PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Epidemia de Ébola confirmada na RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) - A epidemia da febre hemorrágica do vírus de Ébola foi confirmada em Djera, a cerca de 600 quilómetros de Mbandaka, capital da província do Equador, ou mil e 200 quilómetros da capital da RD Congo, Kinshasa, revela um comunicado do ministro congolês da Saúde Pública, Félix Kabange Numbi, transmitido segunda-feira à PANA.
Segundo Kabange, não há casos de Ébola em Kinshasa, nem em Mbandaka, estando a epidemia confinada até agora a Djera, onde todas as disposições foram tomadas para conter este surto no território de Boendé.
Esta epidemia não tem nenhum laço com a que grassa na África Ocidental, designadamente na Guiné-Conakry, na Serra Leoa, na Libéria e na Nigéria, e que, até agora, fez mil e 145 pessoas dos dois mil casos assinalados.
Das oito amostras colhidas no terreno, o Instituto Nacional de Pesquisa Bimédica (INRB) confirmou que duas amostras são positivas ao vírus de Ébola, uma é positiva à estirpe Sudão e a outra positiva a uma estirpe cruzada Sudão-Zaire, explicou o médico.
Contudo as amostras foram enviadas para o Centro Internacional de Pesquisa Biomédica de Franceville, no Gabão, para a determinação da estirpe.
Esta epidemia, lembrou Kabange, é a sétima na RD Congo desde a de Yambuku ocorrida em 1976 na mesma província do Equador. A experiência adquirida durante a sextas precedentes epidemias de Ébola irá contribuir para conter esta doença.
Kabange anunciou ainda várias medidas tomadas pelo Governo, nomeadamente o isolamento de Djera, a criação dum centro de tratamento em Lokolia, a instalação do Comité Internacional de Coordenação Técnica e Científica (CICTS), a instalação dum laboratório móvel em Lokolia, o desdobramento dos peritos em Lokolia e os seus arredores, a dotação de todos os portos e aeroportos do Equador em termómetros laser e a interdição das atividades de caça em todo o distrito de Tshuapa.
O Governo decidiu igualmente reforçar as capacidades do pessoal local em todo o território de Boendé.
Trata-se nomeadamente da dotação em material de proteção de todo o pessoal médico, da busca ativa dos casos e do acompanhamento de todos os contactos, os enterros protegidos dos casos confirmados e dos falecimentos inexplicados na comunidade, a sensibilização da população, o isolamento de todos os casos, a desinfeção das casas de todos os casos confirmados e/ou falecimentos na comunidade.
Trata-se igualmente da dotação em medicamentos essenciais de todas as estruturas do setor de Djera e a gratuidade dos cuidados durante todo o período da epidemia, a motivação do pessoal e das equipas de intervenção e a assistência psicológica e social das pessoas infetadas e afetadas.
Djera situa-se no território de Boendé, distrito de Tshuapa, na província do Equador, no noroeste da RD Congo.
-0- PANA KON/IS/SOC/MAR/IZ 26ago2014
Segundo Kabange, não há casos de Ébola em Kinshasa, nem em Mbandaka, estando a epidemia confinada até agora a Djera, onde todas as disposições foram tomadas para conter este surto no território de Boendé.
Esta epidemia não tem nenhum laço com a que grassa na África Ocidental, designadamente na Guiné-Conakry, na Serra Leoa, na Libéria e na Nigéria, e que, até agora, fez mil e 145 pessoas dos dois mil casos assinalados.
Das oito amostras colhidas no terreno, o Instituto Nacional de Pesquisa Bimédica (INRB) confirmou que duas amostras são positivas ao vírus de Ébola, uma é positiva à estirpe Sudão e a outra positiva a uma estirpe cruzada Sudão-Zaire, explicou o médico.
Contudo as amostras foram enviadas para o Centro Internacional de Pesquisa Biomédica de Franceville, no Gabão, para a determinação da estirpe.
Esta epidemia, lembrou Kabange, é a sétima na RD Congo desde a de Yambuku ocorrida em 1976 na mesma província do Equador. A experiência adquirida durante a sextas precedentes epidemias de Ébola irá contribuir para conter esta doença.
Kabange anunciou ainda várias medidas tomadas pelo Governo, nomeadamente o isolamento de Djera, a criação dum centro de tratamento em Lokolia, a instalação do Comité Internacional de Coordenação Técnica e Científica (CICTS), a instalação dum laboratório móvel em Lokolia, o desdobramento dos peritos em Lokolia e os seus arredores, a dotação de todos os portos e aeroportos do Equador em termómetros laser e a interdição das atividades de caça em todo o distrito de Tshuapa.
O Governo decidiu igualmente reforçar as capacidades do pessoal local em todo o território de Boendé.
Trata-se nomeadamente da dotação em material de proteção de todo o pessoal médico, da busca ativa dos casos e do acompanhamento de todos os contactos, os enterros protegidos dos casos confirmados e dos falecimentos inexplicados na comunidade, a sensibilização da população, o isolamento de todos os casos, a desinfeção das casas de todos os casos confirmados e/ou falecimentos na comunidade.
Trata-se igualmente da dotação em medicamentos essenciais de todas as estruturas do setor de Djera e a gratuidade dos cuidados durante todo o período da epidemia, a motivação do pessoal e das equipas de intervenção e a assistência psicológica e social das pessoas infetadas e afetadas.
Djera situa-se no território de Boendé, distrito de Tshuapa, na província do Equador, no noroeste da RD Congo.
-0- PANA KON/IS/SOC/MAR/IZ 26ago2014