PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos dececionados com adiamento de eleições na Nigéria
Washington, Estados Unidos (PANA) – Os Estados Unidos exprimiram a sua profunda deceção na sequência do adiamento por seis semanas das eleições gerais na Nigéria, devido a problemas de segurança.
Num comunicado publicado sábado à noite pouco após o anúncio do adiamento, o secretário de Estado americano, John Kerry, declarou que «a ingerência política na Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) é inaceitável e o Governo não deverá tomar como pretexto os problemas de segurança para obstruir o processo democrático".
« A comunidade internacional acompanhará de perto a situação para que o Governo nigeriano organize as eleições nas datas novamente programadas. Os Estados Unidos importa-se em fazer com que não haja novos adiamentos », lê-se na nota.
Como o havia declarado após a sua visita relâmpago à Nigéria em janeiro último, Kerry frisou que os Estados Unidos apoiam um processo eleitoral livre, transparente e credível na Nigéria.
Reiterou o apelo lançado pelos Estados Unidos a todos os candidatos, aos seus apoiantes e aos cidadãos nigerianos para manterem a calma e rejeitarem qualquer forma de violência ligada às eleições.
Ao anunciar o adiamento, o Presidente da INEC, Attahirua Jega, declarou que a decisão se segue a uma carta de agências de segurança que alerta a Comissão para a insegurança sublinhando que se as eleições se realizarem como previstas, elas estarão a guerrear contra o grupo terrorista Boko Haram no norte do país a partir de 14 de fevereiro corrente, data inicial das presidenciais.
Ele declarou que as presidenciais e legislativas nacionais, precedentemente previstas para 14 de fevereiro corrente, se realizarão a 28 de março próximo, enquanto as dos governadores estaduais e as locais acontecerão a 11 de abril de 2015 em vez de 28 de fevereiro corrente.
O adiamento suscitou reações de fúria na Nigéria com manifestações e comícios organizados em Abuja, a capital federal, e em várias outras zonas no país, evários cidadãos aproveitaram-se das redes sociais para exprimirem a sua raiva.
« Se eles não podem pôr termo à insurreição de Boko Haram ( no norte) em seis anos, como poderão aniquilá-los em seis semanas ?, É um estratagema feio destinado a evitar a sua iminente derrota eleityoral”, comentou um popular.
O Partido Democrático Popular (PDP), acusado de ter clandestinamente manobrado para o adiamento dos escrutínios, saudou a decisão da INEC, enquanto a oposição principal, o Congresso Progressivo (APC), se opõe vivamente a qualquer adiamento que ele considera como um "ato de provocação".
Convocou uma reunião de emergência domingo em Abuja para determinar a próxima linha de ação contra esta matéria.
-0- PANA SEG/AR/ASA/BEH/FK/DD 09fev2015
Num comunicado publicado sábado à noite pouco após o anúncio do adiamento, o secretário de Estado americano, John Kerry, declarou que «a ingerência política na Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) é inaceitável e o Governo não deverá tomar como pretexto os problemas de segurança para obstruir o processo democrático".
« A comunidade internacional acompanhará de perto a situação para que o Governo nigeriano organize as eleições nas datas novamente programadas. Os Estados Unidos importa-se em fazer com que não haja novos adiamentos », lê-se na nota.
Como o havia declarado após a sua visita relâmpago à Nigéria em janeiro último, Kerry frisou que os Estados Unidos apoiam um processo eleitoral livre, transparente e credível na Nigéria.
Reiterou o apelo lançado pelos Estados Unidos a todos os candidatos, aos seus apoiantes e aos cidadãos nigerianos para manterem a calma e rejeitarem qualquer forma de violência ligada às eleições.
Ao anunciar o adiamento, o Presidente da INEC, Attahirua Jega, declarou que a decisão se segue a uma carta de agências de segurança que alerta a Comissão para a insegurança sublinhando que se as eleições se realizarem como previstas, elas estarão a guerrear contra o grupo terrorista Boko Haram no norte do país a partir de 14 de fevereiro corrente, data inicial das presidenciais.
Ele declarou que as presidenciais e legislativas nacionais, precedentemente previstas para 14 de fevereiro corrente, se realizarão a 28 de março próximo, enquanto as dos governadores estaduais e as locais acontecerão a 11 de abril de 2015 em vez de 28 de fevereiro corrente.
O adiamento suscitou reações de fúria na Nigéria com manifestações e comícios organizados em Abuja, a capital federal, e em várias outras zonas no país, evários cidadãos aproveitaram-se das redes sociais para exprimirem a sua raiva.
« Se eles não podem pôr termo à insurreição de Boko Haram ( no norte) em seis anos, como poderão aniquilá-los em seis semanas ?, É um estratagema feio destinado a evitar a sua iminente derrota eleityoral”, comentou um popular.
O Partido Democrático Popular (PDP), acusado de ter clandestinamente manobrado para o adiamento dos escrutínios, saudou a decisão da INEC, enquanto a oposição principal, o Congresso Progressivo (APC), se opõe vivamente a qualquer adiamento que ele considera como um "ato de provocação".
Convocou uma reunião de emergência domingo em Abuja para determinar a próxima linha de ação contra esta matéria.
-0- PANA SEG/AR/ASA/BEH/FK/DD 09fev2015