PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Escritor conakry-guineense critica atitude da ONU na crise ivoiriense
Bamako, Mali (PANA) – Autor do romance "Le Roi de Kahel" (O Rei de Kahel), publicado pelas editoras Le Seuil, um escritor conakry-guineense, Tierno Monenembo, criticou vivamente a ação da Organização das Nações Unidas (ONU) na Côte d'Ivoire que considerou como uma recolonização de África, noticiou o diário privado maliano "Le Républicain" numa crónica divulgada terça-feira.
Segundo o inteletual conakry-guineense, a ONU não deve decidir quem é eleito e quem não o é à frente dum país.
"Fazendo isto, ela (ONU) utrapassa os seus direitos, o que acontece cada vez mais ao ponto de que, através da linguagem dúbia dos seus diplomatas, nota-se ameaças militares do tempo colonial", afirmou.
Para ele , "a maneira como Barack Obama (Presidente dos Estados Unidos), Nicolas Sarkozy (Presidente de França) ou Ban Ki-moon (Secretátio-Geral da ONU) tratam este coitadinho Laurent Gbagbo lembra Gosier d'Oiseau (Garganta de pássaro), célebre personagem do "Vieux nègre et la médaille" (O Velho Negro e a Medalha ), romance do escritor camaronês Ferdinand Oyono, transpirando sob o seu capacete ao repreender os seus negros numa plantação de Oubangui-Chari".
Ele precisa, no entanto, não apoiar Laurent Gbagbo e se limitar a lembrar um princípio.
Segundo ele, "o pestífero de Abidjan (Gbagbo) não precisa do seu apoio, porque a arrogância das chancelarias e a histeria da imprensa que trabalha para ele e a diabolização de que ele é objeto acabaram por torná-lo simpático diante dos seus piores detratores".
"Quanto mais se atira uma rã cada vez mais longe ela acaba num pântano", lembrou o escritor conbakry-guineense, antes de afirmar não contestar tão-pouco a eleição de Alassane Ouattara que ele considera psicologica e tecnicamente melhor dotado do que todos seus concorrentes para dirigir o país.
"O papel da comunidade internacional não consiste em tomar posições partidárias e muito menos fazer declarações intempestivas numa situação tão explosiva com a da Côte d'Ivoire", sublinha, no entanto, o escritor conakry-guineense.
-0- PANA GT/JSG/FK/DD 4Jan2011
Segundo o inteletual conakry-guineense, a ONU não deve decidir quem é eleito e quem não o é à frente dum país.
"Fazendo isto, ela (ONU) utrapassa os seus direitos, o que acontece cada vez mais ao ponto de que, através da linguagem dúbia dos seus diplomatas, nota-se ameaças militares do tempo colonial", afirmou.
Para ele , "a maneira como Barack Obama (Presidente dos Estados Unidos), Nicolas Sarkozy (Presidente de França) ou Ban Ki-moon (Secretátio-Geral da ONU) tratam este coitadinho Laurent Gbagbo lembra Gosier d'Oiseau (Garganta de pássaro), célebre personagem do "Vieux nègre et la médaille" (O Velho Negro e a Medalha ), romance do escritor camaronês Ferdinand Oyono, transpirando sob o seu capacete ao repreender os seus negros numa plantação de Oubangui-Chari".
Ele precisa, no entanto, não apoiar Laurent Gbagbo e se limitar a lembrar um princípio.
Segundo ele, "o pestífero de Abidjan (Gbagbo) não precisa do seu apoio, porque a arrogância das chancelarias e a histeria da imprensa que trabalha para ele e a diabolização de que ele é objeto acabaram por torná-lo simpático diante dos seus piores detratores".
"Quanto mais se atira uma rã cada vez mais longe ela acaba num pântano", lembrou o escritor conbakry-guineense, antes de afirmar não contestar tão-pouco a eleição de Alassane Ouattara que ele considera psicologica e tecnicamente melhor dotado do que todos seus concorrentes para dirigir o país.
"O papel da comunidade internacional não consiste em tomar posições partidárias e muito menos fazer declarações intempestivas numa situação tão explosiva com a da Côte d'Ivoire", sublinha, no entanto, o escritor conakry-guineense.
-0- PANA GT/JSG/FK/DD 4Jan2011