PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Escola de hotelaria e turismo de Cabo Verde faz quatro toneladas de cachupa
Praia, Cabo Vere (PANA) – Um grupo de 120 alunos e 14 chefes de cozinha da Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde (EHTCV) cozinhou domingo último, na cidade da Praia, quatro toneladas de cachupa, a maior quantidade de sempre do prato mais popular da culinária cabo-verdiana, numa iniciativa visando a entrada no livro de recordes 'Guinness Book', constatou a PANA no local.
A iniciativa de confecionar, numa única panela, esta quantidade do prato tradicional e mais popular do país partiu da Empresa Cabo-verdiana da Indústria de Bebidas (Cavibel), no âmbito da 7ª edição do Festival "Badja Ku Sol" (Dança com o Sol), decorrido sábado e domingo últimos na praia da Gamboa, na capital cabo-verdiana.
Para o efeito, foi utilizado um tacho de 3,5 metros de diâmetro e 90 centímetros de altura, feito de inox e pesando 1,5 tonelada, numa operação levada a cabo durante seis horas. O peso conseguido no final superou as expetativas da organização, que programou inicialmente cerca de duas toneladas de cachupa.
Segundo uma fonte da promotora do festival, a certificação pela Guinness (cervejaria irlandesa) deve ser feita após o envio de um dossier completo para o efeito.
A maior cachupa do mundo foi feita com 656,7 quilos de milho, 372,65 quilos de carne de porco, 346 quilos de frango, 248,3 quilos de feijão, 105,9 quilos de cenoura, 114,05 quilos de chouriço, 111,75 quilos de batata doce, 83,8 quilos de cebola, 89,55 quilos de couve, 68 quilos de peixe, 58 litros de azeite, 16,4 quilos de chouriço preto, 14,5 quilos de sal e 13 quilos de calda de tomate.
A confeção do prato foi acompanhada, desde o início, por um corpo de jurados composto por jornalistas, juristas, empresários do ramo da restauração, agentes sanitários e técnicos de laboratório.
De acordo com especialistas, a preparação ao ar livre respeitou todos os requisitos, desde a higiene, segurança e controlo alimentar, e também o peso das cerca de 2,6 toneladas de ingredientes colocados num único tacho, resultando em cerca de 16 mil doses de cachupa, servidas gratuitamente na tarde de domingo às pesssoas que assitiam ao
último dia do festival.
Conforme explicou a fonte da Cavibel, esta ideia surgiu em janeiro último com o objetivo de valorizar a cultura cabo-verdiana, juntando a isto a música e a gastronomia do arquipélago cabo-verdiano.
"Na gastronomia, o que mais e melhor representa Cabo Verde é a cachupa. Não há melhor prato para levar o país à Guinness", sustentou a fonte, realçando que tudo foi feito sem qualquer experiência, mas que "agora o país tem uma referência e um recorde que será uma mais-valia para o turismo".
"Estamos a mexer com a economia do país", garantiu, indicando que o custo inicial do projeto foi de cerca de cinco milhões de escudos (cerca de 45 mil euros).
A cachupa, considerada a rainha da gastronomia cabo-verdiana, extravasou as fronteiras do arquipélago, sendo hoje um prato servido habitualmente em casas e restaurantes, sobretudo nos países que acolhem a comunidade cabo-verdiana, tanto em África, na Europa como nos Estados Unidos.
-0- PANA CS/DD 13julho2015
A iniciativa de confecionar, numa única panela, esta quantidade do prato tradicional e mais popular do país partiu da Empresa Cabo-verdiana da Indústria de Bebidas (Cavibel), no âmbito da 7ª edição do Festival "Badja Ku Sol" (Dança com o Sol), decorrido sábado e domingo últimos na praia da Gamboa, na capital cabo-verdiana.
Para o efeito, foi utilizado um tacho de 3,5 metros de diâmetro e 90 centímetros de altura, feito de inox e pesando 1,5 tonelada, numa operação levada a cabo durante seis horas. O peso conseguido no final superou as expetativas da organização, que programou inicialmente cerca de duas toneladas de cachupa.
Segundo uma fonte da promotora do festival, a certificação pela Guinness (cervejaria irlandesa) deve ser feita após o envio de um dossier completo para o efeito.
A maior cachupa do mundo foi feita com 656,7 quilos de milho, 372,65 quilos de carne de porco, 346 quilos de frango, 248,3 quilos de feijão, 105,9 quilos de cenoura, 114,05 quilos de chouriço, 111,75 quilos de batata doce, 83,8 quilos de cebola, 89,55 quilos de couve, 68 quilos de peixe, 58 litros de azeite, 16,4 quilos de chouriço preto, 14,5 quilos de sal e 13 quilos de calda de tomate.
A confeção do prato foi acompanhada, desde o início, por um corpo de jurados composto por jornalistas, juristas, empresários do ramo da restauração, agentes sanitários e técnicos de laboratório.
De acordo com especialistas, a preparação ao ar livre respeitou todos os requisitos, desde a higiene, segurança e controlo alimentar, e também o peso das cerca de 2,6 toneladas de ingredientes colocados num único tacho, resultando em cerca de 16 mil doses de cachupa, servidas gratuitamente na tarde de domingo às pesssoas que assitiam ao
último dia do festival.
Conforme explicou a fonte da Cavibel, esta ideia surgiu em janeiro último com o objetivo de valorizar a cultura cabo-verdiana, juntando a isto a música e a gastronomia do arquipélago cabo-verdiano.
"Na gastronomia, o que mais e melhor representa Cabo Verde é a cachupa. Não há melhor prato para levar o país à Guinness", sustentou a fonte, realçando que tudo foi feito sem qualquer experiência, mas que "agora o país tem uma referência e um recorde que será uma mais-valia para o turismo".
"Estamos a mexer com a economia do país", garantiu, indicando que o custo inicial do projeto foi de cerca de cinco milhões de escudos (cerca de 45 mil euros).
A cachupa, considerada a rainha da gastronomia cabo-verdiana, extravasou as fronteiras do arquipélago, sendo hoje um prato servido habitualmente em casas e restaurantes, sobretudo nos países que acolhem a comunidade cabo-verdiana, tanto em África, na Europa como nos Estados Unidos.
-0- PANA CS/DD 13julho2015