PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Enfermeiros de Luanda levantam greve em Angola
Luanda, Angola (PANA) - Os enfermeiros da capital angolana, Luanda, levantaram esta quarta-feira a greve iniciada segunda-feira "por tempo indeterminado" na sequência de entendimentos alcançados com o Governo provincial de Luanda, noticiou a Televisão estatal.
A greve foi decretada pelo Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Luanda (Sintenfl) para exigir melhorias salariais e protestar contra alegados incumprimentos por parte da entidade patronal, desde 2012.
Segundo o secretário-geral do Sintenfl, António Afonso Kileba, o aumento salarial e o pagamento de retroativos referentes à carreira de enfermagem bem como a promoção dos profissionais com mais de cinco anos de serviço são as principais reivindicações.
Os enfermeiros exigem igualmente a realização de concursos públicos internos para os técnicos que aumentaram os seus níveis académicos na área, bem como a reformulação do fundo da própria carreira que já está em curso, apesar de atrasado.
O caderno reivindicativo dos enfermeiros é conhecido desde 9 de janeiro de 2012, e a entidade empregadora assumiu em ata responder àquilo que são as necessidades da classe, disse o sindicalista.
A greve afetou centros de saúde, hospitais e postos de saúde dependentes do Governo da província de Luanda, mantendo-se abertos os serviços das salas de partos e urgências.
Durante a paralisação, os pouco urgentes eram encaminhados para os hospitais de referência e de subordinação central como o Américo Boavida, o Josina Machel, a Lucrécia Paim e o Sanatório de Luanda.
Antes do entendimento de quarta-feira, Kileba acusou a entidade patronal de não querer assumir as suas responsabilidades acordadas em ata, o que, segundo ele, levou os enfermeiros a realizar uma assembleia de trabalhadores, a 31 de maio passado, para apresentar as suas inquietações, tendo decidido pelo início da greve.
Ele explicou que a efetivação da greve foi antecedida de uma reunião de mais de quatro horas com a entidade patronal, representada pela diretora do Gabinete Provincial de Saúde de Luanda, Rosa Bessa, que entretanto “não convenceu os trabalhadores”.
Nesse encontro, disse, a entidade empregadora "não conseguiu convencer os trabalhadores de maneira a suspender a greve e "os argumentos que trouxeram não convenceram”.
"O patronato não apresentou propostas concretas face às reivindicações apresentadas, no que se refere por exemplo à abertura de um concurso público interno para os técnicos", sentenciou.
Por seu turno, a diretora Rosa Bessa disse que o Ministério da Saúde têm consciência das preocupações levantadas e está a trabalhar para a sua resolução.
-0- PANA IZ 13junho2018
A greve foi decretada pelo Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Luanda (Sintenfl) para exigir melhorias salariais e protestar contra alegados incumprimentos por parte da entidade patronal, desde 2012.
Segundo o secretário-geral do Sintenfl, António Afonso Kileba, o aumento salarial e o pagamento de retroativos referentes à carreira de enfermagem bem como a promoção dos profissionais com mais de cinco anos de serviço são as principais reivindicações.
Os enfermeiros exigem igualmente a realização de concursos públicos internos para os técnicos que aumentaram os seus níveis académicos na área, bem como a reformulação do fundo da própria carreira que já está em curso, apesar de atrasado.
O caderno reivindicativo dos enfermeiros é conhecido desde 9 de janeiro de 2012, e a entidade empregadora assumiu em ata responder àquilo que são as necessidades da classe, disse o sindicalista.
A greve afetou centros de saúde, hospitais e postos de saúde dependentes do Governo da província de Luanda, mantendo-se abertos os serviços das salas de partos e urgências.
Durante a paralisação, os pouco urgentes eram encaminhados para os hospitais de referência e de subordinação central como o Américo Boavida, o Josina Machel, a Lucrécia Paim e o Sanatório de Luanda.
Antes do entendimento de quarta-feira, Kileba acusou a entidade patronal de não querer assumir as suas responsabilidades acordadas em ata, o que, segundo ele, levou os enfermeiros a realizar uma assembleia de trabalhadores, a 31 de maio passado, para apresentar as suas inquietações, tendo decidido pelo início da greve.
Ele explicou que a efetivação da greve foi antecedida de uma reunião de mais de quatro horas com a entidade patronal, representada pela diretora do Gabinete Provincial de Saúde de Luanda, Rosa Bessa, que entretanto “não convenceu os trabalhadores”.
Nesse encontro, disse, a entidade empregadora "não conseguiu convencer os trabalhadores de maneira a suspender a greve e "os argumentos que trouxeram não convenceram”.
"O patronato não apresentou propostas concretas face às reivindicações apresentadas, no que se refere por exemplo à abertura de um concurso público interno para os técnicos", sentenciou.
Por seu turno, a diretora Rosa Bessa disse que o Ministério da Saúde têm consciência das preocupações levantadas e está a trabalhar para a sua resolução.
-0- PANA IZ 13junho2018