PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos encorajam iniciativas para resolução de crise no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Os Estados Unidos congratularam-se com a publicação do ante-projeto duma carta da transição no Burkina Faso encorajando todos os atores a continuarem as negociações para uma solução rápida da crise.
"Encorajamos a continuação das discussões entre estes grupos e os militares para uma resolução rápida da crise e o início dum processo de reconstrução da democracia no Burkina Faso", declarou o porta-voz do Departamento de Estado americano.
Logo após a demissão forçada, a 31 de outubro último, do então Presidente burkinabe, Blaise Compaoré, após 27 anos de poder absoluto, por uma insurreição popular ocorrida um dia antes, o então número dois da Guarda Presidencial, tenente-coronel Yacouba Isaac Zida, autoproclamou-se chefe de Estado, mas a comunidade internacional, nomeadamente a União Africana (UA), deram aos militares um ultimato de duas semanas para entregar o poder aos civis.
Um ante-projeto de carta da transição foi elaborado a 9 de novembro pelos partidos políticos, pela sociedade civil e por dignitários religiosos e tradicionais, com vista a formar um governo de transição no Burkina Faso.
Logo depois de o texto submetido à apreciação dos militares, representantes da sociedade civil burkinabe acusaram-nos de querer "restaurar o regime deposto".
Segundo o porta-voz do Departamento de Estado americano, os membros das Forças Armadas Burkinabes, incluindo mulheres, a voltarem à sua missão primeira que é garantir a integridade territorial do Burkina Faso e a segurança dos cidadãos.
«Esperamos firmemente que a missão central do Governo de Transição seja a de garantir a preparação efetiva das eleições nacionais de novembro 2015», desejou o diplomata americano.
-0- PANA NDT/IS/BEH/DD 13nov2014
"Encorajamos a continuação das discussões entre estes grupos e os militares para uma resolução rápida da crise e o início dum processo de reconstrução da democracia no Burkina Faso", declarou o porta-voz do Departamento de Estado americano.
Logo após a demissão forçada, a 31 de outubro último, do então Presidente burkinabe, Blaise Compaoré, após 27 anos de poder absoluto, por uma insurreição popular ocorrida um dia antes, o então número dois da Guarda Presidencial, tenente-coronel Yacouba Isaac Zida, autoproclamou-se chefe de Estado, mas a comunidade internacional, nomeadamente a União Africana (UA), deram aos militares um ultimato de duas semanas para entregar o poder aos civis.
Um ante-projeto de carta da transição foi elaborado a 9 de novembro pelos partidos políticos, pela sociedade civil e por dignitários religiosos e tradicionais, com vista a formar um governo de transição no Burkina Faso.
Logo depois de o texto submetido à apreciação dos militares, representantes da sociedade civil burkinabe acusaram-nos de querer "restaurar o regime deposto".
Segundo o porta-voz do Departamento de Estado americano, os membros das Forças Armadas Burkinabes, incluindo mulheres, a voltarem à sua missão primeira que é garantir a integridade territorial do Burkina Faso e a segurança dos cidadãos.
«Esperamos firmemente que a missão central do Governo de Transição seja a de garantir a preparação efetiva das eleições nacionais de novembro 2015», desejou o diplomata americano.
-0- PANA NDT/IS/BEH/DD 13nov2014
