PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Enviado da ONU no Sudão do Sul condena massacre de civis em Jonglei
Juba, Sudão do Sul (PANA) – O mais alto responsável das Nações Unidas no Sudão do Sul condenou esta semana a morte “horrível” de 45 civis, na província de Jonglei, quando um grupo da etnia Murle atacou uma aldeia Dinka.
"Condeno totalmente estas mortes e o rapto de quase 60 mulheres e crianças que acompanharam estes ataques", declarou David Shearer, repesentante especial do Secretário-Geral da ONU no Sudão do Sul e chefe da Missão das ONU no país (MINUSS).
O ataque fez igualmente 19 feridos, segundo um comunicado da ONU publicado quarta-feira.
David Shearer exortou os líderes das duas comunidades do Sudão do Sul a demonstrar moderação e a pôr termo ao ciclo de mortes por vingança, considerando que "é crucial que as autoridades nacionais e locais apoiem os líderes comunitários e trabalhem para que os autores de todos os ataques sejam levados à Justiça", acrescentou.
Desde 2013, as comunidades Murle e Dinka de Jonglei, na parte central do país, protagonizam a violência interétnica à margem do conflito político no Sudão do Sul.
"Os autores desta violência minaram os esforços de paz e de reconciliação que a MINUSS apoiou em Jonglei", declarou Shearer.
Segundo ele, o compromisso que a MINUSS teve com as duas comunidades mostra que a maioria das pessoas "querem pôr termo ao esquema destruidor dos ataques de vingança".
Entre os mortos figuram trabalhadores humanitários, que, segundo Shearer, trabalhavam de forma desinteressada para os habitantes de Jonglei.
As suas mortes, acrescentou o responsável onusino, são « inúteis e totalmente condenáveis ».
-0- PANA MA/AKA/IS/FK/IZ 30nov2017
"Condeno totalmente estas mortes e o rapto de quase 60 mulheres e crianças que acompanharam estes ataques", declarou David Shearer, repesentante especial do Secretário-Geral da ONU no Sudão do Sul e chefe da Missão das ONU no país (MINUSS).
O ataque fez igualmente 19 feridos, segundo um comunicado da ONU publicado quarta-feira.
David Shearer exortou os líderes das duas comunidades do Sudão do Sul a demonstrar moderação e a pôr termo ao ciclo de mortes por vingança, considerando que "é crucial que as autoridades nacionais e locais apoiem os líderes comunitários e trabalhem para que os autores de todos os ataques sejam levados à Justiça", acrescentou.
Desde 2013, as comunidades Murle e Dinka de Jonglei, na parte central do país, protagonizam a violência interétnica à margem do conflito político no Sudão do Sul.
"Os autores desta violência minaram os esforços de paz e de reconciliação que a MINUSS apoiou em Jonglei", declarou Shearer.
Segundo ele, o compromisso que a MINUSS teve com as duas comunidades mostra que a maioria das pessoas "querem pôr termo ao esquema destruidor dos ataques de vingança".
Entre os mortos figuram trabalhadores humanitários, que, segundo Shearer, trabalhavam de forma desinteressada para os habitantes de Jonglei.
As suas mortes, acrescentou o responsável onusino, são « inúteis e totalmente condenáveis ».
-0- PANA MA/AKA/IS/FK/IZ 30nov2017