PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos dizem-se surpresos pelo golpe de Estado de março de 2012 no Mali
Bamako, Mali (PANA) – Os Estados Unidos foram surpresos pelo golpe de Estado de 22 de março último no Mali e que favorizou a ocupação do norte do país por rebeldes tuaregues e por grupos islamitas, disse quinta-feira à noite em Bamako o secretário de Estado adjunto norte-americano, Johnnie Carson.
Durante uma conferência de imprensa, no quadro da sua oficial a Bamako, Carson frisou que esta situação causou também a suspensão da assistência ao Mali pelos seus parceiros no desenvolvimento.
"É importante que o Mali empreenda ações para restabelecer a democracia, conforme as recomendações da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), nomeadamente a criação de um Governo de União Nacional, a libertação do Norte do país e a organização de eleições livres, democráticas e credíveis", aconselhou o secretário adjunto de Estado norte-americano.
Desejou igualmente o afastamento do Comité Nacional para a Recuperação da Democracia e Restauração do Estado (CNRDRE), autor do golpe de Estado de 22 de março, que continua a influir na ação governativa.
O diplomata norte-americano indicou que o seu país não está contra uma intervenção militar no norte do Mali a fim de restabelecer a sua integridade territorial.
No entanto, alertou Carson, é importante planificar bem esta operação militar e prever o seu financiamento.
Na sua ótica, neste momento, o Exército maliano não tem capacidade para levar a cabo esta operação.
Ele ressaltou a redução do orçamento de assistência dos Estados Unidos a favor do Mali, a suspensão de programas de desenvolvimento, nomeadamente o Millenium Challenge Account (MCA) e do projeto de extensão do aeroporto de Bamako, estimado em várias dezenas de biliões de francos CFA, na sequência do golpe de Estado que derrubou o então Presidente da República democraticamente eleito, Amadou Toumani Touré.
O MCA é um fundo de desenvolvimento bilateral anunciado em 2002 pela administração de George W. Bush (então Presidente dos Estados Unidos) e criado dois anos mais tarde.
-0- PANA GT/JSG/CJB/DD 20jul2012
Durante uma conferência de imprensa, no quadro da sua oficial a Bamako, Carson frisou que esta situação causou também a suspensão da assistência ao Mali pelos seus parceiros no desenvolvimento.
"É importante que o Mali empreenda ações para restabelecer a democracia, conforme as recomendações da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), nomeadamente a criação de um Governo de União Nacional, a libertação do Norte do país e a organização de eleições livres, democráticas e credíveis", aconselhou o secretário adjunto de Estado norte-americano.
Desejou igualmente o afastamento do Comité Nacional para a Recuperação da Democracia e Restauração do Estado (CNRDRE), autor do golpe de Estado de 22 de março, que continua a influir na ação governativa.
O diplomata norte-americano indicou que o seu país não está contra uma intervenção militar no norte do Mali a fim de restabelecer a sua integridade territorial.
No entanto, alertou Carson, é importante planificar bem esta operação militar e prever o seu financiamento.
Na sua ótica, neste momento, o Exército maliano não tem capacidade para levar a cabo esta operação.
Ele ressaltou a redução do orçamento de assistência dos Estados Unidos a favor do Mali, a suspensão de programas de desenvolvimento, nomeadamente o Millenium Challenge Account (MCA) e do projeto de extensão do aeroporto de Bamako, estimado em várias dezenas de biliões de francos CFA, na sequência do golpe de Estado que derrubou o então Presidente da República democraticamente eleito, Amadou Toumani Touré.
O MCA é um fundo de desenvolvimento bilateral anunciado em 2002 pela administração de George W. Bush (então Presidente dos Estados Unidos) e criado dois anos mais tarde.
-0- PANA GT/JSG/CJB/DD 20jul2012