanos, com uma população total de mais de 800 milhões de habitantes, tirarão cada vez mais proveito duma melhoria do comércio intrafricano.
Clinton falava assim na abertura do oitavo Fórum da Lei americana do Crescimento e Oportunidades para África (AGOA), que reúne 39 países africanos beneficiários de possiblidades de exportação isenta de direitos alfandegários.
Lembre-se que os Estados Unidos abriram o seu mercado às importações provenientes de África no quadro da iniciativa AGOA, destinada a melhorar os intercâmbios comerciais com os Estados Unidos.
No quadro desta iniciativa, países como o Quénia estiveram em condições de exportar produtos avaliados em 200 milhões de dólares americanos, mas este número está em diminuição.
Sublinhando que a AGOA ajudou África a realizar "resultados tangíveis", Clinton disse que o acesso de África ao mercado não terá nenhum sentido se os Estados africanos forem incapazes de satisfazer a procura do mercado.
"Só o acesso ao mercado em si não basta.
Devemos estudar meios aperfeiçoados de aumentar o poder económico proveniente do comércio, mas África deve abrir os seus intercâmbios comerciais com os outros", sublinhou.
Para ela, as nações africanas não negoceiam bastante entre si pelo que devem suprimir as barreiras comerciais existentes entre elas.
O primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, apressou-se a reagir a esta declaração observando que os produtos africanos "estão sempre confrontados com barreiras difíceis para aceder ao mercado norte- americano".
"Os produtos africanos não podem competir com produtos fortemente subvencionados", sublinhou Odinga.
Mas segundo Clinton, se os Estados africanos puderem aumentar o seu comércio em apenas um por cento, o continente poderá ganhar mais dinheiro do que recebe da ajuda estrangeira.
Ela revelou que os Estados Unidos projectam aplicar estratégias para melhorar a agricultura e o comércio, mas que estas estratégias só poderão dar resultados se o continente investir na melhoria dos seus intercâmbios comerciais.
A secretária de Estado norte-americana indicou que o seu país decidiu interligar, no futuro, a sua ajuda a África à qualidade das políticas comerciais adoptadas pelos Estados beneficiários.
África deve lutar para responder às exigências dum comércio cada vez maior a fim de atingir os seus próprios objectivos ligados à melhoria do seu comércio, disse Clinton.
Por seu turno, observou, os Estados africanos têm a possibilidade de exportar cerca de sete mil produtos diferentes para o mercado norte- mericano.
Hillary Clinton exortou os líderes africanos a trabalhar com transparência, lembrando que esta "se aplica à boa governação e à sã gestão dos negócios".
Este apelo foi lançado em Nairobi pela secretária de Estado norte- americana, Hillary Clinton, que chegada terça-feira à capital queniana, a primeira etapa dum périplo de 11 dias por sete países africanos.
Ela imputou o atraso do continente em matéria de desenvolvimento ao que chamou de "defiência de liderança e incapacidade para investir nas infraestruturas" apesar de inúmeras promessas e potencialidades.
A secretária de Estado norte-americana estimou que as nações africanas devem abrir as suas fronteiras para negociar entre si.
Segundo ela, os Estados Unidos oferecem um mercado de 300 milhões de pessoas, mas os países africanos, com uma população total de mais de 800 milhões de habitantes, tirarão cada vez mais proveito duma melhoria do comércio intrafricano.
Clinton falava assim na abertura do oitavo Fórum da Lei americana do Crescimento e Oportunidades para África (AGOA), que reúne 39 países africanos beneficiários de possiblidades de exportação isenta de direitos alfandegários.
Lembre-se que os Estados Unidos abriram o seu mercado às importações provenientes de África no quadro da iniciativa AGOA, destinada a melhorar os intercâmbios comerciais com os Estados Unidos.
No quadro desta iniciativa, países como o Quénia estiveram em condições de exportar produtos avaliados em 200 milhões de dólares americanos, mas este número está em diminuição.
Sublinhando que a AGOA ajudou África a realizar "resultados tangíveis", Clinton disse que o acesso de África ao mercado não terá nenhum sentido se os Estados africanos forem incapazes de satisfazer a procura do mercado.
"Só o acesso ao mercado em si não basta.
Devemos estudar meios aperfeiçoados de aumentar o poder económico proveniente do comércio, mas África deve abrir os seus intercâmbios comerciais com os outros", sublinhou.
Para ela, as nações africanas não negoceiam bastante entre si pelo que devem suprimir as barreiras comerciais existentes entre elas.
O primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, apressou-se a reagir a esta declaração observando que os produtos africanos "estão sempre confrontados com barreiras difíceis para aceder ao mercado norte- americano".
"Os produtos africanos não podem competir com produtos fortemente subvencionados", sublinhou Odinga.
Mas segundo Clinton, se os Estados africanos puderem aumentar o seu comércio em apenas um por cento, o continente poderá ganhar mais dinheiro do que recebe da ajuda estrangeira.
Ela revelou que os Estados Unidos projectam aplicar estratégias para melhorar a agricultura e o comércio, mas que estas estratégias só poderão dar resultados se o continente investir na melhoria dos seus intercâmbios comerciais.
A secretária de Estado norte-americana indicou que o seu país decidiu interligar, no futuro, a sua ajuda a África à qualidade das políticas comerciais adoptadas pelos Estados beneficiários.
África deve lutar para responder às exigências dum comércio cada vez maior a fim de atingir os seus próprios objectivos ligados à melhoria do seu comércio, disse Clinton.
Por seu turno, observou, os Estados africanos têm a possibilidade de exportar cerca de sete mil produtos diferentes para o mercado norte- mericano.
Hillary Clinton exortou os líderes africanos a trabalhar com transparência, lembrando que esta "se aplica à boa governação e à sã gestão dos negócios".