PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Escolas encerradas no Togo até nova ordem devido a reivindicações de docentes
Lomé, Togo (PANA) - O Governo togolês decidiu encerrar os estabelecimentos escolares até nova ordem para evitar "derrapagens", na sequência de vários movimentos de greve desde o início do ano escolar em outubro último, soube a PANA de fontes oficiais.
Segundo um comunicado do ministro dos Ensino Primário e Secundário, Florent Yao Manganwé, vários sindicatos dos professores recusam as propostas do Governo, na sequência das suas reivindicações de diversos subsídios.
Para o governante togolês, o Estado não tem os meios de satisfazer estas reivindicações que custariam centenas de biliões de francos CFA ao país.
Os sindicatos dos professores pedem um subsídio único de 50 mil francos CFA para as categorias A1 e 45 mil francos CFA para as categorias A2 contra, respetivamente, 10 mil e oito mil francos CFA propostos pelo Estado.
Segundo o comunicado, na sequência das discussões com os sindicatos, o Governo, reafirmando a sua vontade de melhorar a condição dos docentes, propôs, devido a constrangimentos orçamentais atuais, a alocação dum subsídio global único denominado "prémio de estímulo à função docente" no valor anual de três biliões 284 milhões 520 mil francos (cerca de sete milhões de dólares americanos) para o ano de 2014.
Porém, as reivindicações dos docentes, que exigem um subsídio de deslocação e outro de alojamento, elevam-se para mais de 26 biliões de francos CFA (acima de 52 milhões de dólares americanos) por ano, proposta rejeitada pelo Estado.
Esta discórdia sobre os subsídios levou o Ministério da Educação a decidir, a partir desta terça-feira, 5 de novembro, o encerramento das escolas.
Lembre-se que, entre março e abril últimos, alguns meses antes do fim do ano escolar, várias greves causaram a morte de dois alunos de 6 a 12 anos de idade em Dapaong, no norte do país.
-0- PANA FAA/JSG/FK/IZ 05nov2013
Segundo um comunicado do ministro dos Ensino Primário e Secundário, Florent Yao Manganwé, vários sindicatos dos professores recusam as propostas do Governo, na sequência das suas reivindicações de diversos subsídios.
Para o governante togolês, o Estado não tem os meios de satisfazer estas reivindicações que custariam centenas de biliões de francos CFA ao país.
Os sindicatos dos professores pedem um subsídio único de 50 mil francos CFA para as categorias A1 e 45 mil francos CFA para as categorias A2 contra, respetivamente, 10 mil e oito mil francos CFA propostos pelo Estado.
Segundo o comunicado, na sequência das discussões com os sindicatos, o Governo, reafirmando a sua vontade de melhorar a condição dos docentes, propôs, devido a constrangimentos orçamentais atuais, a alocação dum subsídio global único denominado "prémio de estímulo à função docente" no valor anual de três biliões 284 milhões 520 mil francos (cerca de sete milhões de dólares americanos) para o ano de 2014.
Porém, as reivindicações dos docentes, que exigem um subsídio de deslocação e outro de alojamento, elevam-se para mais de 26 biliões de francos CFA (acima de 52 milhões de dólares americanos) por ano, proposta rejeitada pelo Estado.
Esta discórdia sobre os subsídios levou o Ministério da Educação a decidir, a partir desta terça-feira, 5 de novembro, o encerramento das escolas.
Lembre-se que, entre março e abril últimos, alguns meses antes do fim do ano escolar, várias greves causaram a morte de dois alunos de 6 a 12 anos de idade em Dapaong, no norte do país.
-0- PANA FAA/JSG/FK/IZ 05nov2013