Estados Unidos condenam "assassinato brutal" de civis no Sahel burkinabe
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – Os Estados Unidos condenam o “assassinato brutal” de civis ocorrido sábado último, na aldeia de Silgadji, no Sahel burkinabe, soube a PANA de fonte oficial em Ouagadougou.
"Os extremistas autores destes ataques não representam nenhuma religião muito menos uma ideologia. O seu único desejo é manchar as tradições pacíficas de tolerância e de coexistência do Burkina Faso pela violência insensata e pelo assassinato de homens, de mulheres e de crianças inocentes”, indignou-se terça-feira última a Embaixada dos Estados Unidos no Burkina Faso num comunicado.
"Apresentamos as nossas condolências às vítimas feridas e às suas famílias. Os Estados Unidos mantêm-se determinados a apoiar o Burkina Faso confrontado com ameaças do extremismo contra as suas tradições nobres”, sublinhou o documento.
Dezenas de pessoas foram mortas sábado último num ataque na aldeia de Silgadji, não longe de Tongomayel, província do Soum, no Sahel burkinabe, informou, segunda-feira última à noite, a Televisão Pública do Burkina Faso, confirmando um alerta da PANA.
A 20 de janeiro corrente, uma ofensiva similar fez 36 mortos no centro-norte do Burkina Faso.
Ataques terroristas são frequentes no Burkina Faso desde 2015 e já fizeram, até ao momento, mais de 700 mortos e milhares de deslocados internos, abalados por uma imensa crise humanitária.
Por conseguinte, o Parlamento autorizou o Exército a recrutar voluntários, entre civis, para reforçar a luta contra o terrorismo.
-0- PANA TNDD/BEH/MAR/DD 29jan2020