PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Empresas nigerianas advertem de uso da força na Côte d'Ivoire
Lagos, Nigéria (PANA) – O maior grupo empresarial da Nigéria, a Câmara de Comércio e Indústria de Lagos (LCCI), instou os líderes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a demonstrar prudência ao tomar decisões para resolver a crise política que persiste na Côte d'Ivoire, primeira produtora mundial de cacau.
« A Nigéria, bem como a CEDEAO, têm suficientementes lições a tirar da intervenção militar na Libéria e na Serra Leoa sob a bandeira da ECOMOG », declarou o grupo de empresas num comunicado enviado terça-feira à PANA em Lagos.
Segundo o comunicado, quaisquer que sejam as opções escolhidas pela organização regional elas devem ser cuidadosamente examinadas e as suas implicações totalmente analisadas antes da tomada duma decisão final.
« Existem igualmente outras lições a tirar das intervenções militares noutras regiões do mundo, o custo e as consequências deste género de intervenções são muitas vezes difíceis a prever », indica a LCCI.
A Côte d'Ivoire está mergulhada numa crise política profunda desde a publicação dos resultados da segunda volta das eleições presidenciais a 28 de novembro último que deram Alassane Ouattara vencedor, segundo a Comissão Eleitoral Independente (CEI).
No entanto, o Presidente cessante, Laurent Gbagbo, foi declarado vencedor pelo Conselho Constitucional e recusa-se a deixar o poder, o que levou a CEDEAO a ameaçar fazer uso da força para o depor.
No entanto, a UA apazigou a tensão provocada por esta ameaça ao designar um grupo de alto nível para ajudar a resolver a crise pós-eleitoral.
-0- PANA SB/SEG/FJG/JSG/FK/TON 1fev2011
« A Nigéria, bem como a CEDEAO, têm suficientementes lições a tirar da intervenção militar na Libéria e na Serra Leoa sob a bandeira da ECOMOG », declarou o grupo de empresas num comunicado enviado terça-feira à PANA em Lagos.
Segundo o comunicado, quaisquer que sejam as opções escolhidas pela organização regional elas devem ser cuidadosamente examinadas e as suas implicações totalmente analisadas antes da tomada duma decisão final.
« Existem igualmente outras lições a tirar das intervenções militares noutras regiões do mundo, o custo e as consequências deste género de intervenções são muitas vezes difíceis a prever », indica a LCCI.
A Côte d'Ivoire está mergulhada numa crise política profunda desde a publicação dos resultados da segunda volta das eleições presidenciais a 28 de novembro último que deram Alassane Ouattara vencedor, segundo a Comissão Eleitoral Independente (CEI).
No entanto, o Presidente cessante, Laurent Gbagbo, foi declarado vencedor pelo Conselho Constitucional e recusa-se a deixar o poder, o que levou a CEDEAO a ameaçar fazer uso da força para o depor.
No entanto, a UA apazigou a tensão provocada por esta ameaça ao designar um grupo de alto nível para ajudar a resolver a crise pós-eleitoral.
-0- PANA SB/SEG/FJG/JSG/FK/TON 1fev2011