PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estado de emegência prorrogado por quatro meses na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) – O estado de emergência instaurado no fim de 2015, na Tunísia, na sequência de uma série de atentados jihadistas sangrentos, foi prorrogado por quatro meses, anunciou esta quarta-feira a Presidência tunisina.
É pela primeira vez que a prorrogação envolve uma duração mais longa, sendo habitualmente de um para três meses.
Segundo um comunicado oficial, o Presidente tunisino, Béji Caïd Essebsi, depois de consultar o chefe do Governo e o presidente da Assembleia dos Representantes do Povo (Parlamento), decidiu esta quarta-feira prorrogar o estado de emergência por quatro meses, a partir de quinta-feira 15 de junho corrente.
O estado de emergência foi decretado em novembro de 2015 na sequência dum ataque em pleno centro de Túnis em que morreram 12 membros da Guarda Presidencial.
A Tunísia foi afetada por dois outros ataques, em março e junho de 2015, respetivamente contra o Museu do Bardo em Túnis, bem como uma praia e um hotel de Sousse, que fizeram 60 mortos dos quais 59 turistas estrangeiros.
Os três ataques foram reivindicados pelo Grupo do Estado Islâmico (ISIS).
Desde então, as autoridades multiplicaram as iniciativas para reforçar as corporações de segurança e anunciam regularmente o desmantelamento de células jihadistas.
A lei sobre o estado de emergência concede às autoridades « poderes excecionais », em conformidade com os quais o Governo dirigido por Youssef Chahed lançou, em maio último, uma campanha contra a corrupção que permitiu a detenção de 10 empresários considerados como « barões » do contrabando.
Segundo o porta-voz do Governo, Iyad Dahmani, esta campanha vai continuar e outras detenções serão realizadas.
-0- PANA BB/JSG/FK/IZ 14junho2017
É pela primeira vez que a prorrogação envolve uma duração mais longa, sendo habitualmente de um para três meses.
Segundo um comunicado oficial, o Presidente tunisino, Béji Caïd Essebsi, depois de consultar o chefe do Governo e o presidente da Assembleia dos Representantes do Povo (Parlamento), decidiu esta quarta-feira prorrogar o estado de emergência por quatro meses, a partir de quinta-feira 15 de junho corrente.
O estado de emergência foi decretado em novembro de 2015 na sequência dum ataque em pleno centro de Túnis em que morreram 12 membros da Guarda Presidencial.
A Tunísia foi afetada por dois outros ataques, em março e junho de 2015, respetivamente contra o Museu do Bardo em Túnis, bem como uma praia e um hotel de Sousse, que fizeram 60 mortos dos quais 59 turistas estrangeiros.
Os três ataques foram reivindicados pelo Grupo do Estado Islâmico (ISIS).
Desde então, as autoridades multiplicaram as iniciativas para reforçar as corporações de segurança e anunciam regularmente o desmantelamento de células jihadistas.
A lei sobre o estado de emergência concede às autoridades « poderes excecionais », em conformidade com os quais o Governo dirigido por Youssef Chahed lançou, em maio último, uma campanha contra a corrupção que permitiu a detenção de 10 empresários considerados como « barões » do contrabando.
Segundo o porta-voz do Governo, Iyad Dahmani, esta campanha vai continuar e outras detenções serão realizadas.
-0- PANA BB/JSG/FK/IZ 14junho2017