PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Espanhóis condenados em Cabo Verde por tráfico de droga iniciam greve de fome
Praia, Cabo Verde (PANA) – Dois Espanhóis, condenados em novembro de 2015, pelo Tribunal da Comarca da ilha cabo-verdiana de São Vicente, a 15 anos de prisão por crime de tráfico de droga, lavagem de capitais e associação criminosa, iniciaram esta quarta-feira uma greve de fome alegando não poderem ser culpados de crimes sem "provas irrefutáveis”, apurou a PANA de fonte segura.
Trata-se de Juan Bustos e Carlos Ortega, aprisionados na cadeia de Ribeirinha em São Vicente, entre seis arguidos envolvidos neste processo designado "Perla Negra", e considerado como a segunda maior apreensão de droga no país.
A apreensão ocorrida a 05 de novembro de 2014 e efetuada pela Polícia Judiciária (PJ) cabo-verdiana, consiste em 521 quilos de cocaína durante um transbordo na praia de Salamansa, na mesma ilha.
Num comunicado enviado à imprensa por um dos advogados, os dois réus garantem estar dispostos a usar “a própria vida” para deter a injustiça que se abate sobre eles.
“Temos sentido no nosso corpo alguns dos maiores sofrimentos de que nenhuyum ser humano é capaz, ao sermos injustamente privados da nossa liberdade, honra, bom nome e dignidade”, escrevem os dois grevistas.
Lamentaram estar longe das suas famílias há mais de dois anos e ser “vitimas de uma serie de erros e equívocos judiciários. Não queremos morrer aqui, mas não comeremos até que eles restaurem a nossa dignidade”, lê-se no comunicado subscritos pelos dois cidadãos espanhóis.
Justificam a sua greve de fome pela ilegalidade dum julgamento contendo “erros judiciários absurdos, violações intoleráveis, num Estado de Direito, dos seus direitos", exigindo assim a "garantia de um processo justo e equitativo”.
Juan Bustos e Carlos Ortega afirmam ter estado “na hora errada no local errado” quando a PJ desencadeou a operação refutando ter sido apanhados em flagrante delito como veio escrito na imprensa nacional e internacional.
“Fomos rotulados de criminosos perante todo o mundo, perante as nossas famílias, roubaram-nos a dignidade, a honra e a liberdade” por um crime de que somos inocentes", se queixaram.
Entre várias várias reclamações, os arguidos mencionam "erros processuais graves sobre esta condenação", relembrando que "a acusação pública não foi feita na língua materna", que é o castelhano.
“Não podemos aceitar que nos considerem culpados de crimes sem provas, ignorando o princípio universal da presunção da inocência”, clamaram os dois condenados, ambos tripulantes do veleiro que teria transportado a droga para a ilha de São Vicente, onde se procedeu ao seu transbordo numa praia local.
-0- PANA CS/DD 01fev2017
Trata-se de Juan Bustos e Carlos Ortega, aprisionados na cadeia de Ribeirinha em São Vicente, entre seis arguidos envolvidos neste processo designado "Perla Negra", e considerado como a segunda maior apreensão de droga no país.
A apreensão ocorrida a 05 de novembro de 2014 e efetuada pela Polícia Judiciária (PJ) cabo-verdiana, consiste em 521 quilos de cocaína durante um transbordo na praia de Salamansa, na mesma ilha.
Num comunicado enviado à imprensa por um dos advogados, os dois réus garantem estar dispostos a usar “a própria vida” para deter a injustiça que se abate sobre eles.
“Temos sentido no nosso corpo alguns dos maiores sofrimentos de que nenhuyum ser humano é capaz, ao sermos injustamente privados da nossa liberdade, honra, bom nome e dignidade”, escrevem os dois grevistas.
Lamentaram estar longe das suas famílias há mais de dois anos e ser “vitimas de uma serie de erros e equívocos judiciários. Não queremos morrer aqui, mas não comeremos até que eles restaurem a nossa dignidade”, lê-se no comunicado subscritos pelos dois cidadãos espanhóis.
Justificam a sua greve de fome pela ilegalidade dum julgamento contendo “erros judiciários absurdos, violações intoleráveis, num Estado de Direito, dos seus direitos", exigindo assim a "garantia de um processo justo e equitativo”.
Juan Bustos e Carlos Ortega afirmam ter estado “na hora errada no local errado” quando a PJ desencadeou a operação refutando ter sido apanhados em flagrante delito como veio escrito na imprensa nacional e internacional.
“Fomos rotulados de criminosos perante todo o mundo, perante as nossas famílias, roubaram-nos a dignidade, a honra e a liberdade” por um crime de que somos inocentes", se queixaram.
Entre várias várias reclamações, os arguidos mencionam "erros processuais graves sobre esta condenação", relembrando que "a acusação pública não foi feita na língua materna", que é o castelhano.
“Não podemos aceitar que nos considerem culpados de crimes sem provas, ignorando o princípio universal da presunção da inocência”, clamaram os dois condenados, ambos tripulantes do veleiro que teria transportado a droga para a ilha de São Vicente, onde se procedeu ao seu transbordo numa praia local.
-0- PANA CS/DD 01fev2017