PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Esperança de vida sobe para 61 anos em Angola
Luanda, Angola (PANA) - A esperança de vida em Angola aumentou para 61,8 anos, revela um estudo apresentado em Luanda, em cerimónia presidida pelo representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no país, Paolo Balladelli.
Entre 1990 e 2017, a esperança de vida à nascença em Angola aumentou 20,1 anos, fazendo com que o país alcançasse a classificação “média” no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas, depois de anos em “baixa”, indica o estudo citado pelo diário estatal Jornal de Angola.
De acordo com a pesquisa, uma criança nascida em Angola tem uma esperança de vida de 61,8 anos, ou seja, 20,5 anos a menos, quando comparada com uma criança nascida na Noruega, um país com a primeira posição no IDH, e 9,6 anos de vida a mais que uma criança nascida na Serra Leoa (IDH 0,419).
O estudo foi apresentado publicamente no auditório do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), em Luanda, sob a designação de “Atualização estatística dos Indicadores e Índices de Desenvolvimento Humano de 2018”.
O valor do IDH de Angola, no ano passado, foi de 0,581, colocando-o na categoria de País de Desenvolvimento Humano Médio, na posição 147 do total de 189 países e territórios.
Isso significa que, entre 2000 e 2017, o valor do IDH de Angola passou de 0,387 para 0,581, um aumento de 50,2 porcento.
Entre 1990 e 2017, a esperança de vida à nascença em Angola aumentou 20,1 anos, e os anos esperados de escolaridade aumentaram 8,0 anos, refere o estudo, anotando que, entre 1999 e 2017, a média de anos de escolaridade aumentou 0,7 anos.
Por outro lado, o rendimento nacional bruto (RNB) per capita de Angola aumentou cerca de 182,4 porcento entre 1990 e 2017.
O estudo esclarece que, quando o valor do IDH de Angola (0,581) é descontado pela desigualdade, o IDH reduz para 0,393, uma perda de 32,4 porcento, devido à desigualdade na distribuição dos índices de dimensão do IDH.
Angola perde duas posições na classificação do IDH quando o RNB per capita é ajustado à desigualdade, segundo o estudo, e a perda média causada pela desigualdade para países com IDH médio é de 25,1 porcento e para a África Subsariana de 30,8 porcento.
No âmbito da igualdade de género, a publicação refere que as mulheres angolanas têm maior esperança de vida à nascença (64,7 anos) em relação aos homens (59 anos).
Entretanto, os homens têm mais anos de escolaridade (12,7) comparativamente às mulheres (11,0), bem como uma renda per capita superior com seis mil e 546 dólares americanos, contrariamente às mulheres com cinco mil e 63 dólares americanos.
Em 2017, as mulheres tiveram uma participação no Parlamento de 30,5 porcento, que foi inferior a 2015, com 36,8 porcento.
-0- PANA IZ 24set2018
Entre 1990 e 2017, a esperança de vida à nascença em Angola aumentou 20,1 anos, fazendo com que o país alcançasse a classificação “média” no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas, depois de anos em “baixa”, indica o estudo citado pelo diário estatal Jornal de Angola.
De acordo com a pesquisa, uma criança nascida em Angola tem uma esperança de vida de 61,8 anos, ou seja, 20,5 anos a menos, quando comparada com uma criança nascida na Noruega, um país com a primeira posição no IDH, e 9,6 anos de vida a mais que uma criança nascida na Serra Leoa (IDH 0,419).
O estudo foi apresentado publicamente no auditório do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), em Luanda, sob a designação de “Atualização estatística dos Indicadores e Índices de Desenvolvimento Humano de 2018”.
O valor do IDH de Angola, no ano passado, foi de 0,581, colocando-o na categoria de País de Desenvolvimento Humano Médio, na posição 147 do total de 189 países e territórios.
Isso significa que, entre 2000 e 2017, o valor do IDH de Angola passou de 0,387 para 0,581, um aumento de 50,2 porcento.
Entre 1990 e 2017, a esperança de vida à nascença em Angola aumentou 20,1 anos, e os anos esperados de escolaridade aumentaram 8,0 anos, refere o estudo, anotando que, entre 1999 e 2017, a média de anos de escolaridade aumentou 0,7 anos.
Por outro lado, o rendimento nacional bruto (RNB) per capita de Angola aumentou cerca de 182,4 porcento entre 1990 e 2017.
O estudo esclarece que, quando o valor do IDH de Angola (0,581) é descontado pela desigualdade, o IDH reduz para 0,393, uma perda de 32,4 porcento, devido à desigualdade na distribuição dos índices de dimensão do IDH.
Angola perde duas posições na classificação do IDH quando o RNB per capita é ajustado à desigualdade, segundo o estudo, e a perda média causada pela desigualdade para países com IDH médio é de 25,1 porcento e para a África Subsariana de 30,8 porcento.
No âmbito da igualdade de género, a publicação refere que as mulheres angolanas têm maior esperança de vida à nascença (64,7 anos) em relação aos homens (59 anos).
Entretanto, os homens têm mais anos de escolaridade (12,7) comparativamente às mulheres (11,0), bem como uma renda per capita superior com seis mil e 546 dólares americanos, contrariamente às mulheres com cinco mil e 63 dólares americanos.
Em 2017, as mulheres tiveram uma participação no Parlamento de 30,5 porcento, que foi inferior a 2015, com 36,8 porcento.
-0- PANA IZ 24set2018