PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estado de emergência prorrogado na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) – As autoridades tunisinas prolongaram, segunda-feira, para um mês, o estado de emergência em vigor no país desde o atentado suícida contra um carro da Guarda Presidencial em Túnis em novembro último, soube-se de fonte oficial no local..
Doze membros deste corpo de élite, além do kamikaze, faleceram durante este ataque reivindicado pela organização do Estado Islâmico (ISIS).
« O Presidente da República, Béji Caid Essebsi, decidiu segunda-feira, depois de ter consultado o chefe do Governo e o Presidente da Assembleia dos Representantes do Povo (Parlamento), proclamar novamente o estado de emergência no território nacional para um mês a partir de 21 de junho de 2016 », indicou a Presidência num comunicado.
Esta medida de exceção permite nomeadamente às autoridades proibirem greves e reuniões suscetíveis de perturbar a ordem pública, encerrarem provisoriamente salas de espetáculo e restaurantes bem como controlarem a imprensa e quaisquer publicações.
A decisão foi tomada neste mês de Ramadão durante o qual os muçulmanos observam o jejum de madrugada ao pôr do solo.
Paradoxalmente, é neste mês sagrado que atentados particularmente sangrentos e chocantes foram perpetrados nos últimos anos, nomeadamente 14 soldados mortos, alguns dos quais degolados, em julho de 2014, por um grupo ligado a Al Qaida para o Magrebe Islâmico (AQMI) num momento de rutura do jejum.
Em junho de 2015, um assassino, formado na Líbia, causou um massacre num hotel em Sousse, norte da Tunísia: 39 turistas mortos.
Para prevenir qualquer ameaça, o diretor-geral da segurança, Amor Messaoud, anunciou domingo o envio de mil e 500 agentes de polícia suplementares e a instalação de 72 postos de segurança nas zonas turísticas.
-0-PANA BB/BEH/MAR/DD 21junho2016
Doze membros deste corpo de élite, além do kamikaze, faleceram durante este ataque reivindicado pela organização do Estado Islâmico (ISIS).
« O Presidente da República, Béji Caid Essebsi, decidiu segunda-feira, depois de ter consultado o chefe do Governo e o Presidente da Assembleia dos Representantes do Povo (Parlamento), proclamar novamente o estado de emergência no território nacional para um mês a partir de 21 de junho de 2016 », indicou a Presidência num comunicado.
Esta medida de exceção permite nomeadamente às autoridades proibirem greves e reuniões suscetíveis de perturbar a ordem pública, encerrarem provisoriamente salas de espetáculo e restaurantes bem como controlarem a imprensa e quaisquer publicações.
A decisão foi tomada neste mês de Ramadão durante o qual os muçulmanos observam o jejum de madrugada ao pôr do solo.
Paradoxalmente, é neste mês sagrado que atentados particularmente sangrentos e chocantes foram perpetrados nos últimos anos, nomeadamente 14 soldados mortos, alguns dos quais degolados, em julho de 2014, por um grupo ligado a Al Qaida para o Magrebe Islâmico (AQMI) num momento de rutura do jejum.
Em junho de 2015, um assassino, formado na Líbia, causou um massacre num hotel em Sousse, norte da Tunísia: 39 turistas mortos.
Para prevenir qualquer ameaça, o diretor-geral da segurança, Amor Messaoud, anunciou domingo o envio de mil e 500 agentes de polícia suplementares e a instalação de 72 postos de segurança nas zonas turísticas.
-0-PANA BB/BEH/MAR/DD 21junho2016