PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Eritreia na mira da UA por papel negativo no Corno de África
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Os documentos preparatórios para a conferência ministerial da União Africana (UA) aberta esta quinta-feira em Addis Abeba e a Cimeira dos Chefes de Estado a ocorrer de 31 de Janeiro a 2 de Fevereiro próximo são categóricos para a Eritreia fustigada pelo seu papel negativo na Somália e pelas suas relações difíceis com o Djibuti e a Etiópia.
Num documenro de síntese, o Departamento de Paz e Segurança apresenta claramente Asmara como um dos fornecedores de armas e munições aos grupos armados somalís, autores de ataques mortíferos contra a Força de Paz Africana na Somália (AMISON).
A UA saudou as sanções decididas pelo Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Eritreia através da Resolução 1907, adoptada a 23 de Dezembro último, e pretende que seja estabelecida rapidamente a lista das pessoas e entidades afectadas pelas medidas punitivas, sublinha o documento.
O Conselho da Paz e Segurança da UA exortou, por outro lado, o CS da ONU a dar seguimento ao seu pedido precedente de impor uma zona de exclusão aérea e um bloqueio dos portos marítimos para impedir a entrada na Somália de elementos estrangeiros bem como o abastecimento dos insurrectos em termos logísticos, lê-se na síntese do referido documento.
Para a União Africana, a Eritreia manifesta além disso uma muito má fé na busca duma solução negociada para o litígio fronteiriço que a opõe ao Djibuti.
A Eritreia não reagiu favoravelmente aos pedidos repetidos a fim de retirar as suas tropas do território djibutiano, deplora a União Africana que estima que se trata lá dum acto ilegal que põe em perigo a estabilidade em toda a região.
A organização panafricana sublinha, por outro lado, que Asmara se recusou a lançar um diálogo directo com o Djibuti, aceitar contactos bilaterais e a responder positivamente aos esforços de mediação e facilitação das organizações sub-regionais ou regionais.
O Governo eritreu recusou-se a reagir positivamente aos esforços envidados pelo Secretário-Geral (SG) da ONU, Ban Ki-moon, indigna-se o documento de síntese do Departamento de Paz e Segurança das Nações Unidas.
Enquanto uma paz armada reina na sua fronteira com a Etiópia, onde estão posicionadas muitas tropas, a Eritreia brigou recentemente com o seu vizinho, o Sudão, pouco tempo após a abertura duma outra frente na sua fronteira com o Djibuti.
Nem os pedidos reiterados da organização para a integração regional no Corno de África (IGAD), nem a mediação da ONU muito menos as sanções das Nações Unidas parecem ter enfraquecido a oposição da Eritreia a qualquer negociação com os seus vizinhos Djibuti e Etíópia.
Asmara continua no entanto inflexível no seu apoio aos grupos armados somalís, estimando justificado este apoio aos Al Shabaab e a outros Hisbul Islam pois, defende, o Governo Federal de Transição (GFT) beneficia também da assistência da Etiópia.
Num documenro de síntese, o Departamento de Paz e Segurança apresenta claramente Asmara como um dos fornecedores de armas e munições aos grupos armados somalís, autores de ataques mortíferos contra a Força de Paz Africana na Somália (AMISON).
A UA saudou as sanções decididas pelo Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Eritreia através da Resolução 1907, adoptada a 23 de Dezembro último, e pretende que seja estabelecida rapidamente a lista das pessoas e entidades afectadas pelas medidas punitivas, sublinha o documento.
O Conselho da Paz e Segurança da UA exortou, por outro lado, o CS da ONU a dar seguimento ao seu pedido precedente de impor uma zona de exclusão aérea e um bloqueio dos portos marítimos para impedir a entrada na Somália de elementos estrangeiros bem como o abastecimento dos insurrectos em termos logísticos, lê-se na síntese do referido documento.
Para a União Africana, a Eritreia manifesta além disso uma muito má fé na busca duma solução negociada para o litígio fronteiriço que a opõe ao Djibuti.
A Eritreia não reagiu favoravelmente aos pedidos repetidos a fim de retirar as suas tropas do território djibutiano, deplora a União Africana que estima que se trata lá dum acto ilegal que põe em perigo a estabilidade em toda a região.
A organização panafricana sublinha, por outro lado, que Asmara se recusou a lançar um diálogo directo com o Djibuti, aceitar contactos bilaterais e a responder positivamente aos esforços de mediação e facilitação das organizações sub-regionais ou regionais.
O Governo eritreu recusou-se a reagir positivamente aos esforços envidados pelo Secretário-Geral (SG) da ONU, Ban Ki-moon, indigna-se o documento de síntese do Departamento de Paz e Segurança das Nações Unidas.
Enquanto uma paz armada reina na sua fronteira com a Etiópia, onde estão posicionadas muitas tropas, a Eritreia brigou recentemente com o seu vizinho, o Sudão, pouco tempo após a abertura duma outra frente na sua fronteira com o Djibuti.
Nem os pedidos reiterados da organização para a integração regional no Corno de África (IGAD), nem a mediação da ONU muito menos as sanções das Nações Unidas parecem ter enfraquecido a oposição da Eritreia a qualquer negociação com os seus vizinhos Djibuti e Etíópia.
Asmara continua no entanto inflexível no seu apoio aos grupos armados somalís, estimando justificado este apoio aos Al Shabaab e a outros Hisbul Islam pois, defende, o Governo Federal de Transição (GFT) beneficia também da assistência da Etiópia.