PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Epidemia de raiva faz nove mortos em Ponta Negra no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) - Nove pessoas morreram em 436 casos de mordeduras registados desde o surto, em agosto passado, de uma epidemia de raiva em Ponta Negra, no Congo, segundo o novo balanço estabelecido quarta-feira, em Brazzaville, pelo setor operacional das grandes endemias do Ministério congolês da Saúde e População.
As estatísticas revelam que 435 pessoas, das quais 250 homens, 185 mulheres e crianças de zero a 15 anos de idade, foram mordidas por cães raivosos e uma pessoa por um gato em Ponta Negra, sendo uma outra no município de Kouilou.
Para lutar contra esta epidemia de raiva, uma operação de captura dos cães errantes e de
vacinação dos cães e outros animais foi lançada pelos agentes da segurança civil em Ponta Negra, principal centro económico do Congo.
Contudo, foram constatadas depois rupturas de vacinas.
"Recebemos estoques de vacinas provenientes de parceiros como a Câmara Municipal de Ponta Negra, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde, mas rupturas momentâneas de vacinas são ainda registadas, e apenas dispomos atualmente de 50 doses de vacinas enquanto é são necessárias pelo menos três mil", disse Cyprien Ngouala, diretor municipal da Segurança Civil.
Segundo Joseph Ngala, médico-chefe do setor operacional de Ponta Negra, a raiva é uma doença reputada perigosa, provocada nos homens pela mordedura de animais não vacinados e infestados (cão, gato, macaco e outros) pelo vírus da raiva que se transmite pela saliva.
Há riscos de se ser infetado mesmo quando se é lambido ou arranhado por um cão, pelo que
Joseph Ngala exortou os que estão em tratamento a respeitar as datas de tomada das doses necessárias.
"Há pessoas que, depois de ter tido a primeira ou a segunda dose, desaparecem ou se apresentam depois da data fixada para a próxima dose. Não é porque se sentem bem que devem dizer que tudo está resoluvido. Para se ser totalmente poupado, as pessoas devem receber as cinco doses", explicou.
-0- PANA MB/JSG/MAR/IZ 26dez2013
As estatísticas revelam que 435 pessoas, das quais 250 homens, 185 mulheres e crianças de zero a 15 anos de idade, foram mordidas por cães raivosos e uma pessoa por um gato em Ponta Negra, sendo uma outra no município de Kouilou.
Para lutar contra esta epidemia de raiva, uma operação de captura dos cães errantes e de
vacinação dos cães e outros animais foi lançada pelos agentes da segurança civil em Ponta Negra, principal centro económico do Congo.
Contudo, foram constatadas depois rupturas de vacinas.
"Recebemos estoques de vacinas provenientes de parceiros como a Câmara Municipal de Ponta Negra, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde, mas rupturas momentâneas de vacinas são ainda registadas, e apenas dispomos atualmente de 50 doses de vacinas enquanto é são necessárias pelo menos três mil", disse Cyprien Ngouala, diretor municipal da Segurança Civil.
Segundo Joseph Ngala, médico-chefe do setor operacional de Ponta Negra, a raiva é uma doença reputada perigosa, provocada nos homens pela mordedura de animais não vacinados e infestados (cão, gato, macaco e outros) pelo vírus da raiva que se transmite pela saliva.
Há riscos de se ser infetado mesmo quando se é lambido ou arranhado por um cão, pelo que
Joseph Ngala exortou os que estão em tratamento a respeitar as datas de tomada das doses necessárias.
"Há pessoas que, depois de ter tido a primeira ou a segunda dose, desaparecem ou se apresentam depois da data fixada para a próxima dose. Não é porque se sentem bem que devem dizer que tudo está resoluvido. Para se ser totalmente poupado, as pessoas devem receber as cinco doses", explicou.
-0- PANA MB/JSG/MAR/IZ 26dez2013
