PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Empresários cabo-verdianos ausentes de visita de primeiro-ministro à Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) - O presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento de Cabo Verde (CCISS), Jorge Spencer Lima, responsabilizou, terça-feira, o Governo de Cabo Verde pela ausência de empresários na visita oficial do primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, desde a noite desta quarta-feira à Guiné-Bissau.
Jorge Spencer Lima, citado pela Rádio de Cabo Verde, disse que o convite para a classe empresarial acompanhar José Maria Neves chegou "tarde de mais" e os empresários já não encontraram lugares vagos na companhia aérea cabo-verdiana, a TACV.
"Infelizmente, desde o momento em que fomos comunicados oficialmente da missão, contactamos a TACV para as reservas e fomos informados da indisponibilidade de lugares, uma vez que o Gabinete do chefe do Governo bloqueou 35 lugares para os membros da comitiva e o avião-ATR só dispõe de 62 lugares", lê-se numa nota da CCISS enviada aos seus associados.
Segundo Jorge Spencer Lima, os políticos cabo-verdianos fazem "discursos inflamados", mas
na hora de atuarem esquecem-se dos empresários que agora se rebelaram por falta de tratamento digno e já não querem efetuar a viagem à Guiné-Bissau.
Esta quarta-feira, o primeiro-ministro cabo-verdiano garantiu na cidade da Praia que o Governo do país fez "absolutamente tudo" para que os empresários pudessem acompanhá-lo durante a visita oficial de quatro dias que inicia hoje à noite à Guiné-Bissau.
Em declarações aos jornalistas, à margem do Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), que decorre até sexta-feira na cidade da Praia, José Maria Neves recordou que os empresários foram convidados desde o primeiro momento e que a visita deveria ser realizada em junho, mas não se realizou por razões de agenda do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira.
"Desde que conseguimos fixar a nova data os empresários foram avisados e fizemos todos os esforços para que pudessem viajar. Acho que fizeram as reservas tardiamente e não conseguiram lugares nos voos da TACV", salientou o chefe do Governo, indicando que ainda se tentou que a TACV pusesse um Boeing à disposição, mas já não havia disponibilidade.
"Tentamos a Air Maroc, mas também os custos eram elevadíssimos para os empresários, tentamos a Air Senegal, não foi possível. Nós fizemos absolutamente tudo e neste momento o que nós queremos é o desenvolvimento e internacionalização das empresas", argumentou.
A visita do chefe do executivo cabo-verdiano, que esteve prevista para 02 a 07 deste mês de julho, bem como as componentes institucional, económico-empresarial e cultural, tem como propósito contribuir para um "novo patamar" nas relações bilaterais.
José Maria Neves disse que vai a Bissau com "expetativa elevada" e que um dos pontos será agradecer ao povo daquele país pelo seu "extraordinário contributo" pela independência de Cabo Verde há 40 anos.
"Será uma visita com vertente governamental e cultural e iremos trabalhar para reforçar as relações de cooperação, desde logo no domínio da governação eletrónica, turismo, reforma do estado, agricultura, pecuária, comercio e industria e também criaremos as pontes para reforçar as relações económicas e empresariais entre os dois países", indicou, dizendo que serão assinados vários acordos, sobretudo para viabilizar a cooperação económica e empresarial.
-0- PANA CS/TON 15julho2015
Jorge Spencer Lima, citado pela Rádio de Cabo Verde, disse que o convite para a classe empresarial acompanhar José Maria Neves chegou "tarde de mais" e os empresários já não encontraram lugares vagos na companhia aérea cabo-verdiana, a TACV.
"Infelizmente, desde o momento em que fomos comunicados oficialmente da missão, contactamos a TACV para as reservas e fomos informados da indisponibilidade de lugares, uma vez que o Gabinete do chefe do Governo bloqueou 35 lugares para os membros da comitiva e o avião-ATR só dispõe de 62 lugares", lê-se numa nota da CCISS enviada aos seus associados.
Segundo Jorge Spencer Lima, os políticos cabo-verdianos fazem "discursos inflamados", mas
na hora de atuarem esquecem-se dos empresários que agora se rebelaram por falta de tratamento digno e já não querem efetuar a viagem à Guiné-Bissau.
Esta quarta-feira, o primeiro-ministro cabo-verdiano garantiu na cidade da Praia que o Governo do país fez "absolutamente tudo" para que os empresários pudessem acompanhá-lo durante a visita oficial de quatro dias que inicia hoje à noite à Guiné-Bissau.
Em declarações aos jornalistas, à margem do Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), que decorre até sexta-feira na cidade da Praia, José Maria Neves recordou que os empresários foram convidados desde o primeiro momento e que a visita deveria ser realizada em junho, mas não se realizou por razões de agenda do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira.
"Desde que conseguimos fixar a nova data os empresários foram avisados e fizemos todos os esforços para que pudessem viajar. Acho que fizeram as reservas tardiamente e não conseguiram lugares nos voos da TACV", salientou o chefe do Governo, indicando que ainda se tentou que a TACV pusesse um Boeing à disposição, mas já não havia disponibilidade.
"Tentamos a Air Maroc, mas também os custos eram elevadíssimos para os empresários, tentamos a Air Senegal, não foi possível. Nós fizemos absolutamente tudo e neste momento o que nós queremos é o desenvolvimento e internacionalização das empresas", argumentou.
A visita do chefe do executivo cabo-verdiano, que esteve prevista para 02 a 07 deste mês de julho, bem como as componentes institucional, económico-empresarial e cultural, tem como propósito contribuir para um "novo patamar" nas relações bilaterais.
José Maria Neves disse que vai a Bissau com "expetativa elevada" e que um dos pontos será agradecer ao povo daquele país pelo seu "extraordinário contributo" pela independência de Cabo Verde há 40 anos.
"Será uma visita com vertente governamental e cultural e iremos trabalhar para reforçar as relações de cooperação, desde logo no domínio da governação eletrónica, turismo, reforma do estado, agricultura, pecuária, comercio e industria e também criaremos as pontes para reforçar as relações económicas e empresariais entre os dois países", indicou, dizendo que serão assinados vários acordos, sobretudo para viabilizar a cooperação económica e empresarial.
-0- PANA CS/TON 15julho2015