PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos condenam ataques de campo de Gbagbo contra civis
Accra, Gana (PANA) – Os Estados Unidos condenaram os ataques contínuos lançados pelos apoiantes do Presidente cessante ivoiriense, Laurent Gbagbo, contra civis desarmados na Côte d'Ivoire e pediram a cessação imediata da brutalidade.
" A violência cega contra os civis não pode ser tolerada. Todos os indivíduos responsáveis por ordenar ou perpetrar estes atos odiosos deverão responder pelos seus atos ", declarou a secretária de Estado norte-americana, Hillary Rodham Clinton, num comunicado divulgado sexta-feira e enviado sábado à PANA em Accra.
Pelos menos 25 pessoas foram mortas há dois dias em Abidjan, a capital económica ivoiriense, depois de tropas de Gbagbo bombardearem um bastião da oposição.
A Operação das Nações Unidas na Côte d'Ivoire (ONUCI) afirma que este ataque poderá ser assimilado a um crime contra a humanidade.
" A recusa persistente de Gbagbo de participar na transição pacífica recomendada pela União Africana contradiz as suas declarações segundo as quais ele representa o povo ivoiriense ", observa o comunicado.
" O discurso incendiário de Gbagbo, tal como o seu apelo recente aos civis para pegar em armas contra os seus próprios compatriotas, é nitidamente contrário com o apelo do (Presidente eleito) Alassane Ouattara para a calma e a moderação do povo ivoiriense ", sublinhou.
O comunicado afirma que é tempo de os Ivoirienses seguirem o caminho da paz e da unidade para reconstruir a Côte d'Ivoire para que as gerações futuras possam gozar da estabilidade e da prosperidade que todos os Ivoirienses merecem.
Por outro lado, os Estados Unidos concederam ajuda humanitária aos civis afetados pela violência crescente, nomeadamente um apoio alimentar de quatro milhões e 500 mil dólares americanos ao Programa Alimentar Mundial (PAM) na Côte d'Ivoire e uma contribuição de sete milhões e 500 mil dólares americanos para os refugiados na vizinha Libéria.
« Nós continuaremos a assistir as pessoas afetadas por estas violências e a ajudar a pôr termo a esta crise », acrescenta o comunicado.
A Côte d'Ivoire, primeiro país produtor mundial de cacau, está mergulhada numa crise desde a controversa segunda volta das eleições presidenciais de novembro de 2010 cuja vitória é reivindicada por Gbagbo e por Ouattara.
A comunidade internacional afirma que Ouattara venceu o escrutínio e pediu a Gbagbo para lhe ceder o poder, mas ele se recusa a ceder às pressões.
-0- PANA MA/NFB/JSG/FK/TON 19março2011
" A violência cega contra os civis não pode ser tolerada. Todos os indivíduos responsáveis por ordenar ou perpetrar estes atos odiosos deverão responder pelos seus atos ", declarou a secretária de Estado norte-americana, Hillary Rodham Clinton, num comunicado divulgado sexta-feira e enviado sábado à PANA em Accra.
Pelos menos 25 pessoas foram mortas há dois dias em Abidjan, a capital económica ivoiriense, depois de tropas de Gbagbo bombardearem um bastião da oposição.
A Operação das Nações Unidas na Côte d'Ivoire (ONUCI) afirma que este ataque poderá ser assimilado a um crime contra a humanidade.
" A recusa persistente de Gbagbo de participar na transição pacífica recomendada pela União Africana contradiz as suas declarações segundo as quais ele representa o povo ivoiriense ", observa o comunicado.
" O discurso incendiário de Gbagbo, tal como o seu apelo recente aos civis para pegar em armas contra os seus próprios compatriotas, é nitidamente contrário com o apelo do (Presidente eleito) Alassane Ouattara para a calma e a moderação do povo ivoiriense ", sublinhou.
O comunicado afirma que é tempo de os Ivoirienses seguirem o caminho da paz e da unidade para reconstruir a Côte d'Ivoire para que as gerações futuras possam gozar da estabilidade e da prosperidade que todos os Ivoirienses merecem.
Por outro lado, os Estados Unidos concederam ajuda humanitária aos civis afetados pela violência crescente, nomeadamente um apoio alimentar de quatro milhões e 500 mil dólares americanos ao Programa Alimentar Mundial (PAM) na Côte d'Ivoire e uma contribuição de sete milhões e 500 mil dólares americanos para os refugiados na vizinha Libéria.
« Nós continuaremos a assistir as pessoas afetadas por estas violências e a ajudar a pôr termo a esta crise », acrescenta o comunicado.
A Côte d'Ivoire, primeiro país produtor mundial de cacau, está mergulhada numa crise desde a controversa segunda volta das eleições presidenciais de novembro de 2010 cuja vitória é reivindicada por Gbagbo e por Ouattara.
A comunidade internacional afirma que Ouattara venceu o escrutínio e pediu a Gbagbo para lhe ceder o poder, mas ele se recusa a ceder às pressões.
-0- PANA MA/NFB/JSG/FK/TON 19março2011