PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos condenam nova ofensiva militar contra oposição no Sudão do Sul
Washington, Estados Unidos (PANA) – Os Estados Unidos condenaram com firmeza as recentes ofensivas das forças governamentais do Sudão do Sul contra as posições da oposição em Nasir (leste), Bentiu, a capital do Estado de Unity (norte), e noutras zonas do mesmo território, bem como no Estado de Jonglei (leste).
Para o Departamento de Estado norte-americano, estes ataques constituem uma violação flagrante do acordo de cessação das hostilidades de 23 janeiro último e contradizem os compromissos que o Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, assumiu nos últimos dias.
"Apelamos a todas as partes para se consagrarem ao acordo, não apenas com palavras, mas também com atos, pondo termo a todas as ofensivas militares. As forças governamentais e a oposição devem igualmente cooperar totalmente com a Autoridade Intergovernamental de Desenvolvimento (IGAD) para o acompanhamento do desenvolvimento e do Mecanismo de Verificação”, indica o Departamento de Estado num comunicado transmitido terça-feira à PANA.
Os Estados Unidos dizem esperar com impaciência por um relatório desta instância sobre estes incidentes
O Departamento de Estado considera que o Governo e a oposição do Sudão do Sul devem resolver as suas divergências em torno duma mesa de negociações, em vez de utilizarem uma ação militar.
"Os Estados Unidos reiteram o seu apoio contínuo às negociações lideradas pela IGAD. Anossa deceção e deve à recusa da delegação do Governo sul-sudanês de se envolver de forma construtiva nas últimas rondas de negociações", lê-se no comunicado.
A nota apela ao Presidente Kiir e ao seu ex-Vice, Riek Machar, para assumirem os seus compromissos de se reunir diretamente nos próximos dias para porém fim ao conflito e lançarem discussões sobre uma transição política inclusiva.
As duas partes em conflito foram também chamadas a garantir um acesso humanitário para agências das Nações Unidas e seus parceiros que tentam fornecer uma assistência vital a todos necessitados.
"Devem igualmente respeitar e apoiar a Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul no quadro do seu mandato de proteger os civis", indica o comunicado.
No quadro do seu périplo africano, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, visitou sexta-feira última o Sudão do Sul na tentativa de ajudar as duas partes em conflito a cessarem as hostilidades.
O Sudão do Sul está em conflito desde meados de dezembro de 2013 devido a um implosão do partido no poder, resultante da exoneração do então Vice-Presidente, Riek Machark, pelo Presidente Salva Kiir.
Desde então, os confrontos entre as forças governamentais e os rebeldes, liderados por Machar, ameaçam a sobrevivência da jovem nação, independente do Sudão (norte) desde 9 de Julho de 2011.
-0- PANA SEG/AKA/JSG/IBA/FK/DD 7maio2014
Para o Departamento de Estado norte-americano, estes ataques constituem uma violação flagrante do acordo de cessação das hostilidades de 23 janeiro último e contradizem os compromissos que o Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, assumiu nos últimos dias.
"Apelamos a todas as partes para se consagrarem ao acordo, não apenas com palavras, mas também com atos, pondo termo a todas as ofensivas militares. As forças governamentais e a oposição devem igualmente cooperar totalmente com a Autoridade Intergovernamental de Desenvolvimento (IGAD) para o acompanhamento do desenvolvimento e do Mecanismo de Verificação”, indica o Departamento de Estado num comunicado transmitido terça-feira à PANA.
Os Estados Unidos dizem esperar com impaciência por um relatório desta instância sobre estes incidentes
O Departamento de Estado considera que o Governo e a oposição do Sudão do Sul devem resolver as suas divergências em torno duma mesa de negociações, em vez de utilizarem uma ação militar.
"Os Estados Unidos reiteram o seu apoio contínuo às negociações lideradas pela IGAD. Anossa deceção e deve à recusa da delegação do Governo sul-sudanês de se envolver de forma construtiva nas últimas rondas de negociações", lê-se no comunicado.
A nota apela ao Presidente Kiir e ao seu ex-Vice, Riek Machar, para assumirem os seus compromissos de se reunir diretamente nos próximos dias para porém fim ao conflito e lançarem discussões sobre uma transição política inclusiva.
As duas partes em conflito foram também chamadas a garantir um acesso humanitário para agências das Nações Unidas e seus parceiros que tentam fornecer uma assistência vital a todos necessitados.
"Devem igualmente respeitar e apoiar a Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul no quadro do seu mandato de proteger os civis", indica o comunicado.
No quadro do seu périplo africano, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, visitou sexta-feira última o Sudão do Sul na tentativa de ajudar as duas partes em conflito a cessarem as hostilidades.
O Sudão do Sul está em conflito desde meados de dezembro de 2013 devido a um implosão do partido no poder, resultante da exoneração do então Vice-Presidente, Riek Machark, pelo Presidente Salva Kiir.
Desde então, os confrontos entre as forças governamentais e os rebeldes, liderados por Machar, ameaçam a sobrevivência da jovem nação, independente do Sudão (norte) desde 9 de Julho de 2011.
-0- PANA SEG/AKA/JSG/IBA/FK/DD 7maio2014