PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos defendem negociações e fim do massacre de manifestantes na Etiópia
Addis-Abeba, Etiópia (PANA) – Os Estados Unidos apelaram para negociações entre o Governo etíope e os seus cidadãos sobre as questões de interesse nacional e o fim do massacre de manifestantes.
O Governo norte-americano indicou, num comunicado, que o Governo etíope deve permitir aos cidadãos manifestar-se livremente.
« Os Estados Unidos consideram as manifestações pacíficas como um meio legítimo de expressão e de participação política », declarou a Embaixada norte-americana em Addis Abeba.
Pelo menos, oito pessoas foram mortas durante manifestações na província de Oromia, e 30 outras ficaram feridas após violentas manifestações nesta mesma localidade.
Segundo o porta-voz do Governo provincial de Oromia, Addissu Arega Kitessa, cinco pessoas foram mortas recentemente durante uma mobilização de protestos em Shashemene, a 250 quilómetros a sudeste da capital, Addis-Abeba.
Três pessoas foram igualmente mortas nas cidades de Booketti e de Hararghe Oeste, no leste da Etiópia, durante uma manifestação pacífica, enquanto pelo menos 30 outras ficaram feridas, acrescentou Addisu.
« Notamos com satisfação vários eventos recentes durante os quais manifestantes se exprimiram pacificamente e em que as forças de segurança demonstraram moderação para não os impedir », sublinhou a Embaixada norte-americana.
O Governo etíope está confrontado com uma revolta interna mesmo a nível do seu campo desde o início destas manifestações. O presidente do Parlamento etíope, Abadula Gemeda, demitiu-se para protestar contra os massacres na Província de Oromia. Na terça-feira última, um conselheiro do primeiro-ministro Hailemariam Desalegn, Bereket Simom, pediu igualmente a sua demissão ao Governo.
As manifestações na Etiópia eclodiram em 2014, quando estudantes se opuseram ao projeto de alargar a metrópole de Addis Abeba a várias partes da localidade de Oromia.
« Soubemos com consternação que várias manifestações recentes acabaram em atos de violência e mortes », revelou a Embaixada norte-americana, sublinhando que estas mortes devem ser objeto dum inquérito transparente a fim de que os seus autores respondam pelos seus atos.
« Encorajamos todos os Etíopes a continuar a exprimir pacificamente as suas opiniões, encorajamos as autoridades etíopes a autorizar esta expressão pacífica. Mais geralmente, encorajamos um diálogo nacional construtivo, pacífico e inclusivo sobre as questões importantes para os cidadãos etíopes”, concluiu a Embaixada norte-americana.
-0- PANA AO/AR/BEH/FK/IZ 20out2017
O Governo norte-americano indicou, num comunicado, que o Governo etíope deve permitir aos cidadãos manifestar-se livremente.
« Os Estados Unidos consideram as manifestações pacíficas como um meio legítimo de expressão e de participação política », declarou a Embaixada norte-americana em Addis Abeba.
Pelo menos, oito pessoas foram mortas durante manifestações na província de Oromia, e 30 outras ficaram feridas após violentas manifestações nesta mesma localidade.
Segundo o porta-voz do Governo provincial de Oromia, Addissu Arega Kitessa, cinco pessoas foram mortas recentemente durante uma mobilização de protestos em Shashemene, a 250 quilómetros a sudeste da capital, Addis-Abeba.
Três pessoas foram igualmente mortas nas cidades de Booketti e de Hararghe Oeste, no leste da Etiópia, durante uma manifestação pacífica, enquanto pelo menos 30 outras ficaram feridas, acrescentou Addisu.
« Notamos com satisfação vários eventos recentes durante os quais manifestantes se exprimiram pacificamente e em que as forças de segurança demonstraram moderação para não os impedir », sublinhou a Embaixada norte-americana.
O Governo etíope está confrontado com uma revolta interna mesmo a nível do seu campo desde o início destas manifestações. O presidente do Parlamento etíope, Abadula Gemeda, demitiu-se para protestar contra os massacres na Província de Oromia. Na terça-feira última, um conselheiro do primeiro-ministro Hailemariam Desalegn, Bereket Simom, pediu igualmente a sua demissão ao Governo.
As manifestações na Etiópia eclodiram em 2014, quando estudantes se opuseram ao projeto de alargar a metrópole de Addis Abeba a várias partes da localidade de Oromia.
« Soubemos com consternação que várias manifestações recentes acabaram em atos de violência e mortes », revelou a Embaixada norte-americana, sublinhando que estas mortes devem ser objeto dum inquérito transparente a fim de que os seus autores respondam pelos seus atos.
« Encorajamos todos os Etíopes a continuar a exprimir pacificamente as suas opiniões, encorajamos as autoridades etíopes a autorizar esta expressão pacífica. Mais geralmente, encorajamos um diálogo nacional construtivo, pacífico e inclusivo sobre as questões importantes para os cidadãos etíopes”, concluiu a Embaixada norte-americana.
-0- PANA AO/AR/BEH/FK/IZ 20out2017