PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Engenho explosivo visa banco líbio em Tripoli
Tripoli, Líbia (PANA) – Homens armados não identificados lançaram, este domingo de manhã, um engenho explosivo contra as instalações duma sucursal do Banco Comercial Nacional no luxuoso bairro de Hay al-Andalus, em Tripoli, capital líbia.
A explosão quebrou os vidros da fachada das instalações e causou igualmente danos materiais, sem fazer perdas de vidas humanas, indicaram testemunhas.
Tripoli é palco, nos úlltimos dias, de confrontos armados noturnos entre milícias rivais, aumentando o clima de insegurança e caos prevalecente na cidade apesar da presença do Conselho Presidencial do Governo de União Nacional apoiado pelas Nações Unidas mas que tem dificuldade para estabelecer a sua autoridade sobre os grupos armados que o apoiam.
Estes atos de violência coincidem com um impasse no processo político que sofre bloqueios no Parlamento minado por divisões entre os deputados que não conseguem realizar uma sessão para votar a confiança no Governo de União formado com base no princípio da partilha do poder entre os protagonistas da crise incumbidos da transição enquanto se aguarda pela adoção duma nova Constituição e pela organização de eleições gerais.
Mas a progressão das tropas do Exército Nacional líbio sob a liderança do marechal Khalifa Haftar, a ponto de expulsar os grupos extremistas, incluindo o Daech (Estado Islâmico) da cidade de Benghazi, bastião da revolução líbia de 17 de fevereiro de 2011, pode complicar cada vez mais a situação, fazendo prevalecer a lógica da resolução da crise pelas armas, segundo vários observadores da cena política líbia.
-0- PANA BY/BEH/FK/IZ 20nov2016
A explosão quebrou os vidros da fachada das instalações e causou igualmente danos materiais, sem fazer perdas de vidas humanas, indicaram testemunhas.
Tripoli é palco, nos úlltimos dias, de confrontos armados noturnos entre milícias rivais, aumentando o clima de insegurança e caos prevalecente na cidade apesar da presença do Conselho Presidencial do Governo de União Nacional apoiado pelas Nações Unidas mas que tem dificuldade para estabelecer a sua autoridade sobre os grupos armados que o apoiam.
Estes atos de violência coincidem com um impasse no processo político que sofre bloqueios no Parlamento minado por divisões entre os deputados que não conseguem realizar uma sessão para votar a confiança no Governo de União formado com base no princípio da partilha do poder entre os protagonistas da crise incumbidos da transição enquanto se aguarda pela adoção duma nova Constituição e pela organização de eleições gerais.
Mas a progressão das tropas do Exército Nacional líbio sob a liderança do marechal Khalifa Haftar, a ponto de expulsar os grupos extremistas, incluindo o Daech (Estado Islâmico) da cidade de Benghazi, bastião da revolução líbia de 17 de fevereiro de 2011, pode complicar cada vez mais a situação, fazendo prevalecer a lógica da resolução da crise pelas armas, segundo vários observadores da cena política líbia.
-0- PANA BY/BEH/FK/IZ 20nov2016