PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos contestam investidura de Presidente burundês
Washington, Estados Unidos (PANA) - O Departamento de Estado norte-americano defendeu um diálogo global e inclusivo entre todas das partes no Burundi para pôr fim à crise política e de segurança neste país dos Grandes Lagos.
Os Estados Unidos consideram que a investidura quinta-feira do Presidente Pierre Nkurunziza para um terceiro mandato, em violação do Acordo de Arusha, demostrava a intenção do partido no poder de ignorar as vozes do seu povo em nome da sua própria agenda política.
"Uma investidura - sem Governo que representa as numerosas vozes políticas da população e sem um diálogo global e inclusivo - não vai resolver a crise política e de segurança no Burundi", segundo o Departamento de Estado.
A situação no Burundi é cada vez mais explosiva e a capacidade do Presidente Nkurunziza de governar efetivamente o país continua em perigo, enquanto o Burundi tem dificuldade de recuperar dum processo eleitoral amplamente manipulado e está confrontado com o encerramento do espaço democrático, economia em baixa e violência crescente.
"Um diálogo político global e inclusivo é o único meio credível de restabelecer a estabilidade no Burundi e encontrar um consenso pacífico para fazer avançar o povo burundês. Este diálogo poderia começar a resgatar a credibilidade democrática a este país reafirmando o Acordo de Arusha, reabrindo os órgãos de imprensa, libertando os presos políticos e alcançando um acordo sobre o processo eleitoral", indicou o Departamento de Estado num comunicado.
"As recentes violências e assassinatos sublinham a emergência de relançar este diálogo e permitir a todas as partes avançar pacificamente", sublinhou o comunicado do Departamento de Estado norte-americano.
Os Estados Unidos exprimiram o seu apoio aos esforços do Uganda, em nome da Comunidade da África Oriental (EAC), para propor uma mediação neste diálogo, sublinhando que a atenção constante e o apoio da União Africana, das Nações Unidas e de todos os Estados da região serão essenciais para livrar o Burundi do precipício.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/TON 21agosto2015
Os Estados Unidos consideram que a investidura quinta-feira do Presidente Pierre Nkurunziza para um terceiro mandato, em violação do Acordo de Arusha, demostrava a intenção do partido no poder de ignorar as vozes do seu povo em nome da sua própria agenda política.
"Uma investidura - sem Governo que representa as numerosas vozes políticas da população e sem um diálogo global e inclusivo - não vai resolver a crise política e de segurança no Burundi", segundo o Departamento de Estado.
A situação no Burundi é cada vez mais explosiva e a capacidade do Presidente Nkurunziza de governar efetivamente o país continua em perigo, enquanto o Burundi tem dificuldade de recuperar dum processo eleitoral amplamente manipulado e está confrontado com o encerramento do espaço democrático, economia em baixa e violência crescente.
"Um diálogo político global e inclusivo é o único meio credível de restabelecer a estabilidade no Burundi e encontrar um consenso pacífico para fazer avançar o povo burundês. Este diálogo poderia começar a resgatar a credibilidade democrática a este país reafirmando o Acordo de Arusha, reabrindo os órgãos de imprensa, libertando os presos políticos e alcançando um acordo sobre o processo eleitoral", indicou o Departamento de Estado num comunicado.
"As recentes violências e assassinatos sublinham a emergência de relançar este diálogo e permitir a todas as partes avançar pacificamente", sublinhou o comunicado do Departamento de Estado norte-americano.
Os Estados Unidos exprimiram o seu apoio aos esforços do Uganda, em nome da Comunidade da África Oriental (EAC), para propor uma mediação neste diálogo, sublinhando que a atenção constante e o apoio da União Africana, das Nações Unidas e de todos os Estados da região serão essenciais para livrar o Burundi do precipício.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/TON 21agosto2015