PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Escravatura representa ameaça à unidade da Mauritânia, segundo ONG
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - A verdadeira ameaça que paira sobre a unidade nacional e hipoteca a existência mesmo do país, é a vontade manifesta do Estado mauritano, encorajado pelas forças mais retrógradas, de manter camadas importantes da sociedade na escravatura e numa segregação abjeta.
Esta denúncia consta duma declaração da Iniciativa de Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA), uma Organização Não Governamental (ONG) antiesclavagista.
A IRÁ reagia assim a uma alocução do Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, de 28 de novembro último, por ocasião da celebração do 54º aniversário da independência do país, na qual anunciava a sua determinação a combater "o extremismo".
Este movimento denuncia por outro lado as condições cancerais em que se encontram o seu líder, Biram Ould Dah Ould Abeid, candidato derrotado nas eleições presidenciais de junho de 2014 e vencedor do prémio das Nações Unidas para os Direitos Humanos em 2013, e vários militantes antiesclavagistas, detidos provisoriamente em Nouakchott.
Criminalizado pela Constituição e por vários outros textos, o fenómeno da escravatura continua a ser objeto de interpretações divergentes na Mauritânia.
As autoridades admitem a existência de "sequelas" e anunciaram, em março último, a adoção dum roteiro de 29 pontos para a sua eliminação.
Organizações Não Governamentais (ONG) abolicionistas denunciam está prática em grande escala e cujos presumíveis autores gozam "da impunidade".
-0- PANA SAS/IS/SOC/FK/DD 03dez2014
Esta denúncia consta duma declaração da Iniciativa de Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA), uma Organização Não Governamental (ONG) antiesclavagista.
A IRÁ reagia assim a uma alocução do Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, de 28 de novembro último, por ocasião da celebração do 54º aniversário da independência do país, na qual anunciava a sua determinação a combater "o extremismo".
Este movimento denuncia por outro lado as condições cancerais em que se encontram o seu líder, Biram Ould Dah Ould Abeid, candidato derrotado nas eleições presidenciais de junho de 2014 e vencedor do prémio das Nações Unidas para os Direitos Humanos em 2013, e vários militantes antiesclavagistas, detidos provisoriamente em Nouakchott.
Criminalizado pela Constituição e por vários outros textos, o fenómeno da escravatura continua a ser objeto de interpretações divergentes na Mauritânia.
As autoridades admitem a existência de "sequelas" e anunciaram, em março último, a adoção dum roteiro de 29 pontos para a sua eliminação.
Organizações Não Governamentais (ONG) abolicionistas denunciam está prática em grande escala e cujos presumíveis autores gozam "da impunidade".
-0- PANA SAS/IS/SOC/FK/DD 03dez2014