PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos exortam RD Congo a organizar eleições em 2018
Kinshasa, RD Congo (PANA) - A representante permanente dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, exortou a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) na RD Congo a organizar as eleições gerais em 2018, para pôr um termo à crise política reinante no país.
Numa declaração, sexta-feira, no termo de discussões com responsáveis da CENI, a diplomata advertiu que se as eleições não forem realizadas em 2018, a RD Congo "já não poderá contar com o apoio da comunidade internacional e dos Estados Unidos".
Nikki acrescentou que a ausência de eleições está na base, nomeadamente, das violações de mulheres, do recrutamento de crianças para grupos armados e das gravidezes indesejáveis.
Apelou a todas as partes congolesas, nomeadamente, os partidos políticos, os bispos e a sociedade civil para engajar-se ativamente pelo êxito do processo eleitoral.
Para Nikki, o calendário eleitoral que será divulgado deve tomar em conta as opiniões de todas as partes interessadas e programar as eleições em 2018.
"O Presidente da República deve dizer claramente que as eleições vão decorrer em 2018", sublinhou Nikki.
Nikki reuniu-se igualmente, sexta-feira, com os bispos da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENCO) e com os membros dos partidos políticos da oposição.
Segundo o bispo Jean-Marie Bomengola, responsável de comunicação da CENCO, os bispos exprimiram a Nikki o seu desejo de ver o acordo de São Silvestre ser aplicado na sua integralidade, enquanto os atores políticos da oposição entregaram-lhe um memorando.
Nikki Haley chegou quarta-feira a Kinshasa para uma visita de três dias à RD Congo acompanhada de uma delegação de cerca de 30 pessoas.
Ela seguiu quinta-feira para Goma, capital da província do Kivu-Norte, a bordo dum avião militar antes de tomar um helicóptero da Missão da ONU para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO) para Kitchanga, a cerca de 80 quilómetros a noroeste de Goma, zona prioritária do programa de estabilização.
No terreno em Kitshanga, manteve discussões com responsáveis da MONUSCO e visitou o campo dos deslocados internos.
Em Goma, militantes dos partidos políticos da oposição que procederam a uma manifestação diante do quartel-general da MONUSCO entregaram-lhe um memorando.
-0- PANA KON/BEH/MAR/IZ 27out2017
Numa declaração, sexta-feira, no termo de discussões com responsáveis da CENI, a diplomata advertiu que se as eleições não forem realizadas em 2018, a RD Congo "já não poderá contar com o apoio da comunidade internacional e dos Estados Unidos".
Nikki acrescentou que a ausência de eleições está na base, nomeadamente, das violações de mulheres, do recrutamento de crianças para grupos armados e das gravidezes indesejáveis.
Apelou a todas as partes congolesas, nomeadamente, os partidos políticos, os bispos e a sociedade civil para engajar-se ativamente pelo êxito do processo eleitoral.
Para Nikki, o calendário eleitoral que será divulgado deve tomar em conta as opiniões de todas as partes interessadas e programar as eleições em 2018.
"O Presidente da República deve dizer claramente que as eleições vão decorrer em 2018", sublinhou Nikki.
Nikki reuniu-se igualmente, sexta-feira, com os bispos da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENCO) e com os membros dos partidos políticos da oposição.
Segundo o bispo Jean-Marie Bomengola, responsável de comunicação da CENCO, os bispos exprimiram a Nikki o seu desejo de ver o acordo de São Silvestre ser aplicado na sua integralidade, enquanto os atores políticos da oposição entregaram-lhe um memorando.
Nikki Haley chegou quarta-feira a Kinshasa para uma visita de três dias à RD Congo acompanhada de uma delegação de cerca de 30 pessoas.
Ela seguiu quinta-feira para Goma, capital da província do Kivu-Norte, a bordo dum avião militar antes de tomar um helicóptero da Missão da ONU para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO) para Kitchanga, a cerca de 80 quilómetros a noroeste de Goma, zona prioritária do programa de estabilização.
No terreno em Kitshanga, manteve discussões com responsáveis da MONUSCO e visitou o campo dos deslocados internos.
Em Goma, militantes dos partidos políticos da oposição que procederam a uma manifestação diante do quartel-general da MONUSCO entregaram-lhe um memorando.
-0- PANA KON/BEH/MAR/IZ 27out2017