PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estado vende participação ao principal banco comercial de Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Estado de Cabo Verde já concluiu a venda de 10 porcento da sua participação no capital do Banco Comercial do Atlântico (BCA), o que faz com que este último passe a ser totalmente privado, apurou a PANA, sexta-feira, na cidade da Praia, de fonte segura.
A operação de alienação das 132 mil e 476 ações da participação pública no BCA, levada a cabo através da Bolsa de Valores de Cabo Verde (BCV), permitiu ao Estado encaixar mais de 464 milhões de escudos (cerca de 42 milhões e 200 mil euros).
Segundo o presidente da BVC, Manuel Lima, “a operação foi um sucesso”, tendo a procura sido cerca de 1,3 vezes maior do que a oferta, com três mil e 504 escudos (31,9 euros) do preço de aquisição de cada uma das ações, correspondentes à última avaliação feita dentro dos limites dinâmicos relativamente à cotação das mesmas nos últimos seis meses.
O diretor-geral do Tesouro, Carlos Furtado, disse que esta iniciativa vem ao encontro do plano estratégico do Governo que decidiu retomar o processo de privatizações e parcerias público-privadas, alienando as participações da sua carteira de investimentos consideradas acessórias.
“Visto que a própria regulamentação do setor já se encontra muito mais consolidada, o Governo entendeu que há condições efetivas para alienar as participações acessórias que o Estado ainda detém em algumas entidades”.
O BCA é o principal banco comercial em Cabo Verde com quotas de mercado superiores a 50 porcento, estando presente em todas as ilhas do arquipélago cabo-verdiano com 32 agências.
Criado a 1 de setembro de 1993, como resultado da separação das vertentes comercial e de supervisão desempenhadas pelo Banco de Cabo Verde (BCV), o BCA foi privatizado em 2000, tendo na altura o Grupo Caixa Geral de Depósitos (Portugal) adquirido o controlo acionista com 52,5 porcento do capital.
A estrutura acionista do BCA é repartida ainda pelo público (incluindo emigrantes e residentes) com 22,3 porcento, pela seguradora Garantia (12,5 porcento) e pelo Estado de Cabo Verde (10 porcento) que agora acaba de vender a sua participação no banco.
-0- PANA CS/DD 21fev2015
A operação de alienação das 132 mil e 476 ações da participação pública no BCA, levada a cabo através da Bolsa de Valores de Cabo Verde (BCV), permitiu ao Estado encaixar mais de 464 milhões de escudos (cerca de 42 milhões e 200 mil euros).
Segundo o presidente da BVC, Manuel Lima, “a operação foi um sucesso”, tendo a procura sido cerca de 1,3 vezes maior do que a oferta, com três mil e 504 escudos (31,9 euros) do preço de aquisição de cada uma das ações, correspondentes à última avaliação feita dentro dos limites dinâmicos relativamente à cotação das mesmas nos últimos seis meses.
O diretor-geral do Tesouro, Carlos Furtado, disse que esta iniciativa vem ao encontro do plano estratégico do Governo que decidiu retomar o processo de privatizações e parcerias público-privadas, alienando as participações da sua carteira de investimentos consideradas acessórias.
“Visto que a própria regulamentação do setor já se encontra muito mais consolidada, o Governo entendeu que há condições efetivas para alienar as participações acessórias que o Estado ainda detém em algumas entidades”.
O BCA é o principal banco comercial em Cabo Verde com quotas de mercado superiores a 50 porcento, estando presente em todas as ilhas do arquipélago cabo-verdiano com 32 agências.
Criado a 1 de setembro de 1993, como resultado da separação das vertentes comercial e de supervisão desempenhadas pelo Banco de Cabo Verde (BCV), o BCA foi privatizado em 2000, tendo na altura o Grupo Caixa Geral de Depósitos (Portugal) adquirido o controlo acionista com 52,5 porcento do capital.
A estrutura acionista do BCA é repartida ainda pelo público (incluindo emigrantes e residentes) com 22,3 porcento, pela seguradora Garantia (12,5 porcento) e pelo Estado de Cabo Verde (10 porcento) que agora acaba de vender a sua participação no banco.
-0- PANA CS/DD 21fev2015