PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos acusam dirigentes egípcios de incentivar anti-americanismo
Cairo, Egipto (PANA) – Os Estados Unidos anunciaram quarta-feira ter contactado as autoridades egípcias para lhes manifestar a sua preocupação pelo aumento do "anti-americanismo" no país.
O jornal "Wall Street Journal" revelou que o Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), que assume o poder interino no Egito, está por detrás da campanha "xenófoba" que considera traidoras as Organizações não Governamentais (ONG) que aceitam dinheiro americano.
A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Victoria Nuland, indicou que os Estados Unidos estão preocupados com esta reação do CSFA "de incitação ao anti-americanismo".
Nuland revelou que os Estados Unidos exprimiram estas preocupações às autoridades egípcias, explicando que Washington pensava que este género de representação dos Estados Unidos não era apenas "inexato" como também "injusto".
No entanto, Nuland fez questão de reafirmar o apoio "infalível" dos Estados Unidos à transição democrática no Egito.
Após um período de hesitação face às manifestações pró-democráticas que eclodiram no Egito a 25 de janeiro passado, os Estados Unidos apoiaram finalmente o derrube, a 11 de fevereiro último, do Presidente Hosni Mubarak.
O influente partido dos "Irmãos Muçulmanos" e diversas grandes formações políticas liberais, entre as quais o Alf-Wafd, denunciaram as ONG no país que aceitam ajuda financeira estrangeira, principalmente dos Estados Unidos, qualificando-as de "traidoras".
-0- PANA MI/SEG/FJG/AAS/CJB/IZ 11ago2011
O jornal "Wall Street Journal" revelou que o Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), que assume o poder interino no Egito, está por detrás da campanha "xenófoba" que considera traidoras as Organizações não Governamentais (ONG) que aceitam dinheiro americano.
A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Victoria Nuland, indicou que os Estados Unidos estão preocupados com esta reação do CSFA "de incitação ao anti-americanismo".
Nuland revelou que os Estados Unidos exprimiram estas preocupações às autoridades egípcias, explicando que Washington pensava que este género de representação dos Estados Unidos não era apenas "inexato" como também "injusto".
No entanto, Nuland fez questão de reafirmar o apoio "infalível" dos Estados Unidos à transição democrática no Egito.
Após um período de hesitação face às manifestações pró-democráticas que eclodiram no Egito a 25 de janeiro passado, os Estados Unidos apoiaram finalmente o derrube, a 11 de fevereiro último, do Presidente Hosni Mubarak.
O influente partido dos "Irmãos Muçulmanos" e diversas grandes formações políticas liberais, entre as quais o Alf-Wafd, denunciaram as ONG no país que aceitam ajuda financeira estrangeira, principalmente dos Estados Unidos, qualificando-as de "traidoras".
-0- PANA MI/SEG/FJG/AAS/CJB/IZ 11ago2011