PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos conformam-se com medida de Cabo Verde contra Norte-americanos
Praia, Cabo Verde (PANA) – A embaixadora dos Estados Unidos da América (EUA) em Cabo Verde, Adrienne O’Neal, disse, na cidade da Praia, que a medida imposta por Cabo Verde de interditar, por causa do virus do Ébola, a entrada de cidadãos norte-americanos e de estrangeiros não residentes que estiveram naquele país nos últimos 30 dias deve ser respeitada e em nada irá afetar a relação entre os dois países, soube a PANA de fonte diplomática.
Adrienne O’Neal, que falava sexta-feira à noite na sua residência oficial durante um encontro com jornalistas que teve como orador principal o embaixador dos EUA na Bélgica, Tom Korologos, que orientou uma conferência sob o tema “Diplomacia na Era Digital”, alegou que tanto os EUA como Cabo Verde estão a lutar em conjunto contra este flagelo.
A diplomata norte-americana destacou o facto de a medida anunciada pelo Governo de Cabo Verde salvaguardar a entrada no país de estrangeiros por razões humanitárias e emergências quando há interesse do Estado.
“Eu lamento muito o acontecimento, mas não posso culpar o Governo de Cabo Verde de seguir uma política já pronunciada para este assunto. Acho que seria muito injusto excluir os Estados Unidos do mesmo tratamento do que, por exemplo, o Senegal”, precisou a embaixadora norte-americana.
Adrienne O’Neal recordou que o mundo inteiro está a analisar como enfrentar este flagelo, pelo que diz entender que o primeiro propósito do Governo cabo-verdiano é proteger os seus cidadãos desta epidemia, ressalvando que “para Cabo Verde seria um desastre total ter um caso de Ébola”.
Neste sentido, ela assegurou que os EUA apoiam qualquer ação do Governo cabo-verdiano para fazer face a esta problemática.
A diplomata norte-americana disse compreender também que a restrição não abranja os cidadãos cabo-verdianos residentes nos EUA, uma vez que, segundo ela, não se pode impedir um cidadão nacional de entrar no seu próprio país.
O Governo cabo-verdiano decidiu, quarta-feira, em Conselho de Ministros, interditar a entrada dos cidadãos norte-americanos e estrangeiros não residentes que estiveram nos últimos 30 dias nos EUA, depois de ter sido confirmado, no dia 30 de setembro, o registo do primeiro caso de Ébola naquele país.
Os EUA foram incluídos na lista dos países afetados pelo Ébola tal como a Libéria, a Nigéria, a Guiné Conakry, a Serra Leoa e o Senegal.
-0- PANA CS/TON 04 out 2014
Adrienne O’Neal, que falava sexta-feira à noite na sua residência oficial durante um encontro com jornalistas que teve como orador principal o embaixador dos EUA na Bélgica, Tom Korologos, que orientou uma conferência sob o tema “Diplomacia na Era Digital”, alegou que tanto os EUA como Cabo Verde estão a lutar em conjunto contra este flagelo.
A diplomata norte-americana destacou o facto de a medida anunciada pelo Governo de Cabo Verde salvaguardar a entrada no país de estrangeiros por razões humanitárias e emergências quando há interesse do Estado.
“Eu lamento muito o acontecimento, mas não posso culpar o Governo de Cabo Verde de seguir uma política já pronunciada para este assunto. Acho que seria muito injusto excluir os Estados Unidos do mesmo tratamento do que, por exemplo, o Senegal”, precisou a embaixadora norte-americana.
Adrienne O’Neal recordou que o mundo inteiro está a analisar como enfrentar este flagelo, pelo que diz entender que o primeiro propósito do Governo cabo-verdiano é proteger os seus cidadãos desta epidemia, ressalvando que “para Cabo Verde seria um desastre total ter um caso de Ébola”.
Neste sentido, ela assegurou que os EUA apoiam qualquer ação do Governo cabo-verdiano para fazer face a esta problemática.
A diplomata norte-americana disse compreender também que a restrição não abranja os cidadãos cabo-verdianos residentes nos EUA, uma vez que, segundo ela, não se pode impedir um cidadão nacional de entrar no seu próprio país.
O Governo cabo-verdiano decidiu, quarta-feira, em Conselho de Ministros, interditar a entrada dos cidadãos norte-americanos e estrangeiros não residentes que estiveram nos últimos 30 dias nos EUA, depois de ter sido confirmado, no dia 30 de setembro, o registo do primeiro caso de Ébola naquele país.
Os EUA foram incluídos na lista dos países afetados pelo Ébola tal como a Libéria, a Nigéria, a Guiné Conakry, a Serra Leoa e o Senegal.
-0- PANA CS/TON 04 out 2014