PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estado são-tomense recorre a satélite para impedir destruição de floresta
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Estado são-tomense está em vias de implementar o sistema de vigilância da flora e da fauna equatorial do arquipélago através de satélite, visando impedir a destruição da floresta, com financiamento da agência das Nações Unidas para o Ambiente, soube-se de fonte oficial em São Tomé.
A medida foi anunciada pelo diretor de Florestas de São Tomé e Príncipe, Hanaoris Dias, durante uma entrevista no programa "Antena Aberta" da televisão estatal TVS.
Ele indicou que já foram dados passos neste sentido, sem no entanto precisar uma data para a instalação deste sistema, em que o Governo são-tomense poderá recorrer ao satélite de Angola para o efeito.
Segundo Hanaoris Dias, as autoridades são-tomenses também estão a estudar a possibilidade de este grande desejo ser alcançado pela utilização de drones de forma a mitigar o impacto da destruição da floresta equatorial são-tomense.
Este meio tecnológico, disse, pode ser a única via para travar o abate indiscriminado das árvores que tem ocorrido de forma sistemática no interior do Parque Natural Obo de São Tomé.
A Direção de Florestas que se debate com a escassez de meios de fiscalização e uma equipa reduzida de guarda florestais "vê-se a braços para pôr cobro à situação".
“Existe uma rede muito perigosa de exploração de madeira. Os técnicos em alguns casos chegam a correr perigo de vida nalgumas operações", declarou
Hanaoris Dias denunciou que o negócio tem uma ligação direta com as elites são-tomenses, sem especificar nomes, tendo apontado o exemplo de locais onde as madeiras são abatidas e transportadas para fins comerciais.
“Quem não tem meios não o pode fazer”, advertiu, reconhecendo que à medida que as madeiras de grandes valores comerciais vão escasseando, os madeireiros e os carvoeiros vão prosseguindo, mesmo nas zonas de grandes declives.
Ele apontou que a destruição da fauna e da flora são-tomenses deve-se ao incumprimento das medidas punitivas enquadradas na Lei sobre a Conservação de Florestas que não são aplicadas, quando se verifica a sua violação.
No seu entender, mesmo a reformulação das normas será incapaz de conduzir a uma solução, se não houver uma consciencialização por parte dos São-tomenses sobre a importância das florestas para a sobrevivência da humanidade.
-0- PANA RMG/IZ 24julho2017
A medida foi anunciada pelo diretor de Florestas de São Tomé e Príncipe, Hanaoris Dias, durante uma entrevista no programa "Antena Aberta" da televisão estatal TVS.
Ele indicou que já foram dados passos neste sentido, sem no entanto precisar uma data para a instalação deste sistema, em que o Governo são-tomense poderá recorrer ao satélite de Angola para o efeito.
Segundo Hanaoris Dias, as autoridades são-tomenses também estão a estudar a possibilidade de este grande desejo ser alcançado pela utilização de drones de forma a mitigar o impacto da destruição da floresta equatorial são-tomense.
Este meio tecnológico, disse, pode ser a única via para travar o abate indiscriminado das árvores que tem ocorrido de forma sistemática no interior do Parque Natural Obo de São Tomé.
A Direção de Florestas que se debate com a escassez de meios de fiscalização e uma equipa reduzida de guarda florestais "vê-se a braços para pôr cobro à situação".
“Existe uma rede muito perigosa de exploração de madeira. Os técnicos em alguns casos chegam a correr perigo de vida nalgumas operações", declarou
Hanaoris Dias denunciou que o negócio tem uma ligação direta com as elites são-tomenses, sem especificar nomes, tendo apontado o exemplo de locais onde as madeiras são abatidas e transportadas para fins comerciais.
“Quem não tem meios não o pode fazer”, advertiu, reconhecendo que à medida que as madeiras de grandes valores comerciais vão escasseando, os madeireiros e os carvoeiros vão prosseguindo, mesmo nas zonas de grandes declives.
Ele apontou que a destruição da fauna e da flora são-tomenses deve-se ao incumprimento das medidas punitivas enquadradas na Lei sobre a Conservação de Florestas que não são aplicadas, quando se verifica a sua violação.
No seu entender, mesmo a reformulação das normas será incapaz de conduzir a uma solução, se não houver uma consciencialização por parte dos São-tomenses sobre a importância das florestas para a sobrevivência da humanidade.
-0- PANA RMG/IZ 24julho2017