PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Esposas de capacetes vermelhos manifestam-se no Mali para pedir libertação de maridos
Bamako, Mali (PANA) – O Coletivo das Esposas dos Militares e Paramilitares julgados no caso denominado “capacetes vermelhos”, organizou sábado, em Bamako, uma marcha de cerca de quatro quilómetros para protestar contra a lentidão observada no julgamento do caso, constatou a PANA no local.
De acordo com a mesma fonte, uma dezena de mulheres iniciou a sua marcha na Praça da Liberdade até à Primatura, onde uma declaração foi entregue ao primeiro-ministro Abdoulaye Idrissa Maiga que a vai fazer chegar a quem de direito.
Nesta declaração, o Coletivo das Esposas dos Militares e Paramilitares exige la libertação dos seus maridos, e dizem "não à injustiça e à impunidade".
Várias organizações da sociedade civil juntaram-se a esta marcha para apoiar o coletivo que se reuniu, na semana passada, com a hierarquia militar e o presidente da Assembleia Nacional, Siaka Sidibé, pelas mesmas reivindicações .
O caso dos capacetes vermelhos implica o capitão Amadou Aya Sango, líder da junta militar que destituiu do poder, em março de 2012, o general Amadou Toumani Touré, e 13 companheiros de arma.
Eles são acusados de assassinatos e de cumplicidade de assassinato contra uma dezena de capacetes vermelhos (coporação de elite do Exército maliano à qual peretenceu Amadou Toumani Touré) durante um golpe de Estado perpetrado por esta entidade.
O caso eclodiu após a descoberta duma vala comum que continha vários corpos dos capacetes vermelhos, na localidade de Diago, a 15 quilómetros do quartel militar de Kati (15 quilómetros de Bamako), onde esteve instalado o Quartel-General da junta.
Após quatro anos em prisão, as suas esposas afirmam que a sua detenção é arbitrária e que é preciso libertá-los.
Uma primeira audiência teve lugar em novembro de 2016, em Sikasso (380 quilómetros a sul de Bamako) para julgar Amadou Aya Sanogo e os seus coacusados. Após cinco dias de debate, o julgamento foi adiado para março de 2017. Desde então, os militares acusados continuam detidos, sem julgamento.
- 0- PANA GT/BEH/FK/IZ 17dez2017
De acordo com a mesma fonte, uma dezena de mulheres iniciou a sua marcha na Praça da Liberdade até à Primatura, onde uma declaração foi entregue ao primeiro-ministro Abdoulaye Idrissa Maiga que a vai fazer chegar a quem de direito.
Nesta declaração, o Coletivo das Esposas dos Militares e Paramilitares exige la libertação dos seus maridos, e dizem "não à injustiça e à impunidade".
Várias organizações da sociedade civil juntaram-se a esta marcha para apoiar o coletivo que se reuniu, na semana passada, com a hierarquia militar e o presidente da Assembleia Nacional, Siaka Sidibé, pelas mesmas reivindicações .
O caso dos capacetes vermelhos implica o capitão Amadou Aya Sango, líder da junta militar que destituiu do poder, em março de 2012, o general Amadou Toumani Touré, e 13 companheiros de arma.
Eles são acusados de assassinatos e de cumplicidade de assassinato contra uma dezena de capacetes vermelhos (coporação de elite do Exército maliano à qual peretenceu Amadou Toumani Touré) durante um golpe de Estado perpetrado por esta entidade.
O caso eclodiu após a descoberta duma vala comum que continha vários corpos dos capacetes vermelhos, na localidade de Diago, a 15 quilómetros do quartel militar de Kati (15 quilómetros de Bamako), onde esteve instalado o Quartel-General da junta.
Após quatro anos em prisão, as suas esposas afirmam que a sua detenção é arbitrária e que é preciso libertá-los.
Uma primeira audiência teve lugar em novembro de 2016, em Sikasso (380 quilómetros a sul de Bamako) para julgar Amadou Aya Sanogo e os seus coacusados. Após cinco dias de debate, o julgamento foi adiado para março de 2017. Desde então, os militares acusados continuam detidos, sem julgamento.
- 0- PANA GT/BEH/FK/IZ 17dez2017