PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Erupção vulcânica em Cabo Verde causa prejuízos superiores a 50 milhões de euros
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves revelou, quinta-feira, que os estragos provocados pela erupção do vulcão do Fogo já ultrapassam os 50 milhões de euros.
Numa entrevista ao jornal português Diário de Noticias, José Maria, questionado sobre a sua primeira reação quando visitou a ilha do Fogo três dias após o início da erupção, a 23 de novembro passado, respondeu que foi “uma sensação de grande perda”.
“Os danos materiais são enormes, a Chã das Caldeiras estava a ser lentamente destruída pelas lavas e as pessoas estavam muito fragilizadas do ponto de vista emocional”, disse o chefe do Governo cabo-verdiano, sublinhando que saiu do Fogo com o “coração partido”.
Sobre a forma como os habitantes da ilha do Fogo estão a reagir à situação, José Maria Neves disse que as pessoas estavam convictas de que o vulcão, que consideravam “um amigo”, não ia provocar grandes estragos, mas com o evoluir dos acontecimentos viram que estavam a perder tudo.
Dados divulgados pelo Ministério do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território (MAHOT) dão conta de que já foram destruídas 229 habitações, 160 cisternas, cinco pensões, um hotel, duas igrejas é uma área agrícola ainda não quantificada.
Quanto ao percurso das lavas, os dados recolhidos por GPS pelo MAHOT indicam que estas percorreram a distância de nove quilómetros de 23 de novembro a 9 de dezembro.
Além da destruição de habitações, terrenos agrícolas e de pastagem, a torrente de lavas já obrigou ao realojamento de cerca de mil e 500 habitantes de Chã das Caldeiras, na sua maioria agricultores e criadores de gado, em centros de acolhimento em zonas distantes do vulcão.
Apesar de os últimos três dias terem sido de acalmia, as lavas ameaçam atingir outras duas localidades no norte da ilha: Cutelo Alto e Fonsaco, a primeira situada no declive montanhoso do Fogo e a segunda já junto ao mar.
-0- PANA CS/IZ 12dez2014
Numa entrevista ao jornal português Diário de Noticias, José Maria, questionado sobre a sua primeira reação quando visitou a ilha do Fogo três dias após o início da erupção, a 23 de novembro passado, respondeu que foi “uma sensação de grande perda”.
“Os danos materiais são enormes, a Chã das Caldeiras estava a ser lentamente destruída pelas lavas e as pessoas estavam muito fragilizadas do ponto de vista emocional”, disse o chefe do Governo cabo-verdiano, sublinhando que saiu do Fogo com o “coração partido”.
Sobre a forma como os habitantes da ilha do Fogo estão a reagir à situação, José Maria Neves disse que as pessoas estavam convictas de que o vulcão, que consideravam “um amigo”, não ia provocar grandes estragos, mas com o evoluir dos acontecimentos viram que estavam a perder tudo.
Dados divulgados pelo Ministério do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território (MAHOT) dão conta de que já foram destruídas 229 habitações, 160 cisternas, cinco pensões, um hotel, duas igrejas é uma área agrícola ainda não quantificada.
Quanto ao percurso das lavas, os dados recolhidos por GPS pelo MAHOT indicam que estas percorreram a distância de nove quilómetros de 23 de novembro a 9 de dezembro.
Além da destruição de habitações, terrenos agrícolas e de pastagem, a torrente de lavas já obrigou ao realojamento de cerca de mil e 500 habitantes de Chã das Caldeiras, na sua maioria agricultores e criadores de gado, em centros de acolhimento em zonas distantes do vulcão.
Apesar de os últimos três dias terem sido de acalmia, as lavas ameaçam atingir outras duas localidades no norte da ilha: Cutelo Alto e Fonsaco, a primeira situada no declive montanhoso do Fogo e a segunda já junto ao mar.
-0- PANA CS/IZ 12dez2014