PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Especialista da educação liga reformas no ensino em África à vontade política de decisores
Túnis, Tunísia (PANA) - Nenhuma reforma educativa de envergadura pode realizar-se em África sem uma verdadeira vontade política, afirmou no fim de semana, em Túnis, o ex-secretário executivo da Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA), Mamadou Ndoye.
«Tomem o exemplo de países como Moçambique, Gana e Uganda. Eles tiveram de tomar medidas corajosas no plano político para realizar reformas que deram resultados espetaculares em matéria de taxa de escolarização. Para vários países, a supressão das propinas permitiu aumentar em 40 porcento a taxa de escolaridade », declarou o ex-ministro senegalês da Educação Básica e Línguas Nacionais de 1993 a 1998.
Falando durante uma entrevista concedida à PANA, após o lançamento da Trienal de 2011 da ADEA, Ndoye definiu alguns critérios fortes que permitem, a seu ver, apreciar a existência duma verdadeira política de apoio ao desenvolvimento da educação num país.
«A existência duma vontade política não se lê nos discursos. Ela analisa-se a partir das despesas públicas concedidas à educação. Atualmente, o intervalo situa-se entre países que reservam quatro porcento das despesas públicas à educação e os que atingem 30 porcento », disse.
Ndoye reafirmou a necessidade de partilhar as boas práticas educativas entre países do continente, defendendo ao mesmo tempo uma economia africana baseada no conhecimento.
«Na ADEA, nós encorajamos a partilha de boas experiências não para as reproduzir, mas para as criar de novo em função do contexto específico de cada país. Em cada caso, trata-se de analisar os fatores que permitiram o êxito, depois tirar as lições », acrescentou.
Cerca de meia dúzia de ministros africanos da Educação e o vice-presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Kamal Elkheshen, partiticiparam sexta-feira em Túnis no lançamento da Trienal da ADEA.
Concertações sobre os maiores desafios da escola africana serão organizadas durante todo o próximo ano entre os diferentes atores da educação em África.
As discussões com os decisores políticos, os parceiros de desenvolvimento e a sociedade civil serão objeto duma síntese geral durante a Trienal da ADEA prevista para o fim do ano de 2011 em Ouagadougou , a capital do Burkina Faso.
-0- PANA SEI/AAS/FK/IZ 6Dez2010
«Tomem o exemplo de países como Moçambique, Gana e Uganda. Eles tiveram de tomar medidas corajosas no plano político para realizar reformas que deram resultados espetaculares em matéria de taxa de escolarização. Para vários países, a supressão das propinas permitiu aumentar em 40 porcento a taxa de escolaridade », declarou o ex-ministro senegalês da Educação Básica e Línguas Nacionais de 1993 a 1998.
Falando durante uma entrevista concedida à PANA, após o lançamento da Trienal de 2011 da ADEA, Ndoye definiu alguns critérios fortes que permitem, a seu ver, apreciar a existência duma verdadeira política de apoio ao desenvolvimento da educação num país.
«A existência duma vontade política não se lê nos discursos. Ela analisa-se a partir das despesas públicas concedidas à educação. Atualmente, o intervalo situa-se entre países que reservam quatro porcento das despesas públicas à educação e os que atingem 30 porcento », disse.
Ndoye reafirmou a necessidade de partilhar as boas práticas educativas entre países do continente, defendendo ao mesmo tempo uma economia africana baseada no conhecimento.
«Na ADEA, nós encorajamos a partilha de boas experiências não para as reproduzir, mas para as criar de novo em função do contexto específico de cada país. Em cada caso, trata-se de analisar os fatores que permitiram o êxito, depois tirar as lições », acrescentou.
Cerca de meia dúzia de ministros africanos da Educação e o vice-presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Kamal Elkheshen, partiticiparam sexta-feira em Túnis no lançamento da Trienal da ADEA.
Concertações sobre os maiores desafios da escola africana serão organizadas durante todo o próximo ano entre os diferentes atores da educação em África.
As discussões com os decisores políticos, os parceiros de desenvolvimento e a sociedade civil serão objeto duma síntese geral durante a Trienal da ADEA prevista para o fim do ano de 2011 em Ouagadougou , a capital do Burkina Faso.
-0- PANA SEI/AAS/FK/IZ 6Dez2010