PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Entradas de divisas baixam 40% por cessação de exportações de petróleo na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - As entradas de divisas na Líbia registaram uma baixa de 40 porcento devido à cessação das exportações de petróleo, nomeadamente na zona petrolífera de "Hilal" no leste do país, anunciou o primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan.
Falando durante o seu briefing semanal com a imprensa, quarta-feira à noite, em Tripoli, Zeidan
explicou que esta baixa na entrada de divisas resultante da crise dos campos petrolíferos atrasou os preparativos do orçamento nacional.
Advertiu que o seu Governo já não irá esperar muito tempo para retomar a bombagem do petróleo, lembrando que o Governo deu uma nova ocasião às tribos para a abertura de negociações com os homens armados que bloqueiam os sítios petrolíferos e impedem a exportação do petróleo.
"Enviei delegações, incluindo tribos, para negociar com vista a encontrar as soluções necessárias", indicou.
Homens armados encerraram os principais portos petrolíferos no leste do país desde finais de julho passado.
Esta situação provocou a baixa da produção que passou de um milhão e 500 mil barris por dia, antes do desencadeamento do movimento de protesto, para 250 mil barris por dia atualmente.
O responsável dos guardas dos sítios encerrados decidiu, a 15 de dezembro corrente, a manutenção deste encerramento devido à não satisfação pelo Governo das três condições apresentadas, incluindo nomeadamente a concessão, à sua região, de uma parte dos rendimentos petrolíferos.
O primeiro-ministro revelou que não vai negociar com estes guardas que ele não reconhece e acusa de terem "traído a sua missão de garantir a segurança dos sítios petrolíferos".
A crise dos portos petrolíferos causou a baixa das receitas do Estado, avaliada em 60 porcento, segundo o primeiro-ministro, enquanto esta percentagem era de 80 porcento em finais de novembro.
-0- PANA AD/IN/JSG/MAR/IZ 26dez2013
Falando durante o seu briefing semanal com a imprensa, quarta-feira à noite, em Tripoli, Zeidan
explicou que esta baixa na entrada de divisas resultante da crise dos campos petrolíferos atrasou os preparativos do orçamento nacional.
Advertiu que o seu Governo já não irá esperar muito tempo para retomar a bombagem do petróleo, lembrando que o Governo deu uma nova ocasião às tribos para a abertura de negociações com os homens armados que bloqueiam os sítios petrolíferos e impedem a exportação do petróleo.
"Enviei delegações, incluindo tribos, para negociar com vista a encontrar as soluções necessárias", indicou.
Homens armados encerraram os principais portos petrolíferos no leste do país desde finais de julho passado.
Esta situação provocou a baixa da produção que passou de um milhão e 500 mil barris por dia, antes do desencadeamento do movimento de protesto, para 250 mil barris por dia atualmente.
O responsável dos guardas dos sítios encerrados decidiu, a 15 de dezembro corrente, a manutenção deste encerramento devido à não satisfação pelo Governo das três condições apresentadas, incluindo nomeadamente a concessão, à sua região, de uma parte dos rendimentos petrolíferos.
O primeiro-ministro revelou que não vai negociar com estes guardas que ele não reconhece e acusa de terem "traído a sua missão de garantir a segurança dos sítios petrolíferos".
A crise dos portos petrolíferos causou a baixa das receitas do Estado, avaliada em 60 porcento, segundo o primeiro-ministro, enquanto esta percentagem era de 80 porcento em finais de novembro.
-0- PANA AD/IN/JSG/MAR/IZ 26dez2013