PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos lamentam vontade do Presidente rwandês de disputar terceiro mandato
Washington, Estados Unidos (PANA) – Os Estados Unidos exprimiram a sua profunda deceção na sequência do anúncio feito pelo Presidente do Rwanda, Paul Kagame, de disputar um terceiro mandato presidencial.
« Com esta decisão, o Presidente Kagame perdeu uma oportunidade histórica de reforçar e consolidar as instituições democráticas que o povo rwandês criou ao longo de mais de 20 anos», lamentou o Departamento de Estado norte-americano, num comunicado publicado este fim de semana.
« Os Estados Unidos afirmam que as transições constitucionais de poder são essenciais para democracias fortes e que os esforços envidados pelas autoridades atuais para modificar as constituições a fim de se manter no poder fragilizam as instituições democráticas. Estamos particularmente preocupados com estas modificações que favorecem um só indivíduo em detrimento do princípio de transição democrática », indignou-se.
"Numa altura em que o Rwanda se dirige para eleições autárquicas este ano, as presidenciais no próximo ano e as legislativas em 2018, exortamos o Governo rwandês a velar para o respeito pelos direitos dos cidadãos de gozarem da sua liberdade de expressão, de consciência e de reuniões pacíficas, garantes de verdadeiras democracias", lê-se no comunicado..
Os Estados Unidos afirmaram a sua determinação a apoiar a participação livre e inteira do povo rwandês neste processo eleitoral em perspetiva.
De facto, o Presidente Kagame confirmou a sua vontade de disputar um terceiro mandato de sete anos em 2017, na sequência dum referendo que aprovou modificações constitucionais que lhe permitem disputar um terceiro mandato.
Kagame chegou ao poder no Rwanda quando dirigia um Exército rebelde para pôr termo ao genocídio rwandês em 1994.
-0- PANA SEG/ASA//BEH/FK/DD 3jan2016
« Com esta decisão, o Presidente Kagame perdeu uma oportunidade histórica de reforçar e consolidar as instituições democráticas que o povo rwandês criou ao longo de mais de 20 anos», lamentou o Departamento de Estado norte-americano, num comunicado publicado este fim de semana.
« Os Estados Unidos afirmam que as transições constitucionais de poder são essenciais para democracias fortes e que os esforços envidados pelas autoridades atuais para modificar as constituições a fim de se manter no poder fragilizam as instituições democráticas. Estamos particularmente preocupados com estas modificações que favorecem um só indivíduo em detrimento do princípio de transição democrática », indignou-se.
"Numa altura em que o Rwanda se dirige para eleições autárquicas este ano, as presidenciais no próximo ano e as legislativas em 2018, exortamos o Governo rwandês a velar para o respeito pelos direitos dos cidadãos de gozarem da sua liberdade de expressão, de consciência e de reuniões pacíficas, garantes de verdadeiras democracias", lê-se no comunicado..
Os Estados Unidos afirmaram a sua determinação a apoiar a participação livre e inteira do povo rwandês neste processo eleitoral em perspetiva.
De facto, o Presidente Kagame confirmou a sua vontade de disputar um terceiro mandato de sete anos em 2017, na sequência dum referendo que aprovou modificações constitucionais que lhe permitem disputar um terceiro mandato.
Kagame chegou ao poder no Rwanda quando dirigia um Exército rebelde para pôr termo ao genocídio rwandês em 1994.
-0- PANA SEG/ASA//BEH/FK/DD 3jan2016