Enviado da ONU na Somália defende respeito da liberdade da imprensa
Mogadíscio, Somália (PANA) - O enviado das Nações Unidas na Somália, James Swan, defendeu, domingo, condições propícias para permitir aos jornalistas locais efetuarem o seu trabalho livremente.
« Os media têm um papel vital a desempenhar na sociedade somali, da cobertura do seu espaço político até dar voz às pessoas vulneráveis e marginalizadas”, declarou Swan, ao comemorar o Dia Mundial da Liberdade da Imprensa, no mesmo dia.
A seu ver, eles devem estar em condições de realizar normalmente o seu importante trabalho sem violência, nem assédio, detenção, perseguição, muito menos intimidação e censura.
Segundo o também representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Somália, isto deverá ser o caso em qualquer momento, mas sobretudo neste período em que a Somália se prepara para realizar as suas eleições nacionais, sob o lema “uma pessoa, uma voz”.
É uma ocasião histórica que necessita duma imprensa dinâmica, livre e segura, capaz de informar sem receio nem parcialidade, segundo o responsável.
“Numa altura em que o país luta contra a pandemia de Covid-19 (coronavírus), é crucial que a imprensa possa garantir uma cobertura mediática precisa e oportuna para ajudar a sensibilizar as populações, o que pode salvar vidas”, considerou.
O Dia Mundial da Liberdade da Imprensa visa celebrar e defender os princípios fundamentais da liberdade da imprensa.
A efeméride é comemorada a 3 de maio de cada ano, tendo neste ano decorrido sob o lema “Jornalismo Sem Medo Nem Parcialidade”, com os subtemas seguintes, como a Segurança das Mulheres e Homens Jornalistas e Trabalhadores dos Media, o Jornalismo Independente e Profissional Livre de Qualquer Influência Política e Comercial, e a Igualdade dos Sexos em Todos os Aspectos dos Media.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, da qual a Somália é signatária, estipula que a liberdade de expressão é um direito humano fundamental.
-0- PANA AR/ASA/BEH/FK/DD 3maio2020