PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos apoiam intervenção militar da CEDEAO na Gâmbia
Washington, Estados Unidos (PANA) – Os Estados Unidos declararam o seu apoio à intervenção militar na Gâmbia da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (ECOMIG), desdobrada para fazer aplicar o resultado das eleições presidenciais de 1 de dezembro de 2016 neste país.
Tropas senegalesas entraram na Gâmbia algumas horas depois de Adama Barrow, o novo Presidente eleito, prestar juramento, quinta-feira à tarde, na Embaixada gambiana na capital senegalesa, Dakar, enquanto unidades militares da Nigéria e do Gana juntaram-se mais tarde ao contingente senegalês.
« Nós apoiamos este envio de tropas e estamos em contacto com as autoridades senegalesas. Apoiamo-lo pois compreendemos que o seu objetivo é ajudar a estabilizar uma situação tensa e fazer respeitar a vontade do povo da Gâmbia”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, num comunicado de imprensa quinta-feira, em Washington.
Ele indicou que os Estados Unidos vão « vigiar a situação muito estreitamente », acrescentando que o apoio diplomático norte-americano não envolve uma assistência militar.
« É uma decisão da CEDEAO e uma missão da CEDEAO. Não tenho conhecimento de nenhum pedido ou desejo duma assistência militar norte-americana”, sublinhou Kirby.
Ele indicou não dispor de muitas informações táticas em termos do que se está a passar no terreno, mas « evidentemente, (a situação) é muito tensa ».
Kirby declarou que todos os cidadãos norte-americanos na Gâmbia foram aconselhados a albergar-se em locais seguros devido ao risco dum conflito armado e « avaliar prudentemente a situação de segurança antes de tentar retomar atividades normais ».
Ele acrescentou que os cidadãos norte-americanos em condições de deixar a Gâmbia foram instados a fazê-lo.
O Presidente conakry-guineense, Alpha Condé, chegou à capital gambiana, Banjul, esta sexta-feira de manhã, numa tentativa de último minuto para persuadir o ex-Presidente gambiano, Yahya Jammeh, a retirar-se pacificamente do poder.
O presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel Alain de Souza, deu a Jammeh até meio-dia (GMT) para se retirar pacificamente ou estar confrontado com uma força militar oeste-africana que já se encontra na Gâmbia.
A força de intervenção obteve o aval do Conselho das Nações Unidas, quinta-feira, para « garantir, primeiro por meios políticos, o respeito pela vontade popular ».
O Conselho de Segurança condenou com firmeza as tentativas de Jammeh de usurpar a vontade do seu povo e de pôr em causa a integridade do processo eleitoral na Gâmbia, bem como a tentativa de impedir uma transferência pacífica e ordeira do poder ao Presidente eleito, Adama Barrow, ao decretar um Estado de emergência.
A visita de Condé deve dar uma última oportunidade a Jammeh para se retirar imediatamente agora que a intervenção militar se tornou numa realidade.
Vários apoiantes de Jammeh desertaram em massa e o povo regozija-se abertamente neste pequeno país da África Ocidental que ele dirigiu com mão de ferro durante 22 anos, depois de destituir um Governo civil. A CEDEAO indica que a sua força de intervenção não encontrou nenhuma resistência apesar das advertências de Jammeh de combatê-la.
As tropas da CEDEAO receberam ordens de continuar posicionadas enquanto se aguarda pelo resultado da mediação do Presidente guineense.
-0- PANA MA/FJG/JSG/FK/IZ 20jan2017
Tropas senegalesas entraram na Gâmbia algumas horas depois de Adama Barrow, o novo Presidente eleito, prestar juramento, quinta-feira à tarde, na Embaixada gambiana na capital senegalesa, Dakar, enquanto unidades militares da Nigéria e do Gana juntaram-se mais tarde ao contingente senegalês.
« Nós apoiamos este envio de tropas e estamos em contacto com as autoridades senegalesas. Apoiamo-lo pois compreendemos que o seu objetivo é ajudar a estabilizar uma situação tensa e fazer respeitar a vontade do povo da Gâmbia”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, num comunicado de imprensa quinta-feira, em Washington.
Ele indicou que os Estados Unidos vão « vigiar a situação muito estreitamente », acrescentando que o apoio diplomático norte-americano não envolve uma assistência militar.
« É uma decisão da CEDEAO e uma missão da CEDEAO. Não tenho conhecimento de nenhum pedido ou desejo duma assistência militar norte-americana”, sublinhou Kirby.
Ele indicou não dispor de muitas informações táticas em termos do que se está a passar no terreno, mas « evidentemente, (a situação) é muito tensa ».
Kirby declarou que todos os cidadãos norte-americanos na Gâmbia foram aconselhados a albergar-se em locais seguros devido ao risco dum conflito armado e « avaliar prudentemente a situação de segurança antes de tentar retomar atividades normais ».
Ele acrescentou que os cidadãos norte-americanos em condições de deixar a Gâmbia foram instados a fazê-lo.
O Presidente conakry-guineense, Alpha Condé, chegou à capital gambiana, Banjul, esta sexta-feira de manhã, numa tentativa de último minuto para persuadir o ex-Presidente gambiano, Yahya Jammeh, a retirar-se pacificamente do poder.
O presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel Alain de Souza, deu a Jammeh até meio-dia (GMT) para se retirar pacificamente ou estar confrontado com uma força militar oeste-africana que já se encontra na Gâmbia.
A força de intervenção obteve o aval do Conselho das Nações Unidas, quinta-feira, para « garantir, primeiro por meios políticos, o respeito pela vontade popular ».
O Conselho de Segurança condenou com firmeza as tentativas de Jammeh de usurpar a vontade do seu povo e de pôr em causa a integridade do processo eleitoral na Gâmbia, bem como a tentativa de impedir uma transferência pacífica e ordeira do poder ao Presidente eleito, Adama Barrow, ao decretar um Estado de emergência.
A visita de Condé deve dar uma última oportunidade a Jammeh para se retirar imediatamente agora que a intervenção militar se tornou numa realidade.
Vários apoiantes de Jammeh desertaram em massa e o povo regozija-se abertamente neste pequeno país da África Ocidental que ele dirigiu com mão de ferro durante 22 anos, depois de destituir um Governo civil. A CEDEAO indica que a sua força de intervenção não encontrou nenhuma resistência apesar das advertências de Jammeh de combatê-la.
As tropas da CEDEAO receberam ordens de continuar posicionadas enquanto se aguarda pelo resultado da mediação do Presidente guineense.
-0- PANA MA/FJG/JSG/FK/IZ 20jan2017