PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Especialistas internacionais convidados ao diálogo político em Moçambique
Maputo, Moçambique (PANA) – O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou quinta-feira ter endereçado convites a entidades internacionais para acompanharem o reinício do diálogo político entre o Governo e a Renamo, o maior partido da oposição no país.
Falando em Maputo, durante a cerimónia do seu aniversário natalício, Nyusi explicou ter mantido contactos com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, tendo ambos chegado a um entendimento sobre a indicação de “assessores internacionais” para as partes.
“Hoje, dia 9 de fevereiro, enderecei convite àqueles que vão assessorar ou que vão assistir o processo (do diálogo)”, disse o Presidente, que completou 58 anos quinta-feira.
Explicou que o líder da Renamo indicou os assessores que são da sua confiança e que foram aceites pelo Governo e que ele, enquanto chefe de Estado, emitiu as cartas para os convidar.
Nyusi frisou que os especialistas e personalidades internacionais não vão mediar o diálogo político mas sim contribuir no processo de descentralização do país.
“Eles não são mediação, mas sim especialistas. Quando se discute a descentralização existe aquilo que é o padrão universal num país com democracia. O mesmo sucede quando se fala de assuntos militares”, afirmou o estadista citado pela agência moçambicana de notícias (AIM).
Disse tratar-se peritos e apartidários que “até nem sequer conhecem bem a história (de Moçambique). Apenas conhecem bem os processos que vão monitorar”, vincou.
Na segunda-feira, após os consensos alcançados com Dhlakama, o Presidente da República indicou os membros que vão integrar a equipa do Governo que vai discutir com a Renamo matérias referentes à descentralização e aos assuntos militares.
Integram os grupos de trabalho especializados do Governo sobre a descentralização, Albano Macie e Eduardo Alexandre Chiziane.
Para tratar dos assuntos militares, o estadista moçambicano decidiu indicar Armando Alexandre Panguene e Ismael Mussa Mangueira.
A Renamo, por seu turno, designou e enviou ao Presidente da República os nomes de Saimone Muhambi Macuiana e Maria Joaquina para tratar da descentralização.
André Joaquim Magibire e Leovilgildo Buanancasso são os membros da Renamo que vão tratar dos assuntos militares.
Na sexta-feira última, Dia dos Heróis Moçambicanos, Nyusi anunciou o fim da fase do diálogo político envolvendo os mediadores internacionais, apelando-os para manifestar disponibilidade caso voltem a ser solicitados no processo de busca da paz efetiva em Moçambique.
Revelou ainda que o diálogo político entre o Governo e a Renamo vai reiniciar brevemente, devendo ser discutidos assuntos militares e a descentralização do país.
-0- PANA AIM/IZ 10fev2017
Falando em Maputo, durante a cerimónia do seu aniversário natalício, Nyusi explicou ter mantido contactos com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, tendo ambos chegado a um entendimento sobre a indicação de “assessores internacionais” para as partes.
“Hoje, dia 9 de fevereiro, enderecei convite àqueles que vão assessorar ou que vão assistir o processo (do diálogo)”, disse o Presidente, que completou 58 anos quinta-feira.
Explicou que o líder da Renamo indicou os assessores que são da sua confiança e que foram aceites pelo Governo e que ele, enquanto chefe de Estado, emitiu as cartas para os convidar.
Nyusi frisou que os especialistas e personalidades internacionais não vão mediar o diálogo político mas sim contribuir no processo de descentralização do país.
“Eles não são mediação, mas sim especialistas. Quando se discute a descentralização existe aquilo que é o padrão universal num país com democracia. O mesmo sucede quando se fala de assuntos militares”, afirmou o estadista citado pela agência moçambicana de notícias (AIM).
Disse tratar-se peritos e apartidários que “até nem sequer conhecem bem a história (de Moçambique). Apenas conhecem bem os processos que vão monitorar”, vincou.
Na segunda-feira, após os consensos alcançados com Dhlakama, o Presidente da República indicou os membros que vão integrar a equipa do Governo que vai discutir com a Renamo matérias referentes à descentralização e aos assuntos militares.
Integram os grupos de trabalho especializados do Governo sobre a descentralização, Albano Macie e Eduardo Alexandre Chiziane.
Para tratar dos assuntos militares, o estadista moçambicano decidiu indicar Armando Alexandre Panguene e Ismael Mussa Mangueira.
A Renamo, por seu turno, designou e enviou ao Presidente da República os nomes de Saimone Muhambi Macuiana e Maria Joaquina para tratar da descentralização.
André Joaquim Magibire e Leovilgildo Buanancasso são os membros da Renamo que vão tratar dos assuntos militares.
Na sexta-feira última, Dia dos Heróis Moçambicanos, Nyusi anunciou o fim da fase do diálogo político envolvendo os mediadores internacionais, apelando-os para manifestar disponibilidade caso voltem a ser solicitados no processo de busca da paz efetiva em Moçambique.
Revelou ainda que o diálogo político entre o Governo e a Renamo vai reiniciar brevemente, devendo ser discutidos assuntos militares e a descentralização do país.
-0- PANA AIM/IZ 10fev2017