PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos entregam cinco lanchas de patrulha naval a Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Os Estados Unidos entregaram ao Governo de Cabo Verde cinco lanchas de patrulha naval e vários outros equipamentos, orçados em 750 mil dólares americanos, para fazer face às "ameaças permanentes" de tráfico de droga e pesca ilegal.
No ato de recebimento do donativo, sexta-feira, o ministro cabo-verdiano da Administração Interna, Paulo Rocha, sublinhou que “essas embarcações terão muita valia, sobretudo no desafio permanente da segurança que é o ativo mais importante para se alcançar o tão desejado desenvolvimento económico e não só”.
O governante realçou que, face às ameaças permanentes a nível de tráficos de drogas e pesca ilegal, Cabo Verde precisa de uma alta capacidade de projeção para o mar, mas também de meios operacionais adequados.
Neste sentido, ele reconheceu que os Estados Unidos são um parceiro de há muitos anos de Cabo Verde e que, desde a primeira hora, tem dado um contributo substancial na luta contra o tráfico de droga e da pesca ilegal no arquipélago.
Inserido no âmbito do projeto Comando Militar Norte-Americano para África (AFRICOM), o donativo foi oficialmente entregue pelo embaixador americano em Cabo Verde, Donald Heflin.
Na ocasião, o diplomata anunciou que, para além desses equipamentos, os Estados Unidos vão disponibilizar ainda nos próximos dois anos técnicos especializados nesta área para ministrar formações para profissionais cabo-verdianos.
Ele adiantou que, nos próximos dois anos, serão entregues mais 10 embarcações de patrulha naval, o que, segundo ele, demonstra o engajamento e compromisso do seu país na luta contra as ameaças de tráfico de drogas, pirataria, contrabando e pesca ilegal em que Cabo Verde tem sido alvo.
“A vossa força de segurança tem uma tarefa muito difícil que é proteger uma zona económica muito vasta, os recursos marinhos que enfrentam as ameaças da pesca ilegal, para além dos próprios pescadores e embarcações que às vezes precisam de assistência”, precisou o embaixador.
Em setembro passado, os Estados Unidos e Cabo Verde assinaram, em Washington, um novo acordo de cooperação militar que abre a porta à presença de forças americanas no arquipélago.
“Este novo ‘Status Of Forces Agreement’ (SOFA) fornece a base legal para a cooperação de defesa e segurança e possibilita uma ampla variedade de atividades relacionadas com a defesa dos dois países”, disse na altura um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.
O mesmo porta-voz disse que se os Estados Unidos estabelecem uma presença no país, ou não, "é uma conversa diplomática à parte de terminar um SOFA”, uma vez que, explicou, "estabelecer uma presença dessas apenas acontece com o mútuo acordo dos dois países”.
O novo acordo, que estava a ser negociado há vários anos e que foi assinado pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, no âmbito da sua primeira visita oficial àquele país, define os termos da cooperação militar com os Estados Unidos e o estatuto dos soldados norte-americanos em território cabo-verdiano.
Além disso, segundo a mesma fonte, “memoriza muitos aspetos da forte cooperação de defesa que permitiu, e permitirá no futuro, trabalhar em conjunto para resolver uma grande variedade de assuntos, que incluem segurança marítima, combate ao tráfico e prestação de assistência humanitária”.
-0- PANA CS/IZ 03dez2017
No ato de recebimento do donativo, sexta-feira, o ministro cabo-verdiano da Administração Interna, Paulo Rocha, sublinhou que “essas embarcações terão muita valia, sobretudo no desafio permanente da segurança que é o ativo mais importante para se alcançar o tão desejado desenvolvimento económico e não só”.
O governante realçou que, face às ameaças permanentes a nível de tráficos de drogas e pesca ilegal, Cabo Verde precisa de uma alta capacidade de projeção para o mar, mas também de meios operacionais adequados.
Neste sentido, ele reconheceu que os Estados Unidos são um parceiro de há muitos anos de Cabo Verde e que, desde a primeira hora, tem dado um contributo substancial na luta contra o tráfico de droga e da pesca ilegal no arquipélago.
Inserido no âmbito do projeto Comando Militar Norte-Americano para África (AFRICOM), o donativo foi oficialmente entregue pelo embaixador americano em Cabo Verde, Donald Heflin.
Na ocasião, o diplomata anunciou que, para além desses equipamentos, os Estados Unidos vão disponibilizar ainda nos próximos dois anos técnicos especializados nesta área para ministrar formações para profissionais cabo-verdianos.
Ele adiantou que, nos próximos dois anos, serão entregues mais 10 embarcações de patrulha naval, o que, segundo ele, demonstra o engajamento e compromisso do seu país na luta contra as ameaças de tráfico de drogas, pirataria, contrabando e pesca ilegal em que Cabo Verde tem sido alvo.
“A vossa força de segurança tem uma tarefa muito difícil que é proteger uma zona económica muito vasta, os recursos marinhos que enfrentam as ameaças da pesca ilegal, para além dos próprios pescadores e embarcações que às vezes precisam de assistência”, precisou o embaixador.
Em setembro passado, os Estados Unidos e Cabo Verde assinaram, em Washington, um novo acordo de cooperação militar que abre a porta à presença de forças americanas no arquipélago.
“Este novo ‘Status Of Forces Agreement’ (SOFA) fornece a base legal para a cooperação de defesa e segurança e possibilita uma ampla variedade de atividades relacionadas com a defesa dos dois países”, disse na altura um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.
O mesmo porta-voz disse que se os Estados Unidos estabelecem uma presença no país, ou não, "é uma conversa diplomática à parte de terminar um SOFA”, uma vez que, explicou, "estabelecer uma presença dessas apenas acontece com o mútuo acordo dos dois países”.
O novo acordo, que estava a ser negociado há vários anos e que foi assinado pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, no âmbito da sua primeira visita oficial àquele país, define os termos da cooperação militar com os Estados Unidos e o estatuto dos soldados norte-americanos em território cabo-verdiano.
Além disso, segundo a mesma fonte, “memoriza muitos aspetos da forte cooperação de defesa que permitiu, e permitirá no futuro, trabalhar em conjunto para resolver uma grande variedade de assuntos, que incluem segurança marítima, combate ao tráfico e prestação de assistência humanitária”.
-0- PANA CS/IZ 03dez2017