PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos apoiam programas de luta contra paludismo em 14 países africanos
Dar-es-Salaam, Tanzânia (PANA) – O Governo norte-americano, através da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), anunciou o alargamento do seu programa de pulverização intra-domiciliar (IRS) com vista a reforçar as capacidades nos país para as atividades de prevenção do paludismo em África.
Num comunicado a que a PANA teve acesso quinta-feira, a USAID indica que através do novo contrato IRS, a Iniciativa Presidencial contra o Paludismo (PMI), dirigida pela USAID e realizada em colaboração com os Centros de Prevenção e Controlo das Doenças (CDC), deverá apoiar finaceira e tecnicamente os Ministérios da Saúde e os programas nacionais de luta contra o paludismo em 14 países africanos.
A IRS é a aplicação de inseticidas nos poços internos e nos tetos duma casa ou de uma estrutura a fim de interroper a propagação do paludismo ao matar os mosquitos que transportam a doença principal causa de morte em África.
O contrato de 189 milhões de dólares americanos em três anos concedido pela USAID à Abt. Associates vai cobrir as atividades de implementação da IRS em Angola, no Benin, no Burkina Faso, na Etiópia, no Gana, na Libéria, em Madagáscar, no Mali, em Moçambique, na Nigéria, no Rwanda, no Senegal, na Zâmbia, e no Zimbabwe, com a possibilidade de um alargamento a outros países em função das necessidades da luta e da disponibilidade dos recursos, indica a USAID.
As atividades consistem, entre outros, em avaliar o ambiente para o uso de inseticidas seguros e eficientes, avaliar a profusão dos mosquitos e a sua sensibilidade em relação aos inseticidas, educar os residentes sobre a IRS e como devem preparar as suas casas para a operação de pulverização, formar equipas de pulverização, comprar inseticidas e material e controlar e avaliar as atividades de pulverização.
"Em Washington, uma picada de mosquito é um incômodo passageiro. Mas, em diversos lugares, esta picada que coça pode ser uma condenação à morte. Num mundo condenado a aproximar-se, estes lugares não estão tão longe", disse o contre-almirante Tim Ziemer, coordenador norte-americano da luta contra o paludismo.
"A prevenção e o tratamento do paludismo salvam vidas, contribuem para a redução da mortalidade das crianças menores de cinco anos, melhoram a saúde das crianças nas regiões expostas ao paludismo, e contribuem para o desenvolvimento socioeconómico nas zonas mais atingidas pelo paludismo", acrescentou.
Os Estados Unidos concentram-se no reforço das capacidades nos países anfitriões formando as pessoas a gerir, a distribuir e a apoiar os serviços de distribuição da saúde, essenciais para o sucesso contra o paludismo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de mortes ligadas ao paludismo no mundo baixou de cerca de 985 mil em 2000 para 781 mil em 2009.
Apesar destes progressos, o paludismo continua a ser um dos principais problemas de saúde na África Subsariana, onde é a primeira causa de morte de crianças menores de cinco anos de idade.
As doenças e a mortalidade ligadas ao paludismo custam 12 biliões de dólares americanos por ano à economia africana.
-0- PANA AR/SEG/NFB/JSG/CJB/TON 18ago2011
Num comunicado a que a PANA teve acesso quinta-feira, a USAID indica que através do novo contrato IRS, a Iniciativa Presidencial contra o Paludismo (PMI), dirigida pela USAID e realizada em colaboração com os Centros de Prevenção e Controlo das Doenças (CDC), deverá apoiar finaceira e tecnicamente os Ministérios da Saúde e os programas nacionais de luta contra o paludismo em 14 países africanos.
A IRS é a aplicação de inseticidas nos poços internos e nos tetos duma casa ou de uma estrutura a fim de interroper a propagação do paludismo ao matar os mosquitos que transportam a doença principal causa de morte em África.
O contrato de 189 milhões de dólares americanos em três anos concedido pela USAID à Abt. Associates vai cobrir as atividades de implementação da IRS em Angola, no Benin, no Burkina Faso, na Etiópia, no Gana, na Libéria, em Madagáscar, no Mali, em Moçambique, na Nigéria, no Rwanda, no Senegal, na Zâmbia, e no Zimbabwe, com a possibilidade de um alargamento a outros países em função das necessidades da luta e da disponibilidade dos recursos, indica a USAID.
As atividades consistem, entre outros, em avaliar o ambiente para o uso de inseticidas seguros e eficientes, avaliar a profusão dos mosquitos e a sua sensibilidade em relação aos inseticidas, educar os residentes sobre a IRS e como devem preparar as suas casas para a operação de pulverização, formar equipas de pulverização, comprar inseticidas e material e controlar e avaliar as atividades de pulverização.
"Em Washington, uma picada de mosquito é um incômodo passageiro. Mas, em diversos lugares, esta picada que coça pode ser uma condenação à morte. Num mundo condenado a aproximar-se, estes lugares não estão tão longe", disse o contre-almirante Tim Ziemer, coordenador norte-americano da luta contra o paludismo.
"A prevenção e o tratamento do paludismo salvam vidas, contribuem para a redução da mortalidade das crianças menores de cinco anos, melhoram a saúde das crianças nas regiões expostas ao paludismo, e contribuem para o desenvolvimento socioeconómico nas zonas mais atingidas pelo paludismo", acrescentou.
Os Estados Unidos concentram-se no reforço das capacidades nos países anfitriões formando as pessoas a gerir, a distribuir e a apoiar os serviços de distribuição da saúde, essenciais para o sucesso contra o paludismo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de mortes ligadas ao paludismo no mundo baixou de cerca de 985 mil em 2000 para 781 mil em 2009.
Apesar destes progressos, o paludismo continua a ser um dos principais problemas de saúde na África Subsariana, onde é a primeira causa de morte de crianças menores de cinco anos de idade.
As doenças e a mortalidade ligadas ao paludismo custam 12 biliões de dólares americanos por ano à economia africana.
-0- PANA AR/SEG/NFB/JSG/CJB/TON 18ago2011