PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Especialistas avaliam ocorrência de microcefalia associada ao Zika em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Uma equipa de especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS), com sede em Genebra, e do Instituto Pasteur de Dakar (Senegal), chega este sábado à cidade da Praia, para apoiar as autoridades sanitárias de Cabo Verde a fazer a avaliação do primeiro caso suspeito de microcefalia, com provável ligação ao vírus Zika.
O caso em questão foi detetado na semana passada em Cabo Verde, mas que ainda está sujeito a confirmação laboratorial, apurou a PANA de fonte na capital cabo-verdiana.
De acordo com fonte do Ministério da Saúde do arquipélago, a equipa inclui epidemiologistas, especialistas em virologia, saúde materna e técnicos de comunicação que, para além de trabalhar na avaliação deste caso, irão também procurar obter uma melhor compreensão da dinâmica do surto, oficialmente declarado a 22 de outubro de 2015.
Eles devem igualmente avaliar o seu impacto, bem como possíveis áreas de reforço de capacidade de resposta específica.
“Os membros da missão técnica vão apoiar os profissionais do serviço de saúde nas investigações laboratoriais dos casos de grávidas com suspeitas de infeção por vírus Zika”, refere a fonte.
Outras áreas objeto da missão técnica são a luta contra os vetores, o modelo de vigilância epidemiologica estabelecido e as estratégias para a comunicação com a população.
As autoridades sanitárias de Cabo Verde anunciaram, na passada terça-feira, o registo, na cidade da Praia, do primeiro caso de microcefalia com provável associação ao vírus Zika.
A revelação deste caso suspeito foi feita pela ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, durante uma conferência de imprensa, em que confirmou que foi notificado o nascimento de uma criança com evidências de microcefalia na cidade da Praia e cuja mãe teria contraído o Zika durante a gravidez mas que não comunicou a infeção às autoridades sanitárias.
Cristina Fontes Lima deu ainda conta do registo de 165 grávidas com suspeita de infeção por vírus Zika, sendo que até à segunda semana de março tinham acontecido já 44 partos sem indícios de microcefalia ou Síndrome de Guillian Barré.
Na ocasião, confirmou também que a epidemia de Zika em Cabo Verde mantém uma tendência decrescente, tendo sido notificados, na semana que terminou a 06 de março, 33 casos suspeitos, um número 25 vezes menor quando comparado com o pico da epidemia registado em novembro.
Até 06 de março de 2016, foram registados no arquipélago sete mil e 457 casos suspeitos de infeção por vírus Zika.
-0- PANA CS/IZ 19mar2016
O caso em questão foi detetado na semana passada em Cabo Verde, mas que ainda está sujeito a confirmação laboratorial, apurou a PANA de fonte na capital cabo-verdiana.
De acordo com fonte do Ministério da Saúde do arquipélago, a equipa inclui epidemiologistas, especialistas em virologia, saúde materna e técnicos de comunicação que, para além de trabalhar na avaliação deste caso, irão também procurar obter uma melhor compreensão da dinâmica do surto, oficialmente declarado a 22 de outubro de 2015.
Eles devem igualmente avaliar o seu impacto, bem como possíveis áreas de reforço de capacidade de resposta específica.
“Os membros da missão técnica vão apoiar os profissionais do serviço de saúde nas investigações laboratoriais dos casos de grávidas com suspeitas de infeção por vírus Zika”, refere a fonte.
Outras áreas objeto da missão técnica são a luta contra os vetores, o modelo de vigilância epidemiologica estabelecido e as estratégias para a comunicação com a população.
As autoridades sanitárias de Cabo Verde anunciaram, na passada terça-feira, o registo, na cidade da Praia, do primeiro caso de microcefalia com provável associação ao vírus Zika.
A revelação deste caso suspeito foi feita pela ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, durante uma conferência de imprensa, em que confirmou que foi notificado o nascimento de uma criança com evidências de microcefalia na cidade da Praia e cuja mãe teria contraído o Zika durante a gravidez mas que não comunicou a infeção às autoridades sanitárias.
Cristina Fontes Lima deu ainda conta do registo de 165 grávidas com suspeita de infeção por vírus Zika, sendo que até à segunda semana de março tinham acontecido já 44 partos sem indícios de microcefalia ou Síndrome de Guillian Barré.
Na ocasião, confirmou também que a epidemia de Zika em Cabo Verde mantém uma tendência decrescente, tendo sido notificados, na semana que terminou a 06 de março, 33 casos suspeitos, um número 25 vezes menor quando comparado com o pico da epidemia registado em novembro.
Até 06 de março de 2016, foram registados no arquipélago sete mil e 457 casos suspeitos de infeção por vírus Zika.
-0- PANA CS/IZ 19mar2016