PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Erupção vulcânica destrói habitações e infraestruturas em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - As lavas resultantes da erupção vulcânica iniciada domingo último na ilha cabo-verdiana do Fogo destruíram, nas últimas horas, 15 habitações, 14 cisternas, 15 currais e duas casas de apoio a agricultores de Portela, principal povoação de Chã das Caldeiras, apurou a PANA quinta-feira de fonte de proteção civil.
Atendendo à velocidade com que a corrente das lavas está a evoluir neste momento, infraestruturas, como a adega da Cooperativa de Viticultores de Chã das Caldeiras, onde estão armazenados mais de 200 mil litros de vinho da colheita deste ano, mais algumas centenas de litros de 2013, poderão ser danificadas.
Estão igualmente ameaçadas as igrejas adventista e católica, a unidade sanitária de base, estabelecimentos comerciais, unidades hoteleiras e outras moradias situadas mais ao sul de Portela.
A evolução da torrente das lavas levou também à destruição de uma via alternativa de acesso a Chã das Caldeiras, construída para permitir aos residentes retirarem os seus pertences.
O corte desta via ocorreu numa altura em que o primeiro-ministro, José Maria Neves, visita o local para constatar no local as operações de evacuação das populações e os estragos provocados pelo sinistro.
O primeiro-ministro, que se deslocou quarta-feira, da cidade da Praia à ilha do Fogo, acompanhado por diversos membros do seu Governo, garantiu que nenhuma ação para proteger a comunidade de Chã das Caldeiras deixará de ser feita por falta de recursos e “nem nenhuma desculpa será dada” para justificar a falta de meios para efetivar essa medida.
José Maria Neves falava aos jornalistas, na cidade de Cova Figueira, no município de Santa Catarina do Fogo, após um encontro com os presidentes das três câmaras municipais da ilha e instituições que têm trabalhado para a evacuação das pessoas de Chã das Caldeiras para três centros de acolhimento.
Elogiou todo o trabalho feito até agora para ajudar os habitantes dessa localidade.
O chefe do Governo cabo-verdiano assegurou ainda que todos os esforços deverão também ser desenvolvidos para garantir a alimentação, a saúde e a educação das crianças que saíram de Chã das Caldeiras para que possam regressar, o mais brevemente possível, às aulas.
Anunciou que o Gabinete de Coordenação da Crise, criado pelo Governo, vai, nos próximos dias, identificar ações a serem desenvolvidas, tendo também prometido a reposição do abastecimento de energia com a chegada de um grupo de geradores ao Fogo.
Revelou ainda que as Nações Unidas, assim como alguns países amigos, estão a preparar apoios às populações deslocadas de Chã das Caldeiras, enquanto o Gabinete de Coordenação da Crise, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, tem programado uma ação no plano internacional para a mobilização com o mesmo objetivo.
Anunciou que, dentro de dias, deverão chegar ao país meios navais e aéreos para assegurar as ligações com a ilha do Fogo, onde o vulcão entrou em erupção, a primeira deste século, pelas 10 horas de manhã, domingo último, 23 de novembro.
Nos próximos três dias, informou, chegará à ilha um conjunto de materiais para facilitar o processo de reinstalação das pessoas e garantir a sua segurança, estando já preparado um plano pós-erupção.
Entretanto, os apoios à população deslocada de Chã das Caldeiras, instalada em três centros de acolhimento, começam a chegar à ilha do Fogo, transportados por um barco posto à disposição por uma empresa local de combustíveis.
As ajudas são fornecidas por instituições públicas e privadas e através das campanhas que estão a ser desenvolvidas por Organizações Não Governamentais (ONG) e pela sociedade civil, tanto em Cabo Verde como nos países da diáspora cabo-verdiana.
-0- PANA CS/DD 27nov2014
Atendendo à velocidade com que a corrente das lavas está a evoluir neste momento, infraestruturas, como a adega da Cooperativa de Viticultores de Chã das Caldeiras, onde estão armazenados mais de 200 mil litros de vinho da colheita deste ano, mais algumas centenas de litros de 2013, poderão ser danificadas.
Estão igualmente ameaçadas as igrejas adventista e católica, a unidade sanitária de base, estabelecimentos comerciais, unidades hoteleiras e outras moradias situadas mais ao sul de Portela.
A evolução da torrente das lavas levou também à destruição de uma via alternativa de acesso a Chã das Caldeiras, construída para permitir aos residentes retirarem os seus pertences.
O corte desta via ocorreu numa altura em que o primeiro-ministro, José Maria Neves, visita o local para constatar no local as operações de evacuação das populações e os estragos provocados pelo sinistro.
O primeiro-ministro, que se deslocou quarta-feira, da cidade da Praia à ilha do Fogo, acompanhado por diversos membros do seu Governo, garantiu que nenhuma ação para proteger a comunidade de Chã das Caldeiras deixará de ser feita por falta de recursos e “nem nenhuma desculpa será dada” para justificar a falta de meios para efetivar essa medida.
José Maria Neves falava aos jornalistas, na cidade de Cova Figueira, no município de Santa Catarina do Fogo, após um encontro com os presidentes das três câmaras municipais da ilha e instituições que têm trabalhado para a evacuação das pessoas de Chã das Caldeiras para três centros de acolhimento.
Elogiou todo o trabalho feito até agora para ajudar os habitantes dessa localidade.
O chefe do Governo cabo-verdiano assegurou ainda que todos os esforços deverão também ser desenvolvidos para garantir a alimentação, a saúde e a educação das crianças que saíram de Chã das Caldeiras para que possam regressar, o mais brevemente possível, às aulas.
Anunciou que o Gabinete de Coordenação da Crise, criado pelo Governo, vai, nos próximos dias, identificar ações a serem desenvolvidas, tendo também prometido a reposição do abastecimento de energia com a chegada de um grupo de geradores ao Fogo.
Revelou ainda que as Nações Unidas, assim como alguns países amigos, estão a preparar apoios às populações deslocadas de Chã das Caldeiras, enquanto o Gabinete de Coordenação da Crise, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, tem programado uma ação no plano internacional para a mobilização com o mesmo objetivo.
Anunciou que, dentro de dias, deverão chegar ao país meios navais e aéreos para assegurar as ligações com a ilha do Fogo, onde o vulcão entrou em erupção, a primeira deste século, pelas 10 horas de manhã, domingo último, 23 de novembro.
Nos próximos três dias, informou, chegará à ilha um conjunto de materiais para facilitar o processo de reinstalação das pessoas e garantir a sua segurança, estando já preparado um plano pós-erupção.
Entretanto, os apoios à população deslocada de Chã das Caldeiras, instalada em três centros de acolhimento, começam a chegar à ilha do Fogo, transportados por um barco posto à disposição por uma empresa local de combustíveis.
As ajudas são fornecidas por instituições públicas e privadas e através das campanhas que estão a ser desenvolvidas por Organizações Não Governamentais (ONG) e pela sociedade civil, tanto em Cabo Verde como nos países da diáspora cabo-verdiana.
-0- PANA CS/DD 27nov2014