PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Enviada da ONU preocupada com detenções arbitrárias na RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) - A emissária das Nações Unidas para a República Democrática do Congo (RDC) exprimiu a sua preocupação face às detenções arbitrárias no país, depois do apelo lançado pela sociedade civil para a organização de eleições gerais antes do fim do ano e das manifestações pacíficas contra os atrasos na divulgação do calendário eleitoral.
"Estou preocupada pelas restrições impostas às reuniões pacíficas e pelas detenções de pessoas que procuram exprimir as suas opiniões políticas, bem como o facto de visar os jornalistas e confiscar o seu material", declarou Maman Sidikou, representante especial do secretário-geral da ONU para o Congo e chefe da Missão de Estabilização da ONU neste país (MONUSCO).
A 31 de julho, a ONU documentou mais de 120 detenções em Kinshasa, Goma, Lubumbashi, Beni, Butembo, Bukavu e Mbandaka.
Entre as pessoas detidas figuram oito profissionais da imprensa, incluindo um jornalista da rádio Okapi e dois membros da imprensa internacional que foram libertos depois da intervenção da MONUSCO, indica um comunicado da ONU.
Sidikou apelou às autoridades nacionais e locais para defender plenamente as liberdades e os direitos fundamentais consagrados na Constituição do país.
A emissária da ONU convidou igualmente todos os atores políticos a abster-se de qualquer declaração ou ação que poderá acentuar as tensões e polarizar mais o ambiente político.
-0- PANA MA/AKA/BEH/IBA/MAR/IZ 04ago2017
"Estou preocupada pelas restrições impostas às reuniões pacíficas e pelas detenções de pessoas que procuram exprimir as suas opiniões políticas, bem como o facto de visar os jornalistas e confiscar o seu material", declarou Maman Sidikou, representante especial do secretário-geral da ONU para o Congo e chefe da Missão de Estabilização da ONU neste país (MONUSCO).
A 31 de julho, a ONU documentou mais de 120 detenções em Kinshasa, Goma, Lubumbashi, Beni, Butembo, Bukavu e Mbandaka.
Entre as pessoas detidas figuram oito profissionais da imprensa, incluindo um jornalista da rádio Okapi e dois membros da imprensa internacional que foram libertos depois da intervenção da MONUSCO, indica um comunicado da ONU.
Sidikou apelou às autoridades nacionais e locais para defender plenamente as liberdades e os direitos fundamentais consagrados na Constituição do país.
A emissária da ONU convidou igualmente todos os atores políticos a abster-se de qualquer declaração ou ação que poderá acentuar as tensões e polarizar mais o ambiente político.
-0- PANA MA/AKA/BEH/IBA/MAR/IZ 04ago2017